Laços do destino

Por LorenaOlliver6

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Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... Más

Em breve
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 27

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Por LorenaOlliver6

Sofia

Acordo e escuto murmúrios, mas o sono está tão bom que eu não quero abri meus olhos. Por isso, o permaneço fechados e foco em minha audição, para ouvir o que eles conversam.

- Mas po que eu não posso i?- Escuto Manu perguntar.

- Não é que você não pode ir, filha, você não disse que quer ver o bichinho?- Escuto Olliver a perguntar.

- Quelo, mas...- Ela fica sem fala, mas, se conheço bem a minha filha, ela está procurando o que falar.- Mas eu quelia sovete.

- O papai traz sorvete, hum?- Escuto a risadinha de Manu.

- Quelo muitão de sovete.- Grita e posso imaginar ela com os braços abertos mostrando com as mãos o quanto quer.

- Shii, a mamãe está dormindo.- Olliver sussurra.

- Iih.- Posso imaginar ela mostrando os dentes em pedido de desculpas.- Dicupa.

- A mamãe é dorminhoca, não é mesmo?- Olliver ri e Manu também.

- Muitão.- Manu ri como se fosse a coisa mais engraçada.

- Eu escutei isso.- Resmungo e me viro, ficando de frente para eles.

Olliver ainda está apenas de bermuda e está sentado, escorando as costas na cabeceira da cama, Manu está sentada praticamente em seu colo e o olha com devoção.

- Veja só, filha, sua mamãe acordou.- Olliver aperta seu nariz e Manu da uma risada, gostosa.

- Vocês estão se voltando contra mim, é isso?- Estreito os olhos e me arrasto, ficando de bruços.

- Não, mamãe.- Manu arregala os olhos.

- Que golpe sujo, tentando levar nossa filha por chantagem?- Olliver estreita os olhos pra mim e eu dou uma risada.

- Não é chantagem, foi apenas uma pergunta.- Finjo indiferença e ele beija meu rosto.

- Esta linda assim.- Sorri e eu, acredite, coro.- Esta corando?- Ele pergunta e sorri de lado.

- Para com isso.- Bato em seu peito e olho para as minhas mãos que estão de baixo do meu corpo.

- Fica ainda mais linda.- Sussurra.- Os cabelos estão desajeitados, mas a deixa ainda mais linda, se é que isso é possível. Seu rosto marcado pelo lençol e esse seu olhar de sono me deixam doido por querer acordar todos os dias ao seu lado.

O olho impressionada, Olliver sabe as palavras para me fazer me sentir única, sortuda e lisonjeada. Eu amo esse homem, amo tanto que não consigo contra a vontade de beija-lo na frente de Manu.

Meu rosto chega mais perto do seu e ele sustenta um sorriso apaixonado no rosto, a cada segundo, nossos rostos ficam ainda mais próximo e a minha consciência pesa.

Minha filha está presenciando isso!

Beijo sua bochecha e me afasto olhando Manu que está com o olhar de curiosidade e está sem entender nada. Que ela não pergunte nada, ou eu vou ter que procurar um buraco e me esconder.

- Estou com fome.- Digo quando vejo a pergunta de Manu chegar através de seu olhar.

- Vamos tomar o café.- Olliver aproveita  a deicha e se levanta, pegando Manu no colo e a colocando no chão.

- Como irá escovar, bonitão?- Pergunto rindo e ele arqueia a sobrancelha divertido.

- Com sua escova, é claro.- Sorri e vai em direção a saída do quarto.

- Ah, não.- Corro atrás dele e Manu vem atrás, se divertindo com a situação.

Não consigui driblar o Olliver, tomei a minha escova de suas mãos milhares de vezes, mas ele apenas ria e a tomava de mim novamente. Suspirei e acabei cedendo, sem ter como recusar.

Sim, eu e Olliver estamos juntos, já nos beijamos, já fizemos coisas libidinosas, mas, nem por isso, não queria emprestar minha escova, é algo sem higiene.

- O que é, amor? Já fizemos tantas coisas com nossas bocas, qual seria a diferença usarmos a sua escova?- Sorri maliciosamente e eu fico estupefata.

- Olliver!- Minha boca fica num perfeito "O".

- Nossa filha foi vestir o uniforme, querida.- Sussurra e sorri maliciosamente novamente.

Olliver enlaça minha cintura e cheira meu pescoço, me fazendo sentir sua respiração brincar em minha pele e eu arquejar. Suas mãos acariciam meu quadril e começa a aperta-lo.

Mordo o lábio e minha cabeça tomba para o lado, deixando o lado do meu pescoço livre para ele. Quando seus dedos encontram com a pele da minha barriga, um frio involuntário surge no local.

- N-não faz is-sso, Olliver.- Sussurro incapaz de falar coerentemente.

- Me peça para parar.- Seus lábios deslizam pela minha pele.

Um leve gemido de satisfação escapa por meus lábios. Sinto os lábios de Olliver se formar num sorriso, com certeza satisfeito por fazer o que faz em mim.

