O Capitão 2 (Concluído)

By Nicollyluiza00

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Jade se tornou a pessoa que nunca imaginou ser. Depois de provar dos lábios do Capitão e se apaixonar loucame... More

Booktrailer
Cap. 01
Cap. 02
Cap. 03
Cap. 05
Cap. 06
Cap. 07
Cap. 08
Cap. 09
Cap. 10
Cap. 11
Cap. 12
Cap. 13
Cap. 14
Cap. 15
Cap. 16
Cap. 17
Cap. 18
Cap. 19
Cap. 20
Cap. 21
Cap. 22
Cap. 23
Cap. 24
Cap. 25
Cap. 26
Cap. 27
Cap. 28
Cap. 29
Cap. 30
Cap. 31
Cap. 32 + Bônus Matheus & Brenda
Cap. 33 Bônus Brenda & Matheus
Cap. 34
Cap. 35
Cap. 36
Cap. 37
Cap. 38
Cap. 39
Cap. 40
Cap. 41
Cap. 42
Cap. 43
Cap. 44
Cap. 45
Personagens
Cap. 46
Cap. 47
Cap. 48
Cap. 49
Cap. 50
Cap. 51
Cap. 52
Cap. 53
Cap. 54
Cap. 55
Cap. 56
Cap. 57
Cap. 58
Cap. 59
Cap. 60
Cap. 61
Cap. 62
Cap. 63
Cap. 64
Cap. 65
Cap. 66
Cap. 67
Cap. 68
Cap. 69
Cap. 70
Cap. 71
Cap. 72
Grupo de OC (O Capitão)
Cap. 73
Cap. 74
Cap. 75
Cap. 76
Cap. 77
Cap. 78
Cap. 79
Cap. 80
Cap. 81
Cap. 82
Cap. 83
Cap. 84
Cap. 85
Cap. 86
Cap. 87
Cap. 88
Cap. 89
Cap. 90
Cap. 91
Cap. 92
Cap. 93
Cap. 94
Cap. 95 Penúltimo Capítulo
Cap. 96 Último Capítulo
Agradecimentos + Aviso
Livro Novo ❤

Cap. 04

3.5K 195 4
By Nicollyluiza00

02/04           04h25

— Espera. — chamo a atenção de todos para mim, que estava sentada perto da mesa de centro. — Vocês aceitam mesmo minha viagem?

— Claro. — todos dizem juntos.

— Nos desculpe se naquela época que você estava indo para Brasília fomos infantis e não aceitamos. Mas mudamos, e estamos dispostos a ver nossa amiga feliz fazendo o que ela mais gosta. — Nathan diz.

— Verdade. Esperamos que você tenha sucesso, felicidade, e tudo de bom. Todos nós estamos torcendo por você. — Ítalo fala.

— Muito obrigada. — dou um sorriso de orelha à orelha. — Eu tenho os melhores amigos do mundo inteiro. — risos.

— Vamos comemorar, minha gente. — olhamos para trás e vimos Max abrindo uma garrafa de vinho. — A vida é curta, e o hoje já é tarde. (NA: tudo bem, não fez sentido, acabei de inventar kkkk)

Sorrimos e bebemos o vinho. Eu olhei para o rosto de cada um naquele momento. A alegria só de ver que cada um deles estava feliz com minha partida no lado positivo. Que cada um aceitava. Era muito gratificante. Todos sorrindo, brindando... Mais um momento que guardarei na memória, mesmo se for o último que viverei aqui.

— Galera, espera, tenho que fazer uma chamada de vídeo. — sorrio e pego o celular em cima da mesa da sala.

Chamou uma vez, na segunda Lydia atendeu.

Amigaaaa!!! Sua loucaa!!! Oi genteeee!!! — risos.

Oieee. — todos respondem.

— E aí viadaaaaa!!! Fiquei sabendo por certos seres que você e meus abiguinhos estão de plantão hoje, estou certa?

— Sim, por que? Aconteceu alguma coisa?

