Coração Bandido

By UmaVioleta

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Me chamo Dalila, tenho dezenove anos, curso direito obrigada pelo meu pai, minha paixão sempre foi fotografia... More

Apresentações
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26

Capítulo 11

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By UmaVioleta

É hoje. Minha barriga parece um jardim de tantas borboletas que estou sentindo nela.

Tenho duas coisas muito importante pra resolver hoje.

Pra não levantar suspeitas, disse aos meus pais que iria ficar o dia todo na faculdade fazendo um trabalho muito importante. É claro que eles acreditaram, mas tive que sair com a minha mochila pra disfarçar.

- Filha, vou te dar um dinheiro pra você almoçar - minha mãe diz e pega em sua carteira o dinheiro.

- Obrigada mãe, eu já vou ir - digo e lhe dou um beijo na bochecha.

- Que Deus lhe acompanhe.

- Amém - digo e saio.

Caminho até a loja Estilando. Chego lá, vou até a recepção e converso com a moça.

- Bom dia, eu vim para uma entrevista - digo.

- Qual seu nome?

- Dalila.

- É só aguardar que daqui a pouco te chamam.

- Obrigada - digo e saio para me sentar no sofá pra aguardar.

A cada minuto que se passava mais tensa eu ficava. Logo me chamam e eu vou em direção a sala indicada um pouco nervosa.

Entro na sala e uma mulher de meia idade me indica para sentar.

Ela faz algumas perguntas básicas e eu respondo ficando mais calma.

- Por que deseja trabalhar aqui? - ela pergunta.

- Bom, eu me considero bem comunicativa e é uma área que eu acho muito interessante para trabalhar - digo voltando a ficar nervosa.

- O que você faria para vender mais?

- Eu iria conquistar os clientes, e me tornaria amiga deles, as pessoas gostam de ser bem tratadas, percebo que muitas pessoas voltam na loja porque se sentiram acolhidas.

- Você trabalha bem em equipe?

- Sim, procuro sempre me dar bem com meus colegas.

- É isso então, estamos fazendo uma seleção, se caso você for aprovada amanhã mesmo te ligamos - ela diz e abre um curto sorriso.

- Tudo bem, muito obrigada - digo e saio.

Agora preciso ir ao encontro daquele homem, que apesar de ser totalmente errado me atrai muito.

Antes de ir paro em uma lanchonete para comer alguma coisa, preciso estar bem forte para enfrentar Otávio.

Assim que termino de comer, crio coragem e saio para ir ao encontro dele.

Assim que chego lá, pergunto a um homem sobre Otávio.

- Bom dia, você poderia me informar onde eu encontro o Otávio? - pergunto.

- Não conheço nenhum Otávio gata - ele diz e assopra a fumaça de cigarro no meu rosto.

Que mania que essas pessoas tem de assoprar a fumaça no rosto da gente.

- Tem certeza?

- Pode crer.

- O que você está fazendo de conversinha com meu homem? Eu sabia que você estava de olho nele aquele dia sua piranha - a garota do outro dia tenta avançar em mim, mas o homem a segura.

- Eu só pedi uma informação pra ele - me defendo.

- Mentirosa.

- É sério, ele se chama Otávio - digo - Agora me lembrei que ele disse pra procurar por De Menor.

- O De Menor? - ela ri.

- Sim - digo sem entender o motivo da graça.

- Eu vou chamar ele - o homem diz - Fica na sua em - ele diz pra garota.

- Desculpe se pareceu que eu estava dando em cima do seu namorado, eu só pedi uma informação - digo.

- Relaxa, eu só estava cuidando do que é meu.

- Te entendo. Qual seu nome?

- Samanta, mas pode me chamar de Sam e você?

- Dalila.

- Tem certeza que o De Menor mandou você procurar ele?

- Sim, por que?

- Você não é o tipo de garota que ele pega, na verdade você vai ser a primeira.

- Foi apenas um acaso.

- Esse vestido é muito grande e nada sensual.

Eu estava com um vestido longo azul.

- É a única coisa que eu tenho pra usar - digo.

- Posso descolar umas roupas mais da hora pra você.

- Obrigada, mas estou bem assim.

- Ta bom. Ah e fique sabendo que as garotas aqui vão te odiar por você ter ficado com ele.

- Ele que quer ficar comigo.

- Eu sei, as garotas aqui faz de tudo pra que ele escolha uma delas, até brigam por causa dele.

- Eu não quero me meter em confusão.

- Elas podem cortar esse seu cabelo grande - ela passa a mão no meu cabelo.

- Isso não - digo apavorada.

Ela ri da minha cara.

- Relaxa, eu te defendo se elas tentarem algo.

- Pensei que você não gostasse de mim.

- Eu não gosto de quem da em cima do meu homem e você não fez isso, então gosto de você.

Logo vejo Otávio vindo em minha direção junto com o namorado de Sam.

Ele estava sem camiseta, tinha um corpo bem malhado, braços totalmente tatuados e possuía algumas tatuagens em seu peito.

- Veio cedo - ele diz e me da um beijo na bochecha.

Posso sentir o cheiro maravilhoso da sua colônia que me deixa hipnotizada.

- É que eu não posso voltar pra casa muito tarde.

- Então vamos logo - ele diz e me guia com o braço em volta da minha cintura.

Caminhamos em silêncio até chegar em uma casa, bem ajeitada por sinal.

- Você mora aqui? - pergunto.

- Não, aqui é onde eu trago minhas meninas - ele diz abrindo a porta.

- Meninas?

- Sim, ás vezes preciso de mais de uma.

Entro na casa e percebo que ela tem apenas dois cômodos, sem contar com o banheiro. Na sala tinha um grande sofá de couro preto, e no centro do cômodo tinha uma mesa de sinuca.

- Pra que serve essa mesa de sinuca? - pergunto curiosa.

- Pra jogar - ele ri - Tem alguma outra ideia? - ele pergunta descaradamente.

- Não, é que vindo de você eu não me espantaria.

- Além de jogar, eu transo nessa mesa.

- Eu imaginei.

- Também faço algumas apostas - ele abre um sorriso descarado.

- Que tipo de apostas?

- Variam muito de acordo com a garota, mas tenho alguns brinquedos e fetiches que realizo quando eu ganho.

- E se a garota ganhar?

- Ela escolhe algo.

- Eu quero jogar.

- Tem certeza disso?

- Tenho.

- Imagino que se você ganhar, você vai pedir pra não acontecer nada, certo?

- Exato. E você vai querer o que?

- Quero você mais uma vez.

- Você nem ficou comigo a primeira vez e já quer uma segunda?

- Claro, imagino que eu vou gostar muito da primeira.

- Então vamos jogar - chamo.

- Antes vou te ensinar.

Ele me explica as regras do jogo, depois vem por trás de mim, coloca sua mão por cima da minha e me explica como fazer a tacada.

Assim que aprendo começamos a jogar, apesar de ter sido minha primeira vez jogando, eu já tinha encaçapado três bolas, enquanto Otávio não havia encaçapado nenhuma.

- Acho que vou ganhar - digo.

- Não comemore antes da hora.

Continuamos jogando e de repente o jogo virou e ele ganhou, fiquei sem reação alguma.

- Acho que vou te ver de novo, além de hoje - ele diz com um sorriso debochado.

Devo confessar que aquele sorriso me encanta.

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