Encho minhas mãos com seus cabelos e o beijo. Beijo como se fosse nosso primeiro e último, é uma sensação tão boa estar embalada em seus braços e o beijando.

- Eu não consigo mais parar.- Olliver sussurra de encontro aos meus lábios.

Não falo nada, apenas volto a beija-lo, é tão gostosa essa sensação. Esse frio na barriga toda vez que o beijo, esse arrepio quando sua pele se encontra com a minha.

- Papai? Mamãe?- Escuto Manu e me afasto de Olliver a contragosto.

- O-oi.- Sussurro, incapaz de falar algo melhor.

O que queria? Que eu falasse como a melhor professora de português, logo depois de um beijo desse? Aí não tem como, né? Nenhuma pessoa em sã consciência depois de um beijo desse conseguiria falar.

- Eu não consigo.- Foi o que ela disse assim que adentrou o banheiro.

Olho Manu e não consegui segurar o riso. Rio como se fosse a melhor cena de teatro comédia a minha frente em seu novo número.

Manu colocou a cabeça onde o braço devia estar, seu braço direito está onde a cabeça deveria estar e virou uma bela confusão.

- Me ajuda.- Pediu e eu continuei rindo. É engraçado.

Olliver tentou esconder o riso e foi ajuda-la, só me controlei quando Manu estava vestida normalmente.

Fomos para a cozinha, onde fiz panquecas ao enlaço de Olliver, ele se ofereceu para me ajudar. Só se foi para me ajudar a me distrair e derrubar uma coisa ou outra.

Quando, finalmente, consegui terminar, fomos comer rapidamente, já que todos estavam atrasados. Como eu sou acostumada a comer rápido e muito, não foi nenhum sacrifício.

Corri para o meu quarto e vesti uma roupa para ir a faculdade, peguei minha bolsa e sai do quarto rapidamente, mas voltei quando percebi que estava descalça e calcei uma sandália rasteira mesmo.

- Vamos?- Chego na sala as pressas e Olliver já estava vestido em sua camisa e com Manu no colo.

- Vamos.- Olliver estende sua mão para mim e fomos para as escadas. Claro, antes tranquei a porta.

Entramos no carro de Olliver e o nosso primeiro destino foi na escolinha de Manu. Ela estava eufórica repetindo sempre algo como "papai e mamãe estão me levando pala a cleche".

Sua euforia nos contagiava e começamos a sorri com ela. Éramos a família feliz que tanto meus pais queriam para mim.

Deixando a nossa linda filha na creche e, depois de babarmos um pouco, a deixamos ir. Olliver e eu ficamos em silêncio no carro, não era um silêncio constrangedor.

Ao chegar em frente a minha faculdade, Olliver puxa o freio de mão e avança em minha nuca. Seus lábios encontram os meus com urgência e eu retribuo na mesma intensidade.

- Meu Deus, assim eu não consigo ir trabalhar.- Ele sussurra de encontro aos meus lábios.

- E nem eu para a faculdade.- Suspiro e beijo a ponta de seu nariz.

- Que tal irmos para a minha casa, então?- Pergunta e arqueia uma sobrancelha com malícia.

- Proposta tentadora, senhor Garcia, mas não.- Sorrio e abro a porta do carro, Olliver segura meu braço e me dá outro beijo.

Sorrio sentindo meus lábios inchados e saio do carro, ajeito a bolsa em meu ombro e começo a rumar o portão. Um grito chamando meu nome, me faz parar.

- Olliver?- Arqueio minha sobrancelha desconfiada.

Ele nada diz, apenas continua vindo em minha direção e segura firme em minha cintura, seus dedos apertam o local e sua boca vai de encontro a minha.

Penso que pode estar todo mundo nos olhando, mas os dedos de Olliver apertando minha cintura e me levando ainda mais de encontro a ele, não me deixa pensar por muito tempo.

Seu beijo parecia possesso, suas mãos me seguravam como se eu pudesse fugir dele. O apertei e quis tranquiliza-lo e dizer que estou aqui.

- Você é minha.- Ele diz assim que afasta os lábios, mas continua com seu corpo bem próximo ao meu.

- O que deu em você?- Pergunto ofegante e sorrio.

- Só quero que esse bando de homens mal amados saibam que você é minha.- Segura meu rosto e beija a minha testa.

- Esta com ciúme?- Um sorriso corta meus lábios e uma sensação estranha de, mais amor, toma conta de mim.

- Eu já disse que só cuido do que é meu.- Diz e eu rio, jogando minha cabeça para trás.

- Confessa.- Sussurro no pé do seu ouvido.

- Que golpe sujo.- Sussurra e sorri.- Sim e daí? Você é minha mesmo.

- Estamos progredindo.- Sorrio e aperto suas bochechas, até seus lábios ficarem parecendo de peixe.- Eu sou apenas sua, idiota. E não existe ninguém que me atraia se não você.- Beijo seus lábios ainda parecendo de peixe.

