Laços do destino

By LorenaOlliver6

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Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... More

Em breve
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 35

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By LorenaOlliver6

Sofia

Alguns dias depois

Já não aguento mais, não tenho mais o que colocar pra fora. No meu estômago não fica nada, se entrar alguma coisa, não fica nem por dois segundos.

Estou na lanchonete e está bem difícil concentrar, quase derrubei a bandeja ao servi uma mesa. Mas eu estou tomando bastante cuidado e espero que essas tonturas passem.

- Sofia?- Escutei a voz do Olliver no final do meu expediente.

- Oi.- Sorri pra ele e tirei o meu avental.

- Vim mais cedo porque queria ver se estava bem.- Chegou mais perto e me deu um selinho.

- Estou bem.- Sorri para confirmar a minha afirmação.

- Mas acho que fiz bem, terminou cedo.- Olhou em volta e sorriu.

- Sim, fez bem.- Fui até o meu armário e troquei de blusa.

Olliver marcou uma consulta pra mim amanhã, relutei até onde pude, mas não deu certo. A dona Anna estava junto com ele, sem falar na Lily e o senhor Carlos.

Eles não acreditaram no exame feito de farmácia, então eu fui obrigada a fazer um de sangue. Tudo bem que passou duas semanas desde aquele dia e eu continuo sentindo, mas deve ser apenas uma virose que me pegou de jeito.

- Vamos?- Olliver chamou quando eu saí do quarto, ele já estava com a Manu nos braços.

- Vamos.- Sorrio.- Tenho que fechar as portas hoje, espera um pouco.

***

Acordo indisposta, mas não irei vomitar, eu preciso ter forças, não posso ficar caindo nos quatro cantos da casa, ou do meu trabalho, nunca fui assim.

Escovei meus dentes e fui vestir uma roupa, Olliver e Manu já estavam na cozinha fazendo a baderna matinal deles.

- Bom dia.- Saudei ao entrar na cozinha.

- Mamãe acodou, papai.- Manu disse eufórica.

Nesses dias, eu e Olliver estamos tentando fazer a Manu falar as palavras com "R", esta funcionando, apenas com palavras que se iniciam com "R".

- A mulher mais dorminhoca da face da terra.- Olliver zoou.

- O papai disse que a senhola vai pala o hospital, tá dodoi, mamãe?- Manu perguntou com expressão preocupada.

- Não, amor, lembra que o papai disse que ela vai olhar o seu irmãozinho?- Olliver sorriu.

- Olliver, não fala isso pra ela, sabe que eu posso não estar grávida.- O repreendi.

- Quem sabe?- Ergueu as sobrancelhas e sorriu abertamente.

Balancei minha cabeça e comecei o ajudar a fazer o café pra eles já que o médico recomendou que eu estivesse pelo menos quatro horas de jejum.

Assim que Olliver e Manu tomaram o café saímos de casa, deixamos a pequena Manu em casa e fomos em direção ao lugar onde eu iria fazer o exame.

Paramos no lugar e logo percebi ser particular, um lugar bem arrumado e lindo desse, não pode ser público.

- Olliver, o que combinamos sobre clínicas particulares?- Inqueri.

- Amor, achei por bem, é até melhor porque o resultado já sai na hora.- Me olha com cara de cachorro abandonado.

- Aí, Olliver.- Revirei os olhos e saí do carro seguida por ele.

Adentramos a clínica, mas nunca poderia imaginar que por dentro seria ainda maior. Eu me perderia facilmente ali dentro.

- Posso ajudar?- A recepcionista pergunta assim que entramos.

- Sim, uma consulta com o doutor Rodrigues.- Olliver a respondeu.

- Só um minuto.- Pediu e começou a mexer no computador.- Sofia de Sousa?

- Sim.- Respondi.

- Ele já está te esperando, sala B.- Falou e apontou para o local.

- Obrigado.- Olliver a agradeceu.

Andamos pelo corredor e, pode parecer irônico, mas a sala B era a penúltima daquele corredor enorme.

Entramos na sala e o reconhecido cheiro de álcool foi direto em minhas narinas. Um médico de meia idade estava sentado atrás de uma mesa no canto da sala.

- Bom dia, sentem-se, por favor.- Apontou para as duas cadeiras. Assim fizemos.- Me diz, Sofia, o que tem de errado?

- Nada errado.- Olliver sorriu abertamente.

- Acho que entendi.- O médico sorriu também.

- Tonturas diárias, náuseas frequentes.- Citei dois dos sintomas.

- Já entendi.- O médico sorriu.- Já fez algum teste de farmácia?

- Sim, mas deu negativo.- O respondi.