— Não, na verdade, mais ou menos. Não sei se ficou sabendo, mas fui sorteada para servir numa base nos Estados Unidos.

— CARACAAAA!!!! TÁ PODENDO, HEIN, NEGA!!!!!

— Acho que sim. — dou risada. — Eles estão por perto?

— Sim, espera aí. — grita o nome de cada um e volta seu olhar para a câmera. Em segundos eles aparecem aos lados ou atrás dela.

— Jadeee!!! Quanto tempo. — Sebastian se pronuncia.

— Hello, my friends. — risos. — Bom, eu não tenho muito tempo, tenho que ir para o aeroporto daqui à pouco. Eu queria dizer que aceitei ir para a base policial dos Estados Unidos em que fui sorteada, sim, aceitei, mas foi por uma boa causa. Tive brigas desnecessárias, conselhos maravilhosos... — olho para Diego e sorrimos. — Todos me entenderam, então estou indo. Vai ser melhor para mim. Eu queria dizer que por mais que eu nunca mais volte, eu amoooo muitoooo vocês. E queria dar esse tchau antes de ir, até porque, não sei quando irei entrar em contato novamente. Mas obrigada por terem sido esses amigos maravilhosos, companheiros de todas as horas.

— Woooonnnn!!! — todos dizem e dão risada logo em seguida. — Nós que temos que agradecer. — Alef diz. — Foi uma experiência muito boa e gratificante ter você no nosso time. — Sebastian agradece. — Verdade. E relaxa. — A distância não é nada perto da amizade que nós temos. Vou te perturbar com mensagens diárias, tu vai é enjoar de mim. — Lydia me faz rir. — Sentiremos saudades, mas manteremos o contato, se não te matamos. — Fernando brinca. — Uma pena perdermos você para os Estados Unidos, temos um soldado ferido. — Bruno também me faz soltar uma gargalhada com sua carinha de dó proposital. — vejo Ana Paula e Luana aparecendo na tela.

Meninas!!! Quanto tempo. — sorrio mais ainda.

— Jadeee, como está indo?

— Está tudo bem por aqui, Lu. E aí?

— Ah, a mesma coisa.

— Eu liguei para me despedir, nem que seja um pouco, de vocês. Estou indo para os Estados Unidos.

— SÉRIO??? AAAAHHH, FELICIDADE MIGAAA.

— Obrigada, Ana. — risos. — Eu tenho que ir, só passei para dar um tchau mesmo. Mas fiquem bem, hein?! Desejo tudo de bom para vocês. — mando beijos com a mão que estava vaga.

— Beijos!!! — dizem por último.

Encerrei a ligação e suspirei.

— Bom, agora é com vocês. — faço biquinho. — Abraço coletivo primeiro? — sugiro sorrindo e todos já se levantam com um sorrisão no rosto. Após nos afastarmos e fazermos uma rodinha eu começo a minha série de agradecimentos.

— Bom, primeiramente, o que dizer de vocês? Pessoas bondosas, que além de salvarem e ajudarem a população lá fora, salvaram e ajudaram uma pessoa aqui dentro. — coloco a mão no peito. — Diego. Nos conhecemos na escola. No primeiro ano. — sorrio ao lembrar. — Ele se sentava no fundo, na segunda fileira da esquerda, na última carteira, e eu ao seu lado, na primeira fileira, na janela. Zuavamos bastante. Fizemos a prova do BPM juntos, passamos juntos, e trabalhamos juntos. Sempre me ajudou, me deu conselhos, me estendeu a mão... Nathan. Um homem que trata as pessoas educadamente, valoriza os amigos, é um bom amigo, trabalha bem, honesto, simpático... Entrou na minha vida para me fazer acreditar que tudo passa, tudo é uma fase. Max. O Max no início era um pouco envergonhado, não gostava muito de se expor, algo completamente impossível de ser depois de virar nosso amigo. Sempre esteve comigo em praticamente todas as operações, me livrando de muitas coisas nelas... Ítalo. Não preciso nem dizer quantas vezes me ajudou, tanto no BPM como fora dele. Hugo. Sempre me fez acreditar no impossível. Me insentivando em meus sonhos e metas, me mostrando o outro lado da vida. O lado bom. Jonas. Também era meio calado, meio na dele. Mudou totalmente quando formamos esse círculo de amizade. Uma amizade saudável, onde para tudo, um estava lá pelo outro. Fernanda e Flávia. Moravam no Rio Grande do Sul quando às conheci aos sete anos de idade quando meus pais tiveram que sair à negócios e pediram para nossa vizinha ficar conosco. Perdemos o contato por dois longos anos, nos achamos em redes sociais, e nos encontramos quando vieram para o Rio. Foram grandes amigas desde quando eu morei, nem que seja por uma semana, No Rio Grande do Sul. Lívia, uma prima minha na verdade. De segundo grau. Aquela garota de Portugal. A famosa portuguesinha. — risos. — Como todos te chamavam. Que sempre me ajudou muito, me fez sorrir quando eu queria chorar, e sempre estará no meu coração, assim como todos os outros. Bom, já são 04h50. Eu tenho que ir, o aeroporto não é tão perto. — sorrio sem mostrar os dentes.

