Sem revisão...
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- Marcos, vai nos contar o motivo de estar tão feliz? - Marcela perguntou.
Lucas dirigia, os levando até o futuro apartamento ainda vazio, da família do Obi.
- Ainda não. Mas oh, estou feliz. Vamos dar um jantar assim que o pessoal voltar de Fortaleza. - Ele falou e sorriu, um sorriso de " nem acredito".
- Tem relação com o quê... Não faça isso com sua irmã. - Ela estirou o braço e deu dois tapinhas no braço dele. Depois disse - Samy... quer tentar?
Ela não ouviu...
Marcela chamou novamente - Samy? Meu anjo... - A tocou.
Ela estava distraída olhando a rua pelo vidro da janela. - Meu bem, posso perguntar uma coisa?
- Pode.
- O que Rodrigo começou a falar mais cedo, sem querer e você o cortou... Marília aprontou não Foi?
"Marília? Olha que Grande passo, minha menina." - Marcus observou.
E Marcela também notou. Com isso, constatou que realmente Samy estava preparada. - Foi.
Samy tocou a mão da sogra, e disse - Amoreco, pode me contar qualquer coisa, isso só vai fazer fortalecer mais ainda. Eu acordei, então... Acho que nada que vier por aí, me deixa mais triste do que já me fez um dia. Agora conta.
- Certo. - Disse depois de uns segundos refletindo. - Estou eu, descendo as escadas, lindamente rainha... quando vi a criatura sentada na mesa -de olho duro - como diz a Madá, pra cima do Mark, que estava na cozinha com ela. Ainda escutei Marilia dizer " Esse aí é gostosão".
Samy abriu mais os olhos " misericordia"
E Marcela continuou - Eu parei, algo me disse pra parar e esperar. E ela disse " Nem combina com Marcela" .
- E que aconteceu?
- O quê não aconteceu.. Ela ainda está com os cabelos dela na cabeça, graças ao Daniel. Ele saiu da cozinha bem na hora que eu já ia em cima dela.
Samy pôs a mão na boca, pra segurar o riso. Que não deixou de ser de nervoso, um pouquinho. - "Que engraçado, não consegui sentir pena... Será que é esquisito isso. Tudo bem que anteontem eu estava cheia de gás pra vingança... Mas realmente, hoje, mais calma, não sinto nada. "
E Marcela completou- Eu tinha até tirado os sapatos, enquanto esperava, aí quando ouvi e pensei " Então ela sabe que é meu namorado, e ainda continua de olho? " Quando minha mão estava quase alcançando, Daniel me segurou.
Madá certamente avisou a Marília " Ele é namorado da senhora Marcela, portanto nem dê 'bom dia'".
- Que coisa feia minha irmã.. - Marcus brincou.
( antes)
Ele escutou a confusão quando saía do quarto, desceu rápido. Rodrigo segurava a Marília, e Mark e Daniel tentavam acalmar Marcela.
Por um momento rápido, ele se lembrou da Marcela brava de tanto tempo atrás, que aparecia quando - quando era necessário, ou ela achava que era.
Marília a chamava de louca, dizia que não tinha feito coisa alguma. Marcela diria que a queria fora da casa dela, e Marcus tentava acalmar dizendo que quando voltassem a noite, resolveriam isso.
(No carro)
Marcela disse pro irmão - Você fica quieto, eu já me zanguei com você, não quero mais aquele povo lá em casa.
- Paciência... - E olhou pra direção de uma moça que estava prestes a atravessar a faixa de pedestre. Sussurrou - Que mulher bonita... - Talvez quisesse mudar o foco do assunto.
- Perdi a paciência. Não quero mais aquele povo lá.- Falava com a calma da "Marcela realeza"- Você me entende não é amor? - Falou com Samy.
-Perfeitamente, ontem até falei com o Marcus, que não ligava pra momento de revanche, eu queria elas longe de vocês...
Lívia ficava quieta, olhando a janela, sem entender nada.
Marcus quem interveio no assunto das duas... - Estão assustando a moça, apesar de ser um pouco engraçado e ao mesmo tempo triste.
Lívia fez uma expressão do tipo " Não liga não, estou bem. " E na verdade pensava " Eu estou ótima, vou trabalhar, ajudar meu marido com as contas, e me cuidar mais... O coitado faz o que pode, mas não dá conta de tudo sozinho " .
Tinha dois pequenos.
E ele falou - Ela vai fazer a orgulhosa. Aposto que a noite, ela só estar a esperando a nossa chegada pra dizer que irá a outro lugar.
- E deixar a queridinha sozinha? - Marcela soltou rápido, mas Samy estava mesmo numa boa.
E a nora lhe disse - Mas talvez Marcus tenha razão, ela fará isso, pra ver se alguém diz que você exagerou meu bem. Mas você estava certíssima. Pois nesse caso, ela sabia.
