O Capitão 2 (Concluído)

By Nicollyluiza00

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Jade se tornou a pessoa que nunca imaginou ser. Depois de provar dos lábios do Capitão e se apaixonar loucame... More

Booktrailer
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
Cap. 04
Cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
Cap. 32 + Bônus Matheus & Brenda
Cap. 33 Bônus Brenda & Matheus
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Personagens
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58
Cap. 59
Cap. 60
Cap. 61
Cap. 62
Cap. 63
Cap. 64
Cap. 65
Cap. 66
Cap. 67
Cap. 68
Cap. 69
Cap. 70
Cap. 71
Cap. 72
Grupo de OC (O Capitão)
Cap. 73
Cap. 74
Cap. 75
Cap. 76
Cap. 77
Cap. 78
Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 90
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95 Penúltimo Capítulo
Cap. 96 Último Capítulo
Agradecimentos + Aviso
Livro Novo ❤

Cap. 10

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By Nicollyluiza00

Após escolher todos os soldados, que no total foram oito, entreguei as cópias do relatório para todos, já para eles lerem e não terem dúvidas de como os sujeitos são e o que devemos fazer basicamente. Entrei na viatura e fui dirigindo com outras quatro pessoas dentro, contando com Calleb. Eu já tinha até esquecido de como é bom dirigir. O centro era perto dali, mais ou menos uns quinze minutos sem trânsito. E não tinha.

— Depois ainda temos uma ronda, certo?

— Sim. — respondo Calleb, que estava ao meu lado.

Foi bem rápido, até. Não tinha trânsito, acabou sendo bem mais rápido do que imaginei. Estacionei a viatura próximo aos sujeitos que não se importavam se estavam ou não tão visíveis. Em pé, os três sujeitos, cada um precionava o pescoço de uma vítima e lhes apontavam uma arma na cabeça. Os reféns pareciam bem amedrontados. As outras viaturas também foram estacionadas próximas da que eu estava, então todos saíram. Todos apontavam suas armas para os bandidos, até pelo menos um deles se pronunciarem.

— Leave the guns! In floor! Now! (Deixe as armas! No chão! Agora!) — assinto para todos os policiais e deixamos as armas no chão. — I want a large sum of money to release these victims. (Quero uma grande quantia de dinheiro para liberar essas vítimas.)

— Ok, let's negociate. (Está bem, vamos negociar.) — me aproximo deles com passos lentos. — I just want to talk. (Eu só quero conversar.)

— The talk is this, I want 10,000 to free each victim. (A conversa é essa, eu quero 10.000 para libertar cada vítima.)

— You want 10,000, right? (Você quer 10 mil, certo?) — assente apertando mais o pescoço da vítima que segurava e ela geme.

— Inside the car has that and more. (Dentro do carro tem isso e muito mais.) — ele sorri. — However, you have to release the weapon. The three. (No entanto, você deve liberar a arma. Os três.)

— How do I know you're telling the truth? (Como eu sei que você está dizendo a verdade?) — fica sério outra vez.

Ando até o porta-malas do carro que eu estava, pego a maleta, fecho novamente, por último, volto para perto deles.

— Open it so I make sure you have the money. (Abra-o para garantir que você tenha o dinheiro.)

— Drop them and the guns first. (Largue-os e as armas primeiro.) — ordeno séria.

Ele olha para mim e para meus companheiros de trabalho, olha para a sua arma e seus comparsas, assente, mandando eles soltarem também. As vítimas correram para perto de nós, com um simples olhar meu eles entendem que é para dar conta delas.

— Now the money. (Agora o dinheiro.)

Coloco a maleta um pouco à minha frente e me afasto. Enquanto eles estavam distraídos abrindo a maleta ou contando quanto tinha, olhei para Calleb e um outro policial. Assinto, pegamos as armas cautelosamente no chão, miramos neles, acertamos seus pés. Eles caíram no chão com a firmeza que tinha os deixado e gritaram. Corremos até eles, os algemando. Deixamos dois num carro e o "principal" em outro, sozinho. Dinheiro falso sempre dá bom resultado.

[...]

— Parabéns, mais uma operação concluída com sucesso. — Calleb sorri. — Você está ótima e eficiente. Foi muito importante na operação de hoje, com responsabilidade e coragem.

— Nossa, obrigada, Calleb. — retribuo o sorriso. — Mas se não fosse com a ajuda de vocês eu nunca teria conseguido sozinha. — ligo o celular e vejo as horas. — Bom, já vou indo. Eu tomo um banho rápido e vocês vão para lá, ok? A casa fica na rua ******* ****** e o número é 1269.

— Tudo bem, eu também vou para casa, tomar um banho.. — sorri.

[...]

Acabei de sair do banho. Peguei minha toalha, me sequei e me enrolei na mesma até chegar ao quarto vestir a roupa que deixei em cima da cama. Visto a mesma, penteio o meu cabelo, pronto, eu acho. Já eram 20h18 Pois é, pouco, pensei que tinha se passado umas meia-hora, pensei que eu tinha demorado.