- Para, Sofia.- Tira minha mão de suas bochechas.- Va logo antes que eu desista e a leve para a minha casa.- Me olha dos pés à cabeça e morde o lábio.

- Para, Olliver.- Bato em seu peito.

- Não esqueça do nosso jantar.- Me da um selinho demorado e se afasta.- Eu te amo.- Sorri.

- Também te amo.- Sorrio... envergonhada? Que cretino, me faz parecer adolescente, eu tenho vinte e cinco, caramba.

Olliver sorri e volta para o seu carro, logo ele da partida e se afasta, tirando seu automotor do meu campo de visão. Apenas da tempo de olhar o nome prateado "Fusion".

Me viro com um sorriso enorme e, só aí, percebo que eu e Olliver éramos o centro das atenções. Olho de cara feia para os paparazi de plantão e vejo a Alice com um sorriso enorme no rosto e vem correndo em minha direção.

- Então esse é o seu namorado.- Não foi uma pergunta. Ela enlaça seu braço no meu e continua com seu sorriso elétrico.- Me perdoa, mas ele é um pedaço de mal caminho.- Sorrio, eu sei, Olliver é mesmo muito lindo, mas que ela não continue com essa de "pedaço de mal caminho".- E que pegada foi aquela? Juro que até eu fiquei com calor.

Eu sei, terei que passar todas as aulas tendo que aguentar Alice falar sobre o meu namorado, é bem estranho, mas deixo passar porque ela não estava usando malícia ao falar dele, apenas me chama de sortuda.

Alice deu pulo a minha frente em relação a faculdade, ela já está no último mês, acredite. Comecei primeiro e ela termina primeiro, irônico.

***

Como tivemos que fazer um trabalho da faculdade, tive que almoçar na lanchonete ou eu me atrasaria, Olliver me mandou uma mensagem não pode vir me pegar pois estava atolado de trabalho e não ia consegui sair dali tão cedo.

Então, apenas peguei Manu na creche e corri para a lanchonete. Como Manu almoça na creche, ela apenas fez um lanchinho do meio dia.

Já era umas duas e meia quando o senhor Carlos apareceu na lanchonete. Manu, que estava entretida com uns palitinhos no balcão, correu em direção ao avô.

- Minha netinha.- Ele gritou quando abraçou e chamou um pouco de atenção.

- Vovô.- Ela abraçou seu pescoço com urgência.

- Eu prometi que viria, não prometi?- Ele a olhou com devoção.

- Sim.- Gritou e gargalhou, feliz.

- E então, Olliver pediu para ela dormir lá em casa.- O senhor Carlos se dirige a mim.- Fico muito feliz que vocês tenham se acertado.

- Como soube?- Pergunto. Olliver passou a noite lá em casa.

- Ahh, meu filho não esconde nada de mim e da Anna.- Sorri, parece orgulhoso.

- E por que Manu vai dormi lá?- Pergunto confusa.

- Não sei, Olliver foi quem me pediu, e nem precisava.- Sorri e beija a Manu que ainda está agarrada a ele.

- O que ele está aprontando.- Sussurro para que só eu escute.- Eu nunca passei uma noite longe dela.- Faço bico.

- Ahh, é apenas uma noite, minha jovem.- Senhor Carlos sorri paternalmente.

- Tudo bem, mas eu não trouxe alguma roupa dela, é apenas essa que eu coloquei em sua mochila.- Falo e sorri.

- Não se preocupe, aposto que Anna e Lily irão adorar leva-la ao shopping.- Manu começa a brincar com alguns poucos fios brancos que tem na cabeça de Carlos.

- Se quiser eu posso pedi para as meninas tomarem conta e eu pego um roupa para ela.- Sugiro, sem querer incomodar.

- Não precisa, será um dos nossos presentes à ela.- Suspiro.

- Pesentes.- Manu fala eufórica e começa a pular no colo do avô.

- Então tá.- Sorrio.- Eu ainda não entendo por que ela tem que dormir lá.

- Ora, minha jovem, aproveitem a noite sozinhos e matem a saudade.- Ele pisca e eu sinto meu rosto esquentar.

- C-claro.- Digo nervosa.

- Bom, então já vamos, preciso levar uma certa princesa para passear.- Manu volta a pular, como se soubesse que é com ela que o avô está falando.

- Certo.- Assinto.- Amanhã pela manhã irei pega-la para ir a escola.

- Ora, me dê a mochila dela que a levamos.- Abro a boca para contestar.- É só um dia, minha querida.- Beija a minha testa.- Se cuida e eu cuidarei da Manu com a minha vida.

Sorrio gentilmente a ele e o mesmo pega a mochila de Manu e sai em direção a porta, sinto meu coração se afundar em saudade, já.

Nunca passei uma noite sequer longe da minha filha. O que Olliver está aprontando? Juro que eu estou com pressa para que as oito da noite chegue logo.

***

Olha eu de novo com mais um um capitulinho.

Espero que estejam gostando. Estou depositando todo o amor nessa obra.

Beijinhos de mel com sabor de chocolate!

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