— Te levamos. — Nathan diz. — Você já se despediu de Brenda? — muda de assunto.

— Sim, hoje mais cedo. Brenda e Cecília não puderam comparecer nesse momento com a gente mas rolou um baita chororô antes delas saírem. — risos.

— Então vamos. — sorri.

Os meninos me ajudaram a pôr as malas no porta-malas do carro de Nathan, o que eu iria. Nathan foi dirigindo, eu fui no passageiro, Diego, Jonas e Max foram atrás. Lívia, Fernanda e Flávia foram no do Ítalo, junto com Hugo. Estávamos conversando, mas por um momento eu parei e fiquei olhando o clima chuvoso de Copacabana. Não haviam muitas pessoas pelas ruas, até por que o tempo estava bem fechado para essa madrugada. Nem muitos carros. Afinal, eram 04h56. Somente quem estava voltando de algum compromisso ou indo para algum, estaria na rua naquele momento. Com a cabeça encostada no vidro gelado do carro, com altos pensando em mente naquele momento acabei dormindo sem ao menos perceber, foi muito rápido. Acordei com os meninos conversando alto, imaginei que deveríamos ter chegado. Abri os olhos e olhei para o lado, estávamos com o carro estacionado em frente ao aeroporto. Tirei o cinto com a maior cara de sono e vontade de ter minha cama agora.

— Não dormiu essa noite, né? — Diego pergunta como se já soubesse a minha resposta.

— Er... Muitos pensamentos. — coço os olhos.

— Vamos, falta vinte minutos para o seu vôo, senhorita. — Jonas olha as horas em seu celular e logo em seguida para mim.

— Vamos. — respondo sonolenta.

Nos encontramos com as meninas, Hugo, e Ítalo, que havia estacionado atrás da gente. Entramos no enorme aeroporto, fiz meu Chek-in e esperei pela chamada do vôo no portão que fui informada que ele partiria. Ficamos sentados nas cadeiras. Eu só sabia bater um pé em seguida do outro no chão, era automático. Ou então bater as unhas nos braços da cadeira, como se fosse um passatempo. O pior era que eu não queria que o tempo passasse.

Seis minutos para eu partir. Fizeram uma outra chamada alertando dos minutos que faltavam para a decolagem. Se entreolhamos e nos levantamos. Era como se eu não quisesse estar vivendo aquele momento de despedida.

— Bom, não sabemos quando iremos nos encontrar de novo, mas esperamos que você tenha sucesso e seja feliz onde pisar. — Nathan sussurra em meu ouvido ao me abraçar.

— Eu quero que fique com isso. — Fernanda estica o braço direito com a mão aberta, mostrando uma pulseira linda. — Foi importante para mim. Por tanto, quero que toda vez que for usar ou pegar ela, lembre de mim e dos nossos momentos juntas. — sorri. Solto uma lágrima e abraço fortemente ela.

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