- Ok, mudemos de assunto, minhas queridas. - Marcus as interrompeu, com jeitinho. - Estamos precisando de evento, não gosto desse clima que está rondando... Está decidido. Falarei com Livy, quero isso no dia, ou no outro da volta deles. Livy ta precisando de assistente, a coitada esta trabalhando mais do que em Londres. Se bem que ela comandava muita coisa de la. Enfim, meu sobrinho está precisando de uma festa em família pra animar, e sei que a nossa moça aqui já o anima. Todos nós estamos precisando um clima mais ameno.
Samy sorriu. "Ahhh Marcus..." E depois perguntou a sogra. - Por que não foi com eles? Pra festa de reinauguração.
- Não queria que ficasse tão só. Mas não se sinta culpada, já fui a muitas inaugurações, o momento agora é mais importante.
Quando Samy ouviu isso, encostou a cabeça no ombro dela, e fez carinho no braço.
- Sim, mas o que foi a ligação? - Marcela voltou a atenção pro irmao. - As duas.
- É o Obi, eles já podem vir. Mandarei buscá -los depois de amanhã. - Disse calmo, porém feliz. - Sua chata, não me deixa guardar um segredo. - " E não me pergunte mais nada..."
- Sério? - As duas falaram.
E Samy completou com - Ia guardar um segredo desses? Precisamos organizar o apartamento rápido. Teremos trabalho viu, Lívia.
- Isso é bom. - A mulher respondeu.
- Não se preocupe, esse acertaremos fora o combinado. - Marcela explicou a moça- Ja que fomos pega de surpresa. - A última, o irmão entendeu que foi pra ele.
- Vai ser divertido. - Lívia disse.
- Olha Samy, o Obi e a irmã estudarão ai no próximo ano. - Apontou pro colégio na rua onde passavam - pelo tempo, agora não daria mais. Porém, Marcela consegui uma professora particular pra não ficarem sem aulas. Ano que vem farão prova, pra ver em que série poderão ficar.
- Madá conseguiu a professora. - Marcela disse.
- Verdade, mas a ideia foi sua.
- Gente, vocês são anjos. - Samy falou.
- Sim, mas e a outra ligação? Eu presto atenção em você, viu.
- Que outra? - Fingiu até o tom do " Você está é doida".
- Você recebeu uma outra ligação. E não me chame de doida.
Ele e Samy deram risada. Ele por se lembrar que ela sempre identificava quando ele queria mudar de assunto, chamando ela de "doida" sem chamar de verdade.
Samy riu por ver aquela coisa de irmãos.
Lívia deu um risinho, sabia como era essa coisa que irmãos faziam.
Chegaram no prédio, que ficava na rua da esquina com o Colégio.
O apartamento tinha 3 quartos. 2 banheiros ( um social, outro no quarto que seria da mãe) cozinha e sala do mesmo tamanho, área de serviço, até maior do que o de costume em apartamentos.
Havia também um outro cômodo, que Marcus pediu que Marcela fizesse uma pequena biblioteca. E ele também colocaria ali, um piano... Obi se interessava em aprender.
A sala era muito bem arejada.
Samy fez foto com o celular, de todos os cômodos. E já comentava sobre o que pensava... Anotava no bloco de notas do aparelho, as informações que o zelador dava sobre o lugar.
Marcus tinha enviado pra ela, depois que conversaram na noite anterior, Outras fotos da família do menino - Além das que ela já tinha visto, e mais informações sobre cada um.
Mas ela já sabia um bocado sobre eles, devido às conversas com ele e Daniel.
Obi adorava o Homem de ferro. Tinha assistido no notebook do Marcus, enquanto descansavam da labuta no hospital ( Marcus é claro, mais "morto" do que vivo, de cansaço) em sua sala ( jogado num sofá humilde, se comparado ao luxo que ele conhecia, mas ele não se importava) e o menino na esteira de palha, assistindo.
Desde então, sempre dizia que era seu filme preferido.
A irmãzinha, quase 4 anos ( não conheceu o pai, que morreu um mês antes dela nascer) gostava de borboletas.
Marcus, foi quem tentou salvar o pai deles, mas não conseguiu.
E ao dizer a noticia a eles e ver os olhos do garotinho - com então 7 anos - vermelhos por chorar, enquanto dizia - Mas vamos salvar os outros pais.
Aquilo o fez se emocionar, seus olhos encheram d'água. E se lembrou dos sobrinhos...
Foi chamado de volta de suas lembrancas, pelo choro e grito da mae do Obi, e da irma e cunhado do pai. Ver a mãe dele gritando palavras em um dialeto antigo, ajoelhada, sofrendo... Marcus jurou que cuidaria deles.
Quando a equipe de Marcus chegou, foi a família de Obi, os primeiros a recebe-los. E o garoto já contava muitas histórias.
E estava tão contente por fazer aquilo.
Ele foi pro escritório, dizendo que confiava no bom gosto das duas.
Elas ficaram a acertando as coisas com a Lívia, que começaria a limpar naquele mesmo dia ( pra que quando as coisas começassem a chegar, só organizasse melhor). A senhora Denver lhe deu dinheiro pra que ela comprasse uns produtos, num supermercado ali perto.
