Capítulo 21

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Gente, me desculpem por qualquer erro ortográfico, irei corrigir depois.

~x~

O feitiço desaparece no jantar, mas ela finge que ainda é afetada até bem após a detenção, só para não precisar conversar com ninguém na sala de aula de Slughorn. Ela estava humilhada, e Hope Mikaelson nunca ousaria mostrá-lo, mas realmente sentia vontade de se encolher e se entregar à lula gigante no Grande Lago.

Ela ainda não conseguia esquecer a maneira como os alunos sussurravam escandalosamente em sua direção durante o almoço e o jantar. A mesa da Grifinória não parava de rir, é claro, e a cada dois minutos Hope pegava Josette sussurrando algo para Jade enquanto olhava para Hope.

Hope sabia que estava falando sobre a sangue puro - sabia que todo mundo estava falando sobre o modo como ela pedira a um professor e a uma estudante nascida trouxa que dormisse com ela com menos de dois minutos de diferença.

"Talvez outra hora."

Era como se a nascida trouxa soubesse exatamente o que dizer para irritar Hope, e ela a entregou de maneira tão fria e sem esforço - quase como se tivesse preparado as palavras de antemão - como se Hope não significasse nada. Cavou sob a pele do sangue puro, incessantemente, como um inseto que ela não conseguia rastrear.

Falando em rastros, ela executaria um feitiço de rastreamento o mais rápido possível para ver quem a havia estremecido.

Hope corre para seu quarto após a detenção, e seus amigos a seguem até lá para realizar o feitiço. Eles se reúnem em torno de sua cama e ela se senta de pernas cruzadas no meio dela. Hope então transfigura a ponta da varinha até a ponta afiada de uma faca e corta a mão, observando o sangue escorrer suavemente. Dói apenas o suficiente para estremecer, mas ela não o faz, e Rose murmura o encantamento enquanto Penelope e Maya observam.

A maioria dos feitiços de rastreamento exige magia de sangue, ou pelo menos os simples, por isso não surpreende ninguém que Hope tenha cortado a própria mão para executá-lo. Eles esperam com antecipação nervosa enquanto duas palavras se formam fracamente no ar –

Elizabeth Saltzman

- Aquela cadela. - amaldiçoa Hope, murmurando um feitiço de cura para fechar o ferimento em sua mão. Ela tenta parecer zangada, mas se sente magoada. Josette sabia?

- Provavelmente não é pessoal. - diz Rose, dando um tapinha no ombro dela quando sai da cama de Maya. - Você sabe como essas guerras de brincadeiras acontecem, elas sempre acabam indo atrás de você.

Era verdade. Hope sempre fora a figura de proa da Sonserina, e isso a tornara alvo nos últimos anos. Isso também a deixara mais esperta, mas ela baixara a guarda nos últimos dias, apenas o suficiente para que Elizabeth pudesse empurrá-la sem que Hope percebesse. E Hope não pôde deixar de pensar que o motivo era por causa da maneira como ela tratara Josette.

- Isto é.

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No dia seguinte, Hope se encontra na biblioteca, escondida atrás de uma estante de livros durante o período do almoço. Ela já estava lá há cerca de meia hora, vendo Elizabeth Saltzman trabalhar em uma extensa tarefa de casa, seu livro aberto e cercado por materiais escolares.

A garota da Grifinória havia preenchido quase quatro pedaços de papel vegetal com palavras, e Hope acha que talvez esteja trabalhando em um ensaio. Isso só faria a proeza que Hope puxasse muito mais doce.

Ela espera que a garota conclua seu trabalho antes de fazer qualquer coisa. E, cerca de dez minutos depois, Elizabeth se levanta como se quisesse fazer as malas. Hope concentra sua varinha e aponta diretamente para a lição de casa.

Cast Yourself (you are the spell) • em portuguêsWhere stories live. Discover now