Cap. 44

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A festa começou e tudo estava bem animado. Todos conversando. Até a campanhia tocar e o último convidado, mas não menos importante, chegar. Nos posicionamos, apagamos a luz, já que a casa era um pouco escura, e então Fer foi atendê-lo. Demorou uns segundinhos até...

— SURPRESA!!!!

Depois que dissemos isso e acenderam a luz, mostrando todos nós, deu para ver Max surpreso, até demais.

— Nossa... Obrigado, gente, não precisava... — ele sorri de orelha à orelha.

Ah, esqueci de dizer, mas trouxe o presente dele. Era uma peça de roupa simples.

Ele foi cumprimentando todos e recebendo os seus presentes.

— Meninas, vamos lá para fora, está rolando moh som. — Lívia chega na sala com Mirela nos braços, mas também segurando a mão de Pollo.

— Aaaahhhh!!! Que coisas mais lindas da titia!!!! — corro igual uma louca até as crianças.

Pego Pollo nos braços.

— Luana vai vir com Gabriel? — pergunto sorrindo toda boba.

— Sim. Logo mais Cecília chega com Benjamin também.

— Brenda já está aqui?

— Já, chegou faz uns minutinhos.

Fiquei andando pela casa com Pollo nos braços, logo vi Ben e Tomás brincando na sala.

— Ben, Tomás, que bom ver vocês...

Era muito fofo o modo em que eles se relacionavam. Eu acho que a diferença de idade não afetava nada.

— Vou deixar vocês brincando, se precisar de alguma coisa grita.

— Tabom, tia.

Saí lá para fora. Dessa vez haviam pesso mais velhas. Creio que seja os pais de Max, Fer, espera...

— Seus país saíram do Rio Grande do Sul para vir nessa festa? — sorrio.

— Sim, mas não só por isso. Eles já iam passar um tempinho aqui comigo. — responde sorrindo e olhando para eles. — Mãe! Pai! — ela chama eles, que olham em nossa direção e vem até nós. — Jade, lembram dela?

— Claro, como eu iria esquecer. Uma ótima garota. Como você mudou, minha querida... — dona Maria dizia.

— Gentileza sua. — eu ri.

— Não é exagero, você está bela, e também ficamos sabendo de sua carreira estar no topo. Parabéns, você merece, depois de tudo que teve que passar para estar aqui hoje. — me abraça.

— Senhor Paulo e sennhora Maria sempre tão gentis. — sorrio.

— Mas é verdade, minha menina, você venceu como poucos vencem na vida. Já passou por tanto, hoje é uma mulher e tanto. Parabéns, que venham mais e mais conquistas em sua vida.

— Obrigada, dona Maria.

— Apenas Maria. — corrige rindo.

— Ok. Mas, e aí, como está Tulio?

Fernanda tinha um irmão de vinte e três anos, a minha idade — Ela tem vinte e cinco.

— Está bem, trabalha demais na agência de turismo, mas daqui à pouco ele está chegando.

— Ele está aqui no Rio? — faço um enorme "O" com a boca.

— Claro, aquele garoto morre de saudades da irmã. — Fer se gaba.

O Capitão 2 (Concluído)Where stories live. Discover now