Diário de Um Sobrevivente

By LucianoJnior

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05/01/2019

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By LucianoJnior


Dirigimos para mais longe do que eu esperava. Frank realmente levou a sério a idéia de se afastar e não poupou esforços pra isso. Não tiramos os três dias inteiros na estrada, fomos um tanto longe com o carro e depois voltamos a seguir o caminho a pé.

Estamos de volta numa zona mais afastada da área daquele grupo e por aqui o movimento de mordedores é de certa forma menor. Mesmo após todo esse tempo minhas conversas com Frank não passaram de meia dúzia de palavras esporádicas.

Estamos meio receosos um com outro por conta do acontecido e nenhuma das partes parece interessada em resolver isto por hora. O tempo que passou desde o evento do galpão contribuiu para que eu melhorasse um pouco, tanto fisicamente como psicologicamente e eu sinto que aos poucos irei conseguindo por tudo no lugar.

Exatamente por isso eu não me esforcei muito para voltar a manter certo contato com Frank, preciso ainda de um tempo para me reequilibrar e só depois vou conseguir por as coisas externas em ordem.

Eu não me esqueci de Barbara, nem do dever que eu tenho com ela. Também há uma chama dentro de mim que não deixa com que eu esqueça Izabel, da minha mãe, Igor, Castilho e dos outros, apesar de já ter admitido para mim mesmo que encontrá-los é algo que não vai passar de um sonho.

Eu quero muito resolver tudo isso, queria poder conseguir trazer todos de volta e colocá-los novamente no lugar de onde nunca deveriam ter saído, do meu lado. Mas sei que a única coisa a mãos que eu tenho é o futuro de Barbara, é o único futuro no qual eu tenho a mínima chance de interferir e tenho que me recompor e começar a trabalhar para que essas chances se tornem reais.

Visitamos apenas mais um abrigo de Frank desde que partimos daquela cidade. Ainda estávamos com o carro a essa altura e eu nem cheguei a descer dele para olhar como era esse abrigo por dentro. Vi apenas o exterior e era uma pequena capela de igreja situada logo na entrada de um pequeno vilarejo a alguns quilômetros da cidade de onde partimos.

Frank também não chegou a demorar muito lá dentro e saiu com apenas alguns poucos suprimentos e roupas novas para mim, já que as que eu usava estavam rasgadas e muito sujas de sangue podre de zumbi.

De lá pra cá seguimos sem parar em mais nenhum abrigo de Frank, pelo que ele disse não chegou a visitar lugares tão longe assim ao ponto de estabelecer um abrigo nem que seja provisório.

Hoje depois de uma longa caminhada à beira da estrada alcançamos uma cidadezinha e decidimos parar pra esperar o pico do sol ao meio dia passar. Nos estabelecemos numa pequena padaria próxima a um bairro residencial composto completamente por casas e pequenos prédios.

Não tivemos nenhum motivo especial para escolher o local, até porque não sobrou mais praticamente nada por aqui. A padaria está completamente revirada e não há nada de muito útil para nós.

Usamos a parada na caminhada para nos alimentar também além de descansar e eu aproveitei pra tentar tirar mais um tempo pra mim. Um pouco antes das duas da tarde, enquanto Frank dava mais uma conferida nos suprimentos, eu decidi que iria dar uma volta para espairecer um pouco.

- Ei cara, eu vou dar uma volta por ai, mas volto logo.

- Tem certeza que vai sair por aí sozinho? – Frank parou o que estava fazendo por um momento para falar comigo.

- Qual é, eu já sou crescidinho. E não vou muito longe, só quero caminhar e testar um pouco o arco.

Frank estava abaixado e ficou olhando para mim sem dar nenhuma resposta por alguns instantes e eu retomei a fala.

- Eu só quero um tempo pra mim, beleza? Volto antes do anoitecer.

- Tudo bem. Nos encontramos aqui antes da 18 horas.

- Combinado. Valeu. – Falei empunhando o arco e saindo pela porta da frente.

O calor já tinha amenizado um pouco mas o sol ainda castigava bastante. Segui caminhando pela lateral da calçada me abrigando do sol nas sombras das marquises das lojas. Fui passando pouco a pouco em frente de cada uma, primeiro uma farmácia, depois uma loja de equipamentos de informática, uma pequena lanchonete e logo após uma tenda de frutas que só pude identificar pelas imagens e o nome pintados na sua parede.

Segui caminhando sem rumo pelas ruas desertas, me atentando apenas a alguns pontos de referência que me ajudassem a fazer o caminho de volta à padaria. Uma árvore de castanhola bem grande na primeira esquina, depois um pequeno prédio residencial com azulejos brancos e verdes algumas ruas mais a frente, um posto de gasolina logo no fim do quarteirão e assim fui indo.

Segui de rua em rua até alcançar um pequeno empresarial e decidi dar uma olhada nele. Não que eu precisasse de algo é só que andar por aí e vasculhar as coisas me lembra de quando fazíamos isso quando começamos nossa viagem saindo de João Pessoa. Lembro-me das patrulhas que fazíamos e de como eu costumava sempre me oferecer a ir nelas, apesar de perigoso era algo que eu gostava de fazer, eu me sentia útil com isso.

Encarei a fachada do prédio por alguns momentos e fiquei observando meu reflexo em parte da vidraça destruída da entrada, respirei fundo expelindo as memórias que inundavam minha cabeça e fui em direção ao interior do prédio.

Tirei o arco das costas assim que passei pela entrada e passei a vasculhar com os olhos tudo o que podia. As lojas estavam todas reviradas e a maior parte das vidraças de todas elas estavam em cacos. Avistei uma pequena loja de bijuterias um pouco a frente na minha direita e decidi entrar. Lembrei de Izabel ao pegar um colar em meio aos cacos de vidro no balcão, imaginei como isto ficaria lindo no pescoço dela, como combinaria com seus cabelos castanhos e como ela ficaria feliz ao recebê-lo de mim, como eu queria ter esse momento não só na minha imaginação.

Guardei comigo o colar e me virei ao ouvir um barulho do lado de fora, me esgueirei até a saída da loja e pude avistar dois mordedores perambulando no meio de uma praça de alimentação no meio do prédio. Achei melhor ir embora ao invés de enfrentá-los e assim o fiz antes que eles me vissem.

Ao sair do prédio me deparei com outro mordedor andando mais a frente a minha esquerda, ele não meu viu e eu me escondi atrás de um dos pilares da marquise do prédio e o observei um pouco. Não sei por que mas não tive vontade de atingi-lo, eu na verdade senti falta de quando meu maior problema eram os zumbis. Hoje eu vejo que eles não são tão maus,os monstros de verdade aqui não são eles e eu demorei pra entender isso.

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