E Marcela explicou a Samy, que já tinha acertado o pagamento de Camila, a princípio por uma semana.
E Samy comentou, que caso se dessem bem, e ela ainda quisesse trabalhar com isso, a levaria com ela, pra sua próxima casa.
Marcela a olhou como quem diz " Essa menina é uma dádiva. Enquanto as outras não querem sair de lá, ou melhor... Já planejam comprar mansão, como a outra me falou na hora da discussão, ela quer comprar o dela. "
E Samy tentava distrair a mente, falando a Marcela as ideias que já tinha pra decoração.
E Lucas voltou, pra então levá-las as lojas.
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Primeiro o grupo parou em Pernambuco.
Quando desceram do jatinho, um dos motoristas, mais um segurança, os aguardava num modelo SUV, 7 lugares.
E chegando lá, um hotel de luxo, perto da praia. Ana ficou observando o burburinho dos funcionários, pela chegada dos Denver.
" O senhor Denver, isso. Senhor Denver aquilo. "
Ana achou engraçado, de certa forma... pois, como já estava acostumada com a presença deles, não sentia mais essa diferença.
" Samy tinha de ver isso. "
Erica gravou um vídeo curtinho " Meninas... olhem quanto macho lindo aqui. " - e deu um giro. - Enviou pro grupo.
E dois funcionários foram até elas, um deles sorriu e falou - Senhoritas, nos acompanhem até um espaço mais confortável, enquanto esperam o senhor Denver.
O segundo funcionário foi até onde Alice estava, fazendo selfie mostrando que estava no luxo.
Ana tinha visto o Nik falar com um deles, na recepção, quando entraram. Certamente pra dar a ordem que agora faziam...
Naquele saguão enorme, luxuoso, do hotel pra rico ou milionários.
" Pobre aqui, só deve trabalhar mesmo. Ou então um bem ousado, juntou o ano todo pra se hospedar aqui."
Tocava Lana del Rey. Baixinho... por todo o lugar.
E elas acompanharam o funcionário, quando escutaram Alice, atrás delas falando com o outro rapaz - Eu sou noiva do Senhor Denver.
Erica e Ana viraram na mesma hora e disseram juntas. - Não é não. - E seguiram caminho comentando " Mas veja: Ousadia e verme" e a outra continuou " Mas que audácia ".
Eles a levaram até uma sala, harmonizada com cores claras e aconchegantes. Varanda com vista pro mar. Ambiente praia e cidade, numa composição que o decorador soube fazer funcionar.
Ana fez fotos e mandou pra Samy, Você iria adorar!
E um terceiro funcionário chegou com um carrinho de comida.
Doces finos, pães e outras delicinhas.
E perguntou se gostariam de beber algo.
Ana e Erica disseram que se viraram, não precisavam ficar. Alice também disse que estava tudo bem.
O que foi uma surpresa pra elas.
Mas Erica disse a Ana - Mas no outro, vamos tirar onda tá. - E riu.
Ana entendeu a brincadeira... E concordou. Estava adorando ser paparicada, saber como era essa vida.
Mas claro que era só uma curiosidade, e não seu motivo de viver.
E Samy mandava fotos pra Erica, Ana e Blonde, dos móveis interessantes que via na loja, e também dos que estava escolhendo com Marcela, pra casa do Obi.
Alice levantou da poltrona, falou algo sobre " ver gente" e saiu da sala.
As integrantes do grupo respondiam as mensagens. Mandavam ideais de coisas pra que as duas fizessem com Alice.
Enquanto isso, Nik verificava a planta do hotel, com o Gerente, o engenheiro, o empreiteiro ( Que pertencia a empresa ligada aos tios de Lalo e Luna).
Quase duas horas depois de toda a conversa e riscos a lápis ( Que por vezes parecia que se tornaria discussao) Ficou acertado o que fazer e Luna assinou a autorização da verba, mesmo achando que não deveria ser tanto, e quase gerando briga com o engenheiro.
O empreiteiro algumas vezes teve a certeza de que estava ali só pra figuração ou pra dizer, " Sim senhor".
Mas enfim, tudo resolvido.
Nik e Tyler também assinaram logo depois.
- Hoje eu preciso beber. - Nik disse quando chegaram no corredor.
O engenheiro tinha "tirado ele do sério".
Luna concordou. - Com o de Fortaleza não é assim, eu lembro.
- Esse aqui é insuportavel, ate parece aquele da Russia. Mas ele não vai ficar aqui não. Parece até que ainda está na faculdade, fazendo rixa entre as duas áreas.
Tyler emendou. - Que cara chato. Acho que ele só não vai com a sua cara mesmo, toda ordem sua, ele tentava ver defeito. Ousadia que só vendo...
- Sorte que eu não tenho tempo pra chamar outro, ou ele estaria fora. Se ainda houvesse razão no que fala, mas não, só quer contestar. Deixei ele em outros projetos, pra depois não falarem " Ah, O Nik só tá sendo o arquiteto arrogante" Mas vocês viram, não dá mais não.
