Capítulo 23

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Gente, me desculpem por qualquer erro ortográfico, irei corrigir depois.

~x~

Quinta à noite os professores de Hogwarts encontram-se reunidos na Floresta Proibida. Todos estão com suas roupas mais grossas, algumas tremendo de frio. Outros reclamam do que estão fazendo no meio da floresta, em vez de seu ponto de encontro habitual no escritório de Dumbledore.

No entanto, eles seguem o velho enquanto ele caminha calmamente pelo ambiente misterioso. Após uma curta caminhada, Dumbldore de repente para e se vira para eles.

- Eu entendo que todos vocês provavelmente estão se perguntando o que estamos fazendo aqui. - ele simpatiza, parando como se estivesse esperando por algo. Ele não ouve nada e continua. - De fato, estamos esperando o líder dos centauros. Ele deseja discutir assuntos da profecia com todos nós.

Em segundos, a equipe começa a ouvir o som áspero dos cascos contra o chão. Muitos pegam suas varinhas com medo, mas Dumbledore sinaliza para eles guardarem os gravetos mágicos.

- Ahh. Firenze! - ele cumprimenta calorosamente quando um grande centauro entra trotando, seguido por outros. O meio homem, meio cavalo recebe o diretor gentilmente em sua floresta, para a qual o velho faz um comentário sobre o clima.

- Receio que tenhamos assuntos mais importantes a discutir do que a chuva, que - confesso - não diminuiu por várias semanas. - diz Firenze solenemente. Dumbledore gesticula para ele continuar. - A floresta está estéril agora. Não conhece vida ou morte. O sol não brilha - a lua não brilha. As flores não têm beleza, o céu não tem cor.

- Espíritos e fantasmas não andam mais pelas árvores. Admito, não posso dizer com certeza se as criaturas dessa floresta ainda residem aqui. – Firenze fala de forma abrupta - Nesse caso, estão escondidos, em algum lugar que não consigo descobrir. O único sinal de qualquer atividade é uma única faísca de fogo que se encontra diretamente no meio desta terra. Às vezes... às vezes...

- Está tudo bem, Firenze. - Dumbledore diz gentilmente. - Continue se puder. Não diga nada se precisar.

Firenze assente, seu peito grande e nu se enche de uma respiração pesada.

- Às vezes vejo formas nas chamas das quais esse fogo acende. Formas, como animais mágicos. Existem dois deles - um forma um poderoso dragão, o outro, um enorme lobo. Eles são iguais em tamanho e um não transcende o outro. - Ele respira fundo outra vez, como se tentasse reunir forças para prosseguir. - À primeira vista, esses animais parecem estar brigando. O lobo morde a cauda do dragão, e o dragão lança fogo contra o lobo. No entanto, dê uma olhada mais profunda e juro que eles estão quase dançando, meu amigo!

Ele tropeça em suas palavras com uma emoção contida enquanto fala. Seu povo faz pequenos murmúrios de acordo atrás dele.

- Você pode descrever esta dança? - Dumbledore pergunta, completamente irritado. Firenze une as sobrancelhas.

- Eu não posso fazer justiça o suficiente, mas se eu tentar... - ele pensa por um longo momento. Ele sempre foi o tipo de centauro que gostava de se expressar com as palavras. - Eu diria que era como se eles estivessem se movendo em círculos. Um passo à frente, dois passos para trás, nem mais nada, nem menos.

Dumbledore olha para longe enquanto o centauro conclui. - Muito obrigado, Firenze. Vou manter nossa conversa em mente e retornarei a você o mais breve possível com uma solução, se alguma vez vier a mim.

Firenze também o agradece antes de galopar para longe com seus companheiros. Dumbledore se vira para sua equipe mais uma vez. Ele encontra metade deles atordoado, seus pensamentos ainda atormentados pelas palavras do centauro.

Cast Yourself (you are the spell) • em portuguêsWhere stories live. Discover now