Cap. 45

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— Migaaa!!! Tu arrasou!!

— Ela mereceu. — bebo mais um gole do meu energético, terminando o líquido do copo.

— Vamos, vamos voltar e dançar mais. Temos que mostrar quem é que manda. — Fernanda, como sempre, sendo demais.

Voltei para o lado de fora, todos os olhares se direcionaram à mim. Andamos até as meninas, que estavam sentadas em bancos, conversando sobre um assunto meio aleatório.

— Cara, tu deu um tapa na cara daquela galinha criada. — Camilla, da qual eu nem vi chegar e nem sabia que viria, disse.

— Você viu?

— Sim, cheguei bem na hora da cena. — risos.

— Se essa mulher quer me provocar, ela vai ser recompensada, e em dobro.

Jake Dornan On

Levei o maior susto com o líquido gelado caindo por minha bermuda. E mais ainda por saber quem derrubou.

— Opa... Me desculpe, deixa eu limpar... — pegou um pano branco em cima da mesa.

— Ei, ei, ei! Deixa que do meu namorado, cuido eu. — Marina, veio como um furacão.

— Desculpa, eu só quis ajudar, mas esqueci que ele já tinha babá. — ela sorriu sínica e entrou para dentro da casa.

Deus, eu não sei se quebrei a cruz para estar passando por essas coisas, mas me ajude a suportar essas duas pirando minha cabeça.

— O que deu em você? Por que não fez nada? Por que não disse para ela que você é comprometido e que só quem pode tocar em ti sou eu?

— Olha, Marina, cansei do seu ciúmes doentio! — me levanto. — Dá para ser mais compreensiva às vezes? Tudo bem que ela errou em ter tentado limpar, ela pode estar provocando, mas dá para mostrar que o seu homem é tudo aquilo que você sempre diz, ter orgulho dele, e lembrar, que ele nunca vai te deixar? Entenda!

Dessa vez eu mesmo peguei o pano e comecei a me limpar.

— Cara, eu trouxe uma mochila com duas mudas de roupa. Posso te emprestar uma bermuda. — Max sugere, já que não estava dando jeito aquele molhado todo.

— Por aqui tem loja de cueca?

Todos começam a rir.

— É sério, gente. Minha cueca está molhada. Como que vou trocar de bermuda se o principal está molhado?

— Vamos, tem uma loja de roupas masculinas aqui em frente.

Andamos até o portão.

— Jade sendo Jade. — ele ri, trancando o portão novamente depois de termos passado pelo mesmo.

— Cara, essa garota está me tirando do sério. Como pode alguém mexer tanto com o seu psicológico?

— É, agora você terá de se acostumar. Você vai casar.

— Eu sei, e eu amo Marina. Ela esteve comigo nos momentos mais difíceis da minha vida.

— Bom você não pode se render às provocações de Jade.

— E eu não estou.

— E aquela briga foi o que?

— Eu estou errado? Ela deu o maior pit porque Jade tentou ajudar.

— Jade não tentou ajudar, ela provocou. Você sabe muito bem.

— Dane-se. Não é a primeira vez que ela dá essas crises de ciúmes.

O Capitão 2 (Concluído)Where stories live. Discover now