E Tyler - Mas não se preocupe, o contrato dele vai acabar nesse projeto.
E Luna emendou - E o pior que o desgraçado, só de ter trabalhado com você, vai se dar bem em outro lugar. E achou que falaria comigo, e por eu ser mulher não iria responder? Quer saber? Dessa vez foi meio estranho, é bom que você venha dar uma olhada nas obras também. - " Isso Luna, faz a preocupada ".
Nik falou - Toda vez, até por videoconferência ele sempre quer bater testa. Hoje tem bar, a noite.
Um grupo de funcionarios passou por eles, e alguns homens olharam pra Luna como se vissem a deusa. Mas ela se fez de indiferente, carregando as pastas com alguns documentos. - Ainda bem que terei ajudantes em Fortaleza.
- Hoje vamos beber, sim. - Tyler Disse e depois de uns segundos, riu.
- Posso saber qual a graça? - Nik disse enquanto esperavam na entrada do corredor, o Gerente sair da sala onde estavam, no final do corredor - provavelmente estava dando um " aviso de amigo" no cara.
E Tyler, ainda rindo disse - Teve um momento na hora do desentendimento, que eu achei que você ia dizer pro cara " Desgraça... deixa a porra da ponte aqui, mísera" .
- Eu também achei que você ia fazer isso. - Luna riu, mas não demorou muito, recompôs a pose de " Olha Nik, estou me comportando, estou lembrando de te respeitar e ficar seria tambem".
- Faltou pouco. - Nik admitiu e começou a rir.
Luna o vendo defender a ideia da obra daquele jeito lá na sala, a fez sonhar acordada como já fez em vários momentos. Mas estava se controlando pra não fazer olhar de apaixonada, como sempre.
E o Gerente saiu da sala, veio na direção deles, com os braços abertos, como quem queria jogar água na situação. Sorrindo, se aproximou - Então... Pra minha sala?
- Agora é com vocês. - Nik disse - Me deixem respirar.
- Senhor Denver - O gerente falou - Já adverti o rapaz lá dentro, parece que não sabe com quem fala.
- Pois é ... - Luna disse com um risinho de deboche.
- A questão não é essa, quer dizer não é só essa... Mas é que ele não tem traquejo com as pessoas, mesmo sendo bom como profissional. Apesar de que briga e nem é pelo certo... Ou põe ele em sessões com psicólogo que vocês terão, ou ele não ficará com o contrato que tem conosco.
- Ainda está sendo generoso, senhor Denver. - O gerente lhe disse.
- Pois lhe dê esse recado. E agora vou respirar liberdade se possível.
- Se quiser, pode ir com ele. - Luna disse ao Tyler. - Depois mando pra você.
- Se formos os dois ver os números, nem precisa ter o trabalho de mandar pro meu escritório depois - " Quero ver saindo direto da fonte. "
- Não entendi... - Ela era desafiadora com os outros, a única secessão era o primo. - Nikolai...
- O Tyler irá com você, te ajudar pra acabe mais rápido e possa espalhar sua beleza por aí, Barbie.
O sorriso apareceu, mesmo se ela não quisesse mostrar... " Barbie... ele voltou a me chamar de Barbie".
E eles pensavam " funcionou ".
- Depois a gente se vê. - Nik disse a eles. " Vai lá amigão. "
E quando se virou, pensando " preciso falar com a Samy" ele nem acreditou no que pensou que viu.
Até estreitou o olhar, como as pessoas quando pensam que vão enxergar melhor.
Alice estava falando com uma repórter e um fotógrafo.
Ele chegou perto, dando um sorriso pra disfarçar- Com licença. Pare as fotos agora. - E puxou de leve a Alice. - O quê está fazendo? - disse entre os dentes.
- Só falei que...
A reporter tambem acompanhou os passos deles-Senhor Denver, com licença, Já tem uma data pra o casamento.
- Não tenho nada a declarar, não sei do que está falando. - E continuou andando, segurando o braço de Alice.
E um segurança chegou perto da repórter, a impedindo de continuar seguindo-os. E tomou a câmera do repórter.
Ele explicou que apagará as fotos da moça e depois devolveria.
Livy já tinha passado o recado pra administração do hotel.
Alguns hóspedes passaram por eles, e um senhor cumprimentou Nik. Outros acenavam.
E ele entrou no elevador com ela - Alice, Eu te proibo de dar qualquer declaração a imprensa. Pra isso, temos a Ana, Daniel, e até a Livy. - " Até minha mãe faz isso ".
- Mas nós vamos ter um filho. Uma hora você vai ter de contar as pessoas, e se separar de vez da Samantha.
- Não fala dela! - Ele falou alto, se aproximando dela, o que a fez se encostar no espelho, quando recuou. - Cala a boca, eu não quero fazer uma besteira com você.
Ela tinha recuado, mas resolveu não baixar a cabeça. Também estava com raiva pelos dois terem se visto. - Tá pensando que eu não sei... Eu sei que vocês se viram.
