Capítulo 4

776 106 11
                                    

Gente, me desculpem por qualquer erro ortográfico, irei corrigir depois

~x~

- Está tudo bem, Miss Saltzman. - diz Slughorn, apontando para onde Hope está sentada. Ela olha para a mesa rapidamente, com o coração caindo aos pés. - Por favor, encontre seu lugar ali ao lado da Miss Mikaelson. - diz ele, entregando a Josette um livro usado com um sorriso.

Ouvindo seu nome, Hope olha para cima, encontrando imediatamente os olhos da nascida trouxa. Ela se sente paralisada na cadeira, as mãos imóveis no colo. Josette parece... quase decepcionada.

De repente, Hope fica muito irritada consigo mesma. Josette nem se incomoda em se apresentar enquanto puxa a cadeira de baixo da mesa. O barulho alto na sala silenciosa. Hope também se cala.

- Tudo bem, pessoal. Como um favor para Madame Pomfrey, prepararemos Sleeping Drafts para restaurar seu suprimento. Sei que vocês aprenderam no terceiro ano, então deixarei para que vocês façam sozinhos. Os ingredientes estão na despensa e, se você precisar deles, as instruções estão nos seus livros. Você deve elaborar pelo menos um rascunho até o final da lição, por favor, use seu tempo com sabedoria.

Quando Slughorn conclui seu pequeno discurso, ele dá um passo para trás, observando a sala enquanto todos rapidamente começam a trabalhar. Ele se sente preocupado quando vê que Hope e Josette não se afastaram um centímetro de suas posições.

- Vou pegar os ingredientes. - diz Hope, bruscamente, levantando-se tão rapidamente que a mesa treme um pouco. Ela não espera Josette responder e, se responde, Hope não ouve nada.

Uma vez na despensa, ela se permite um segundo para respirar fundo. Tudo está bem. Tudo está bem. Ela volta e encontra um caldeirão escuro em cima da mesa.

- Oh. - Hope solta, completamente por acidente. Josette olha para cima, hesitando por um segundo antes de franzir as sobrancelhas.

- Algo está errado? - ela pergunta, sua voz como veludo, mas um pouco hesitante, um pouco hostil.

- Por um lado, há uma lata de lixo em nossa mesa. - Hope deixa escapar antes que ela possa se conter. Josette ergue os olhos bruscamente, olhando fixamente para o caldeirão ao qual Hope se refere.

- A lista de equipamentos sugeriu que um caldeirão de estanho seria suficiente. - afirma Josette, claramente ofendida ao abrir um pote de raminhos de lavanda.

- Certo. - Hope assente. O caldeirão de ouro maciço em sua mochila magicamente expansível parece pesado em seu desuso. Ela sabe que eles poderiam fazer a poção muito mais rapidamente, mas permanece quieta. Ela tem medo de ofender Josette mais uma vez, apesar de nunca ter tido problemas em ofender alguém antes.

O par não fala pelo resto das duas horas previstas, trabalhando harmoniosamente na poção sem palavras. Quando Hope terminar de esmagar as ervas em pasta, Josette já estará pronta para jogar Flobberworm Mucus no caldeirão. Quando Josette terminar de cortar o feijão Sopophorous necessário para o rascunho, Hope já terá começado a esquentá-lo.

Elas trabalham lado a lado sem esforço, como se tivessem trabalhado juntas por séculos. Hope tem o repentino pensamento terrível de que Josette é a melhor parceira com quem ela já trabalhou em poções. Ela faz o trabalho igualmente e nunca vacila ou para para ler as instruções pela segunda vez. 

Hope, rapidamente afasta o pensamento, lembrando que Josette é uma nascida trouxa e que isso é apenas sorte. Elas são as primeiras a terminar, Josette agitando sua varinha sobre a poção trinta minutos antes do término da aula. Ele fica roxo escuro, como deveria, e Slughorn corre para elogiá-los e fechar a garrafa cheia.

Hope revira os olhos no segundo em que ele sai, bufando um pouco quando ela percebe que Josette e ela estão sozinhas por meia hora. Eles ficam sentados sem jeito por cerca de dez minutos até Hope se levantar e sair. Ela é chamada de volta imediatamente, apenas tendo dado dois passos para fora da porta.

- Com todo o respeito, senhor, terminamos nossa poção. - ela diz a Slughorn quando ele a repreende por tentar desocupar o quarto. Ele franze a testa, olhando preocupadamente entre Josette e Hope, por algum motivo, que ela não consegue identificar.

- Hmm. - ele murmura. - Como você tem tempo extra em suas mãos, espero que vocês duas não tenham problemas em passar esta carta para o professor Flitwick para mim.

Hope suspira profundamente, seus olhos se fechando em breve. Ela se arrepende instantaneamente de tentar sair mais cedo. Ela pode ver Penelope rindo no fundo da sala.

- Claro que não, senhor. - diz ela, e no canto do olho ela vê Josette juntando suas coisas e encolhendo o caldeirão na bolsa.

Se foi estranho na aula de poções, é ainda mais complicado nos corredores. Hope tem certeza de que Josette está furiosa por dentro do que Hope as meteu.

- Você sabe, eu estava perfeitamente bem sentado e sem fazer nada. - Josette quebra o silêncio quando elas alcançam o nível do solo e estão fora das masmorras. Hope sente a raiva despencar ainda mais sua atitude.

- Oh, perdoe-me por não ter a personalidade de uma batata. - ela morde os dentes cerrados.

- Não. - Josette ri, um som cruel saindo dos lábios macios. - Em vez disso, você é uma puro-sangue privilegiada que acredita que tem direito a tudo o que deseja.

O coração de Hope para completamente. Ela congela em seu lugar, e Josette caminha quatro passos antes de perceber e fazer uma pausa também.

- E quem é você para pensar que tem direito a uma opinião sobre mim? - Ela dá um passo à frente, se perguntando por que se incomodou tanto em pensar em Josette.

- Estou aqui apenas um dia e meio, mas ouvi tudo sobre você ...- ela interrompe. - Hope Mikaelson. - Josette diz que o nome de Hope é uma piada, e isso coça entre as camadas de sua pele. Ela acha que não pode produzir um som.

- Você acha que as pessoas me odeiam pelo meu sangue? - Josette pergunta, dando um passo à frente. - Eles te odeiam ainda mais pela seu.

Hope tem apenas um segundo para pensar que esta é uma garota muito diferente daquela que viu na noite passada. Esquecendo o envelope de Slughorn na mão, ela aperta os punhos ao lado do corpo, tentando encontrar algo para dizer que não a faça parecer uma idiota ou um idiota. Você é melhor que ela, ela tenta dizer a si mesma. Suba acima dela.

- Você não sabe do que está falando. - diz ela, em vez de tudo o que quer, pontuando-o com um dos olhares mais venenosos que já deu. Josette pisca duas vezes, talvez como se tivesse se esquecido.

- Talvez. - diz ela com curiosidade, e Hope quer desesperadamente perguntar o que ela está pensando. - Agora, com licença, o professor Flitwick está esperando.

Ela pega o envelope da mão agora fechada de Hope antes que Hope possa piscar, fazendo um movimento para passar por ela. Hope não se mexe, permanecendo em sua posição enquanto os olhos de Josette se estreitam. Seus ombros roçam quando a nascida trouxa finalmente faz passar por ela, a queimadura do toque momentâneo persistindo momentos depois que ela se afasta.

Hope nem tenta dizer a ela que ela está indo na direção errada. Ela se pergunta se Josette sabe quem é o professor Flitwick.

Cast Yourself (you are the spell) • em portuguêsNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