- Bom, sente-se ali, Sofia.- Apontou para a famosa cadeira para tirar sangue. Me levantei e segui para a cadeira.- Há quanto tempo está sentindo isso?

- Mais ou menos um mês e meio.- Não tinha certeza se era, mas era o mais próximo que achei.

- O beta-HCG devia estar baixo, os sintomas são claros.- Pensou alto.

O médico fez os procedimentos rapidamente e nos pediu para aguardar na sala de espera que ficava em frente a sua.

- Já estou imaginando meu filho crescendo aqui dentro.- Olliver sorriu enquanto acariciava minha barriga.

- Olliver, não temos o resultado em mãos.- O repreendi.

Ele não pode fazer isso, pode estar se iludindo e me iludindo. Estou começando a gostar da idéia de ter outro filho, mas não posso me apegar a isso, e se for apenas uma virose?

Os minutos me torturava e eu tinha certeza que eu estava grávida. Esse tempo todo sentada aqui, me fez pensar em todos os sintomas que estou sentindo, foram os mesmos de quando eu estava grávida da Manu.

- Já pensou, Manu pegando ele no colo?- Olliver continuou com seu sonho contagiante.

- Ia ser a coisa mais linda.- Sorri encantada imaginando a cena.

- Ia não, amor, vai ser.- Olliver me corrigiu e beijou minha testa.

- Com licença.- O médico apareceu com o exame em mãos e sua expressão era estranha.

- E aí, doutor?- Me surpreendi quando eu fui a primeira a me levantar e sorri abertamente.

- Eu sinto muito.- Ele falou sem sorri e aquilo apertou meu coração.

- Não tem problema, eu vou comprar as fraldas e o leite, todos do bom e do melhor.- Olliver disse a todo sorriso.

- Não é isso...- O médico tentou terminar.

- As noites mal dormidas? Vão ser as melhores noites da minha vida.- Olliver não parava de sorri.

- A sua mulher não está grávida.- O médico soltou. Mesmo eu sabendo o que ele queria dizer, não doeu tanto como ouvir sair da sua boca.

- Como assim?- Olliver desmanchou o sorriso gradativamente e logo era um sorriso sem humor.

- Eu sinto muito.- O médico disse sincero.- Eu quero que ela faça outro exame, se ela não está grávida, temos que descobri o que ela tem.

- Tudo bem.- Respondi quando percebi que Olliver não iria dizer nada.

***

O médico pediu para verificar o local onde fica o útero com as mãos, percebi que ele teve um diagnóstico, mas ele disse que não queria tirar conclusões precipitadas.

Fez uma solicitação do exame de ressonância magnética e que eu prestasse atenção em minha menstruação. Bom, eu fiquei com medo, confesso.

Olliver estava ao meu lado, mas parecia ser apenas o seu corpo, sua mente estava longe. Era claro que ele queria que o exame desse positivo, mas o que ele queria? A culpa não era minha.

Estávamos dentro do carro, perto da minha casa, mas ele não me dirigiu uma palavra. Eu preferi assim, queria um tempo pra mim, fiquei bastante abalada e senti por não estar grávida.

- Não vai entrar?- Quebrei o silêncio, já que paramos em frente ao prédio há um minuto e nada de ele falar.

- Não.- Respondeu simplesmente.

- Tudo bem.- Abri a porta do carro.

- Eu vou pegar a Manu e a levar para a minha casa, quero dormir com ela.- Falou curto e grosso.

- Tá.- Sorrio, um sorriso forçado e saí do carro.

Caminhei como uma zumbi para o meu apartamento, absorta em meus pensamentos e em tristeza.

Eu estava feliz por achar que estava grávida, mas eu não estou, Olliver estava comigo, mas agora não está, nesse momento difícil pra mim.

Eu descubro que não estou gravida, sendo que o desejado era que eu estivesse, e ainda como bônus, eu posso estar doente. Cadê o Olliver agora? Eu só queria um abraço dele e o escutar dizer que vai ficar tudo bem.

Eu tenho tanto medo de ter algum problema no útero que me faça ficar estéril. Eu já tenho uma filha, graças a Deus, mas eu queria muito ter um segundo filho, graças ao Olliver.

Oh Deus, não deixa mais isso acontecer comigo. Será se o Olliver vai me abandonar só por eu não ter proporcionado a chance de ele ver a minha barriga crescer?

Tomo um banho e coloco uma roupa qualquer, me jogo na cama e ali eu me permito hibernar. Só não quero pensar na possibilidade de eu não poder ter mais filhos.

***

Não sei quando eu irei voltar às pastagens normalmente, talvez eu terei que portar aleatoriamente até o fim do livro.

Então aí vai mais um capítulo. Será o que a Sofia tem? Veremos nos próximos capítulos, que são os últimos. Beijocas.

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