- Como assim? Está me vigiando?
- Não, mas parece que tem alguém que gosta de mim por aí. Um amigo enviou, ele sabe que eu e você teremos um filho. Mas não interessa, o que quero que saiba é que não sou boba. Ela mostrou a foto, no celular dela. - Você tem de me respeitar.
- Está fazendo isso por dinheiro não é? Eu duvido que alguns dos sorrisos que já vi seu, eram tão mentira assim. - " sei que são, mas só quero te dar peso ". - Você seria tão melhor se não ouvisse a sua tia. Devia ter aprendido mais com sua prima.
Ela foi pra cima dele. Tentava bater com os punhos fechados, no peito dele.
Ele segurou os braços dela -Você é louca? - a sacudiu enquanto falava. - Para de querer ocupar o lugar dela. - "Calma Nik não estraga as coisas... " - Quer saber? Não é você que está aqui? Por que não se acalma, já que quer tanto ocupar o lugar dela, comece a agir um pouco como ela. Não é do jeito da sua tia que voce me conquistaria.
A porta do elevador abriu e eles saíram.
- Espero que um dia você não tenha perdido nenhum amor verdadeiro por causa desse jeito que lhe foi ensinado. Espero que essa oportunidade de amar ainda lhe venha. - Ele não sabe o motivo de ter falado isso, mas falou.
Alice começou a chorar. O que ele falou, foi quase o que Tommy havia lhe dito, quando a tia lhe convenceu a nunca mais ve-lo. Escutou vozes em sua cabeça: uma dizia que só amor não importava ( com a voz da tia) e a outra, dizia que deveria largar tudo e ver o Tommy, porque o que Nik disse tinha mexido com ela.
Nik soltou a respiração devagar, querendo paciência. Só por causa da criança, mesmo não sendo dele. Não queria ve-la passar mal e acontecer algo. - " Vou mandar procurar quem é o pai dessa criança. Já devia ter feito isso logo que confirmei o resultado com o tio".
Já tinha gritado, sacudido ela... "Calma homem, por hora já basta. "
Ela se encostou nele, chorando.
Ele ficou em silêncio. Se separou dela, abriu a porta da sala onde as meninas estavam... Pegou duas garrafas de água no refrigerador, deu uma a ela e abriu a outra pra si.
Ana perguntou o que houve a ele, enquanto olhava pra Alice como quem diz " oxe, teve o quê? ".
Ele balancou a cabeca - Não se estresse não. Quer conhecer o hotel?
- Quero. Eu já ia sair daqui pra dar uma olhada, com guia é melhor ainda.
- Você vem Erica? - Ele perguntou.
- Não... Agora não.. estou numa conversa aqui, interessante. - Falou ainda com a atenção no celular. Tinha recebido mensagem de um cara que não via há muito. Tempos de adolescência... e atualmente ele continuava muito bom.
- Huum... Sei, então ok. Toma conta dela.- Ele apontou pra Alice.
- Como assim? - Alice questionou, mas até que foi um pergunta curiosa e não furiosa. Ainda estava na defensiva pela reação dele antes.
E ele respondeu - Está proibida de sair desse quarto.
-Mas...
- Não quer ser tratada como a 'deusa mãe de um Denver?' Então aguenta, não quero a mãe de meu filho se expondo por aí. - " Só estou te sacaneando, jamais trataria assim a Sam. ".
Ana olhou-a como quem diz "bem feito Ôh palhaça".
E Erica falou um " Ok, Niko", mas ainda concentrada no celular e rindo.
Nik e Ana saíram da sala, e acompanhado de um segurança, começaram a andar pelo hotel.
Um funcionário chegou perto deles e perguntou se queriam algo e Nik pediu água de coco, e então seguiram o passeio.
Ele falou sobre o ocorrido no elevador, e de Alice tentando abraca-lo. - Acredita que ela conseguia sorrir como se não fosse a Alice que apontava tanto com a prima. A desgraçada sabia sorrir feito uma inocente, quer dizer, os olhos não negam, mas o sorriso disfarçava.
" Óh que vaca, tentando abracar, usando gravidez pra ganhar os outros" - Sei exatamente como é...
- Fiquei pensando, talvez essa raiva tenha sido cultivada pela tia. Pois elas eram pequenas quando começaram a morar juntas, com 3 anos, não se associa que seus pais morreram porque foram visitar sua prima.
- Sabe que pode ser uma hipótese? No fim das contas... Tudo vem por Marília. Mas, ainda tenho raiva, por todas as vezes que eu sei que Samy chorou.
- Ah, não estou a desculpando... Só tentando entender, depois da conversa que tive no jantar com elas, fiquei pensando. Mas, ainda que esse filho fosse meu, ela nunca ocuparia o lugar da Sam. Nunca.
-Vocês são um do outro.E como foi a reunião?
E Enquanto ele falava um pouco sobre o estresse que foi... Ele também lhe apresentava os espaços. Ela fazia fotos e vídeos e jogava no grupo.