Por um momento parei para me olhar no espelho do banheiro. Fiquei ali na frente dele. Uma Jade diferente apareceu. Me olhando com ódio e desdém. Ela balançou a cabeça negativamente e começou a se pronunciar.

— Você se acha muito esperta mesmo, não é? Como pôde? Como conseguiu deixar todos morrendo de saudade, fingindo que não, só para te deixar ir?

— Eu não...

— Você não sabe o quão mal eles estão! Você não sabe o que o seu namorado teve que enfrentar quando soube da proposta. Não sabe como foi o dia dele antes de receber a notícia. Não sabe como suas irmãs ficaram devastadas quando souberam. Você não sabe! VOCÊ ESTRAGOU COM A VIDA DE TODO MUNDO!

TODO MUNDO...

TODO MUNDO...

TODO MUNDO...

— GRRRR!!!! — grito com ódio e começo a socar o espelho. No segundo soco ele quebrou e ficou em pedacinhos. Ao mesmo tempo senti uma ardência nas costas da mão. Virei a mesma e vi que sangrava um pouco mais do que o comum. Estava ardendo, mas não era o bastante. A raiva que eu estava sentindo no momento era algo inacreditável, e eu queria mais. Ela estava certa! EU NÃO SEI O QUE SE PASSOU POR LÁ! ELA ESTÁ CERTA!

Fui deslizando na parede até cair no chão chorando. Chorando como uma criança. Soluçando alto. Não me importa o que vem daqui para frente. Eu não quero e nem me preocupo em saber. Olhei para os cacos de vidro ao meu lado, peguei um. Um bem afiado. Olhei para o meu braço e sem pensar muito afundei o vidro. Respirei fundo, nessa hora minha respiração já estava acelerada. Depois de fazer um grande rasgo em meu braço, como se não fosse o bastante, tremendo, peguei o vidro da outra mão e passei a fazer um corte no outro braço. Invertendo. Eu não estava com as mesmas forças de antes, mas a vontade de acabar com tudo aquilo, aquela dor, me fazia insistir por isso. Gritei com ódio e dor, chorando. Eu tinha que terminar aquilo. Enfiei o vidro no braço outra vez. Gritei. Era uma dor, mas que estava curando todas as outras. Terminei o rasgo tremendo outra vez. Eu já não me sentia forte. As mãos trêmulas mostravam que aquilo estava acabando. Me assustei ao olhar para o chão e ver uma piscina de sangue. O sangue que saiu de meus braços. Como será que as pessoas vão lidar com a notícia do que eu fiz? Chorarão? Darão graças a Deus? Não importa. Ninguém nesse mundo entenderá o motivo para eu ter feito isso. Todos vão julgar. É simples. Minha visão foi ficando escura, eu, cada vez mais fraca, apenas caí para o lado.

Lorenzo On

— Vamos, Calleb! Já são 20h35.

— Tá, vamos. — suspira com a pressão. — A casa dela é por perto.

— Tão perto à ponto de você chegar no último minuto combinado? — reviro os olhos.

— Exatamente.

Depois dele finalmente terminar de colocar seus tênis, ele fecha a porta de casa e entra no meu carro. Ele até tem, mas como a minha casa é caminho para a dele, ofereci que fossemos juntos. Liguei o carro e Calleb foi me guiando para que rua eu entrava ou saía por já saber onde era a rua.

— E agora? Ela te falou o número? — começo a passar devagar por cada uma das casas, atento com os números.

— 1269.

Ficamos procurando atentamente. Os números estavam aumentando, ou seja, era para o final da rua. Era uma rua sem saída no final, e foi lá que encontramos o número dela.

— Ah, até que foi rápido. — digo.

— Sim, eu falei que seria.

A casa era bem bonita, tinha um canteiro na frente, só de fora ela parecia bem grande, pelo menos para morar uma única pessoa. Calleb bateu na porta. Nada. Bateu pela segunda vez. Nada. Se entreolhamos. Bati umas três vezes seguidas. Nada.

— Será que ela não está em casa?

— Ela deve estar sim. Vai que está tomando banho ou alguma coisa do tipo... — ele supõe.

Calleb tocou na maçaneta da porta e girou. Ela abriu.

— Ué, por que ela deixaria a porta aberta?

— Não sei. É bem perigoso. — dá de ombros. Entramos na casa, sendo o primeiro cômodo uma sala grande e bonita.

— Isso é errado, você sabe, né?  — pergunto olhando para ele.

— Sim, estou me sentindo mal por isso.

— Jade! — chamo.

— Jade! Está aí?

— Mano, onde será que ela está?

— Não sei. Vamos procurar.

— Isso é muito errado.

— Vem ou não? — me olha sério.

— Eu não disse que não.

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