Coração Bandido

By UmaVioleta

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Me chamo Dalila, tenho dezenove anos, curso direito obrigada pelo meu pai, minha paixão sempre foi fotografia... More

Apresentações
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 13

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By UmaVioleta

Já na faculdade fico esperando por Lívia pra contar tudo o que aconteceu pra ela.

Ela chega e se senta ao meu lado como de costume.

- Que cara de felicidade é essa? - ela me pergunta.

- Eu finalmente não sou mais virgem - digo feliz.

- Sério? Como e quando isso aconteceu?

- Foi hoje.

- Que bom amiga, finalmente né, depois de tanto tempo que você e o Gabriel namoram ainda demorou.

- Ah... - deixo a frase no ar.

- O que foi? Aconteceu alguma coisa? - ela pergunta preocupada.

- Eu não tive minha primeira vez com o Gabriel - digo.

- Como não? - ela faz uma pausa - Não me diga que você e o...

- Sim, eu transei com o Otávio - interrompo ela.

- Você fez isso mesmo?

- Sim e eu gostei muito.

- Você só pode ter perdido o juízo.

- Eu quis Lívia, eu tive vontade de me entregar a ele, algo que nunca senti por Gabriel.

- Mas você não pode fazer isso - ela diz tentando manter a calma.

- Mais eu fiz, e transei com ele três vezes seguidas - digo um pouco alterada e algumas pessoas da sala me olham curiosas.

- Eu não vou ficar aqui ouvindo isso, tchau Dalila - ela pega sua mochila e sai.

Pego a minha também e vou atrás dela.

- Por que ficou tão irritada? - pergunto atrás dela.

- Porque eu... - ela se interrompe - Não interessa, faz o que você quiser.

- Tudo bem Lívia - digo e me viro me afastando dela.

Sinceramente não entendo esse comportamento dela, eu não fiz nada de mais. Eu apenas trai o homem com quem eu devo me casar, mas isso é um problema meu, ela não tem o direito de ficar brava por isso.

Vou até a sala de Gabriel e digo que não estou me sentindo bem e vou embora, ele insisti em me acompanhar, mas eu recuso e saio da faculdade sozinha.

Estava fazendo meu percurso para ir embora, quando encontro com quem eu menos esperava.

Ele se posiciona em minha frente e me lança um sorriso debochado.

- Está me seguindo? - pergunto.

- Não.

- Tem certeza?

- Sim, eu vim resolver uns assuntos e o destino te colocou em meu caminho. Na verdade não era pra você estar na aula?

- Eu briguei com a minha melhor amiga, não estou bem, quero ir embora.

- Ei, não fica assim, vem comigo - ele pega em minha mão e me puxa.

- Onde vamos?

- Vou pegar uma bebida pra gente, depois quero você de novo, no meu carro - ele abre um sorriso malicioso.

- No carro?

- Isso mesmo, você vai gostar.

Acompanho ele até um bar perto da faculdade e assim que entro dou de cara com Lívia. Ela fecha a cara e sai do meu campo de vista.

Otávio pega uns drinks pra gente e tomamos. Me sinto um pouco melhor e bebo mais.

- Ei, vai com calma, você não está acostumada a beber.

- Ta bom, só mais um.

Tomo mais um drink e depois fomos para seu carro.

- Uau - digo vendo que ele tinha um carrão.

Uma BMW branca.

- Gostou? - ele pergunta.

- Muito, é lindo.

- Você vai gostar mais quando tiver pelada e suada dentro dele.

- Eu já gostei muito de hoje.

- Eu também, to louco pra foder você de novo.

Entramos no carro e seguimos para um lugar mais reservado. No caminho passamos por uma blitz e os policiais pedem pra Otávio encostar o carro.

- Carteira de habilitação e documentos do carro - um policial diz assim que Otávio abaixa o vidro.

Otávio entrega os documentos que foi pedido.

- Está tudo certo. Como conseguiu um carro como esse sendo tão jovem? - o policial pergunta.

- Esse carro é da empresa que eu trabalho.

O policial não diz nada e nos libera.

- Nao sabia que você trabalhava.

- E não trabalho, mas preciso ter um álibi se preciso for. Dalila, tem muitos homens com dinheiro que precisa dos mais variados serviços e em troca assinam nossas carteiras de trabalho, pro governo não desconfiarem de onde vem nossos luxos. No meu caso, por exemplo, eu ajudo em alguns documentos burocráticos, pois sou formado em direito.

- Tudo bem planejado. Eu detesto fazer direito, só faço porque sou obrigada.

- Eu fiz por necessidade, sabia que seria fundamental e pra dar orgulho a minha mãe.

- Me fale um pouco sobre a sua mãe - peço.

- Não. Me fale você, o que gostaria de fazer já que odeia fazer direito?

- Eu gostaria muito de fotografar, acho muito lindo você recordar momentos especiais através de uma fotografia.

- Se gosta disso, faz isso, busque os seus sonhos.

- Bem que eu queria, mas meu pai não deixa, nem uma câmera ele me deu pra que eu fotografasse por diversão.

- Desafie ele.

- Não sou tão louca assim, você já viu o que ele pode fazer comigo.

- Você já é maior de idade, ele não tem esse direito.

- Eu sei, mas você não conhece ele.

- Faça o que eu digo, enfrente ele.

Não falo mais nada e seguimos o caminho em silêncio.

Otávio para em uma estrada bem longe da cidade e pelo que percebo não passa nem um movimento por ali.

Otávio não faz e nem diz nada, apenas fica me observando como se eu fosse um pedaço de carne suculento.

Abaixo o meu banco e digo:

- Vai ficar ai parado me olhando? - pergunto.

- Está ficando abusada em.

- Estou aprendendo com você.

Ele sorri e sobe em cima de mim, e começa a me beijar, um beijo quente, com desejo.

Não demora muito e já estamos nús, com o corpo colado um no outro.

- Preparada? - ele pergunta.

- Muito - respondo.

Logo ele penetra seu membro ereto dentro de mim e eu gemo de tanto prazer. Coloco meus pés no teto do carro e sinto mais prazer. A medida que ele acelera, sinto meu corpo estremecer. Logo sinto uma explosão de prazer e me sinto totalmente mole e cansada, Otávio sai de cima de mim e percebo o quanto está cansado.

- Você gozou em mim? - pergunto ofegante, mas preocupada.

- Gozei, mas vou te dar o remédio.

- É confiável?

- Não muito, mas acho que vai funcionar.

- Será que...

- Relaxa ta - ele me interrompe.

- Ta bom.

Depois de descansar um pouco, colocamos nossas roupas e ele me leva embora, antes passamos em uma farmácia e tomei o remédio.

Otávio para na esquina da rua da minha casa.

- Te vejo amanhã? - ele pergunta.

- Eu não posso ficar saindo assim, meu pai não é bobo.

- Você me deve mais um dia.

- Nós já transamos tanto que acho que compensa esse outro dia.

- Eu pedi dois dias, não duas transas - ele sorri com deboche.

- Ta bom, te vejo amanhã.

- Bem cedo, quero ficar o máximo que puder com você.

- Ta bom, me passa seu numero, assim te mando uma mensagem.

Ele me passa o numero dele.

- Agora já vou ir tá - digo.

- Me dê um beijo antes.

Nos beijamos, e se dependesse de mim, nunca mais desgrudaria minha boca da dele.

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