O funcionário voltou, lhes entregou o coco gelado e se retirou.
Ana pensava nas voltas que o mundo dá. Ha meses atras estava no apartamento em NY, chorando por causa de pirracas do seu ex-chefe e entao, ali estava na companhia do Denver que sempre ouviu falar. E num conforto de dar inveja.
Enquanto Nik falava vom um dos funcionarios da administracao sobre fazer alguma coisa perto de uma fonte que ficava mais a frente de onde eles estavam, ela manfou fotos pra mãe e audio falando como era tudo lindo.
Nik jogou o Coco vazio na lixeira e se aproximou de Ana - Ah... Vou aproveitar pra falar com a Sam. - E pôs a mão no bolso do paletó.
- Que foi? Perdeu o celular?
-Algum problema senhor? - O segurança perguntou.
-A última vez que o peguei foi aqui na recepção... Mas sei que enfiei no bolso. Devo ter deixado na reunião quando eu tirei o paletó, ou no balcão da recepção.
Ana pensou rapido e disse. - Mas se fosse na recepção, com certeza um dos funcionários com certeza já teria devolvido o celular, pra cair nas graças do Senhor Denver. A não ser que um hóspede encontrou. "Mas também iria querer cair nas graças do Denver. Talvez não... sei lá... Pra ele é só um celular, hoje ainda vai ter outro caso não encontre. "
- Vou verificar, senhor. -E o segurança, perguntou pelo rádio, se alguém sabia informação sobre o celular.
E um colega foi passando pro outro...
E Ana - Vem cá... Alice não pegou isso enquanto te abraçou não?
- Filha de uma mãe... - Ele falou baixinho, com as mãos na cintura, como quem acaba de constatar algo. - E ela reclamou sobre eu trocar mensagens também. Será que foi ela? E eu não percebi pois ainda na estava no clima da raiva que restou da reunião, tanto que descontei nela.
- Mas ela mereceu. E outra, não se preocupe pois você nem do tipo que fica descontando ódio, ela pediu por isso, ficou te provocando. Vamos lá saber disso... - " Fogo no parquinho! " - Riso mental.
- Fico te devendo um passeio melhor.
- Não se preocupa não. - " Põe fogo no parquinho e tá tudo certo".
- Senhor Denver - O segurança - Ninguém sabe sobre o aparelho. E nas câmeras, foi verificado que o senhor o pôs no bolso do paletó.
- Pode deixar. Obrigado pela ajuda, acho que sei o que houve com ele.
E voltaram pra sala.
Tyler e Luna, já estavam la esperando eles voltarem.
Nik entrou, sério, pegou no braço de Alice e a levou pra fora, pro corredor.
-Ai, você está me machucando... - Ela protestava, até que ele parou de andar.
- Alice, Vou perguntar uma só vez.
-Perguntar o quê? - Ela tocou no braço, onde ele tinha agarrado pra puxar ela.
- Meu celular sumiu... Você o pegou?
" Quê? " - Não. Não peguei. - Ela arregalou os olhos, espantada o mais que pôde.
" olha a cara de quem foi descoberta..." - Nik pensava. - Ficou com raiva por eu trocar mensagens com a Samy, e então aproveitou o abraço das lágrimas de crocodilo pra pegar não foi?
Ela comecou a apelar. - Eu não peguei. Nikolai eu não peguei, acredita em mim. -
- Difícil, seu histórico é horrível. - " Ela não vai assumir. " - Quer saber... Não vou estragar o resto do dia discutindo com você, saiba que posso conseguir outro 100 celulares se preciso for. - " Engraçado... Não vai chorar não? "
- Não fui eu. - Ela disse seria. - Mas se você não acredita, não vou ficar insistindo. - Fechou a cara e saiu de perto, voltando pra sala onde os outros estavam.
Ele entrou atras dela e falou a todos - Parece que meu celular sumiu e ninguém - olhou pra Alice quando disse o "ninguém " - Consegue encontrar.
- Sério isso, Alice? - Ana disse, fingindo que nem sabia. Enquanto Nik pedia a ela que avisasse a Samantha.
- Não fale o que não sabe. - Alice respondeu Ana e depois pensou em ficar em silêncio.
E Tyler disse - Ou foi ela, ou você esqueceu na recepção, ou foi o seu amiguinho aqui no hotel. - Mas ele fez o gestual " foi ela sim, so pode".
E Nik pensou na hipotese de Tyler " Será que foi ele? Não... foi essa falsa, mentirosa. Com o histórico que tem, ainda quer disfarçar. E veio com toda aquela conversa no elevador, que era pra respeitar, e sabia do encontro e mensagens... Foi ela. Te deixo nas mãos das meninas. "
Ele pediu o celular de Erica e ligou pra Livy, enquanto Ana avisava a Samy que ele estava sem celular.
Luna olhava pra Alice, pensando " Amadora... " Balançando a cabeça em negativa. - Deve ter sido ela mesmo, lá no avião, quando ele cochilou". - sussurrou pro Tyler. E ele disse que Nik usou o celular na recepção, então não foi nesse momento.
O celular dele tocou, era o pai retornando a chamada que ele fez anteriormente. - Me dê licença. - E foi pro corredor, ligou pro pai e falaram sobre as pesquisas que estavam fazendo. - Chegou a hora de atualizar ele... Juntos descobriremos mais.
- Faremos isso. - Cesar respondeu.
E o grupp voltou pro jatinho, foram pra Fortaleza. Dessa vez, um resort.
A parceria com os Denver, transformou uma pousada, num Resort de luxo - Também perto da praia.
Assim como em Pernambuco, lá aconteceu o burburinho em relação a chegada deles.
E até Luna era paparicada.
Ate o dia da reinauguracao, só funcionários circulavam pelo lugar.
Livy foi ao encontro deles -Meninas, tem uma equipe esperando vocês na sala de reunião. Eles trouxeram equipamentos, mas o que precisarem a mais, podem falar com Marcel. - E pediu a um dos funcionários que a acompanhava pra levá-las. E o outro levou a mala delas e guiou Alice até seu quarto.
E Livy começou sua jornada de informações e acessoria ao Nik.
Alice tinha ficado quieta durante todo o trajeto. Ana deu jeito e fez uma foto, mandando pro grupo com a legenda " Abateram a cobra, pena que é temporariamente". E explicou a situação.
A noite, Nik as chamou pra jantar, mas o de Alice, pediu que entregassem no quarto dela e deixou seguranças na porta, com a mesma desculpa que deu mais cedo.
Luna se juntou a eles, elegante como sempre.
Livy entregou a ele um celular novo, todo configurado. E durante o jantar ele ficou trocando mensagens com a Samy, contando sobre o dia e ela sobre a arrumação.
Ana trocou mensagens com Lalo, antes do jantar chegar. Livy tinha solicitado que um dos Chefs preparasse o jantar, a pedido de Nik. Ela tambem ja tinha escolhido o cardápio e todos aprovaram. Estavam em dos 3 restaurantes/ bares do resort.
Ana tambem respondia as conversas no grupo, ao mesmo tempo que rolava conversa na mesa. Tyler pediu outra garrafa de vinho...
Madá dava ideias de por laxante na comida de Alice pra ela não participar da festa. Ana e Erica riam ao mesmo tempo.
Nik olhava e pensava " essas duas estão aprontando".
E ele informou a Samy, que não voltariam em dois dias, talvez só voltassem pra festa do Rodrigo. Algumas coisas precisavam de revisão.
" Mais dias sem vocês aqui. " - Ela pensava ao ler e respirou fundo.
Depois do jantar, Tyler, Ana, Erica foram pra um dos bares com a Livy, que sabia que o barman estaria testando drinks com alguns funcionários.
**
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No outro dia bem cedo, Camila chegou no apartamento e quando Samy saiu do quarto, já estava a mesa do café posta.
- Bom dia Camila, e abrigada está uma graça e parece estar tudo gostoso... Mas é que... Eu tô sem fome. Você já tomou café? Pode comer.
- Ainda não tomei, cuidei logo das coisas...
- Então, aproveita e come.
- Não vai comer, mesmo? - A moça falou um pouco preocupada. - Desculpa dizer, mas parece um pouco triste.
- Pareço? Então vamos tratar de mudar isso... - Ela fez esforço pra rir. Pegou um morango, disse tchau e saiu.
- Bom dia Victor.
- Bom dia senhorita.
"Estava tão cansada que apaguei depois da conversa com Nik. " - Pensou sobre a noite.
Assim que levantou da cama, ela tomou um banho gelado. Tinha sonhado com o namorado, as coisas que ele disse " no ouvido" dela, sobre o que estava com saudades de fazer, a deixou com vontade de que ele estivesse ali.
E acordou sem fome, um pouco triste por saber que não veria Nik tão breve assim. Mas, se esforcou pra por um sorriso, organizar ambientes com a sogra e o pensamento positivo pra ficar tudo mais lindo ainda ( Ela tinha feito Marcela prometer no dia anterior que tomaria café com o Mark naquele manhã e assim a encontraria no apartamento ).
Lívia já estava lá, quando ela chegou. E então organizaram alguns móveis que já tinham sidos entregues logo depois da compra.
Os outros chegaram naquela tarde, como geladeira, fogão, cama do quarto da mãe. As camas dos filhos chegariam no terceiro dia bem cedo, pois eram personalizadas.
A tarde, ela e Marcela sairam pra comprar quadros, cortinas, artigos de cozinha e objetos de decoracão, cama, mesa e banho. Só precisaram passar em duas lojas.
Claro que Marcela poderia ter contratado alguém pra fazer, uma equipe... Mas sabia o quanto aquela distração era importante pra Samy.
Samy se lembrou de quando fez compras com Madá.
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Nik fez uma reunião no fim da tarde, com os funcionários que estavam ali, pra agradecer a todo o esforço e trabalho que vinham fazendo. E disse que um dia antes da inauguração ( Que ele estava fazendo o possível pra que fosse em menos de três dias como o previsto. O não previsto, era ele precisar ficar, por causa desses pequenos reparos que precisavam de supervisão dele).
Informou que os Chefs do resort e suas equipes, fariam um belo jantar pra todos eles.
Que ficaram surpresos com a atitude. Afinal, era uma quantidade que nenhum chefe iria querer fazer esse tipo de coisa.
Mas ele sempre aprendeu com o Pai e o tio: Colaboradores bem tratados, ganha-se de volta fidelidade, Bom serviço, ambiente agradável para os clientes. Mas tudo começa com os da casa".
Claro que nem tudo estava 100% realizado, mas os detalhes que faltavam poderiam ser vistos depois da inauguração. No mais, o lugar já estava pronto.
Já tinha todas as liberações/ licenças, que necessitavam.
Ana pensava " Olha a quantidade de gente que trabalha aqui... e falta gente que só virá nesse jantar ou na inauguração... misericórdia, que patrão que mandaria fazer um jantar pra toda essa gente? "
E todos aplaudiram o chefe.
Ana e Erica tinha trabalho o dia inteiro, com os modelos, produção de propaganda, ao menos só faltava o diretor finalizar.
No outro dia o trabalho continuaria em outras áreas.
Ela trocava mensagens com Samy, contando tudo. Inclusive que mal tinham visto a Alice, porém dariam de um jeito de atormenta-la no outro dia.
Samy também estava orgulhosa de si, o apartamento estava quase pronto. Graças ao nome Denver, sempre eram tratadas feito celebridade internacional. As coisas foram entregues perfeitamente e rápido.
Ela deixou o apartamento com um ar de " nova vida", porém com toques que eles não esqueceriam a vila onde moravam.
Só faltavam as cama, e decorar o quarto. Elas estavam trabalhando muito.
Ela chegou em casa, ligou o som e foi tomar banho.
O celular tocou, era Lorena... Precisava conversar, e então Samy prometeu que no outro dia, ao sair da casa do Obi, passaria lá.
Nik ficou até a madrugada resolvendo mais algumas coisas com o engenheiro ( dessa vez, gente boa) e os supervisores de alguns setores.
Tyler também deixou várias coisas da administração e do setor juridico organizadas, depois saiu com uma das assistentes da gerência.
Alice pediu comida no quarto, ninguém tinha visto a cara dela durante o dia, e todos pensavam que era charme dela.
E ela trocava mensagens com a madrinha ( que estava revoltada por estarem maltratando ela) e falou que ela se arrumasse e aproveitasse a festa que teriam.
Que ela fosse tomar banho de piscina.
E ela desceu pra tentar achar o Nik, e o encontrou voltando pro quarto.
Ainda com expressão quieta ela perguntou se poderia ir pra piscina na manhã seguinte, e ele ainda sério respondeu que sim, perguntou que horas ela iria, que avisasse a Livy pra ela pedir pra algum funcionário a acompanhar.
Tem de seguir o disfarce de " protegendo a mãe de um Denver " .
Luna tinha bebido por um tempo, e depois foi pro quarto. Tomou um banho, usou hidratante nas pernas, pôs seu baby doll de seda, preto, abriu o cadeado de sua mala que não foi desfeita, pegou o objeto e se sentou no meio da cama.
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No jatinho, ainda quando iam pra Pernambuco, ela escutou a conversa entre Alice e a tia no celular, enquanto a " loira azeda" havia se trancado no banheiro pra conversar. A escutou dizer a tia que pegaria o celular dele, mas depois a tia lhe falou pra ter cuidado de não ficar com o aparelho, pra não ser descoberta e então Alice disse que seria cuidadosa ". Luna na hora riu, e saiu de perto da porta.
Por isso Alice ficou espantada... Não fazia ideia do que estava acontecendo. Pensava em coincidência.
- Pena que pra mexer, só com a digital... Se o irmão idiota da Sheila estivesse aqui perto ele daria um jeito nisso... - Se deitou com os braços abertos, rindo - Amadora... A lerda nem conseguiria se defender.
Ela ativou a tela do celular, deu pra ver a foto de Nik e Samy, e notificação de mensagens e ligação dela.
Luna sentiu uma vontade imensa de jogar o celular na parede, já que não podia fazer isso com a Samy. Ela até se moveu pra atirar, mas no último momento parou e sussurrou - Calma... Calma Barbie. Continua com o plano. Essa idiota tem de sair daquela casa... Ela foi minha primeira opção porque era fácil de ser retirada. Agora vou ter de pagar pesado... Pra separar esses dois vai dar trabalho. - Pegou o celular, ligou pra uma mulher e quando ela atendeu. - Presta atenção, você vai contar aí perto de sua patroa, tudo o que vou lhe dizer.
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Amorecos, obrigada mais uma vez por acompanharem.
Espero que continuem gostando... feito com carinho.
Continuem votando, indiquem, comentem.
Até breve... Fique com Deus!
Bjim...