Laços do destino

By LorenaOlliver6

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Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... More

Em breve
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 13

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By LorenaOlliver6

Olliver

Uma semana se passou e eu estou bem mais próximo da Manu, eu amei essa garotinha, e ainda mais que ela me aproximou da Sofia, a amo duas vezes.

Manu é uma garotinha muito inteligente, eu adoro muito isso nela. Não só isso, ela tem várias outras qualidades, concluindo, é a menina mais adorável que conheço.

Estou aqui agora com a minha irmã em casa, já é umas nove da noite e a doida ainda está aqui me atentando. Falo assim mas eu amo a minha irmã.

- Deixa eu ver se entendi. Você foi embora e largou a mulher que ama deixando ela pensar que você a traiu, e quando voltou ela já está casada e com uma filha?- Resume toda a minha história.

- Isso mesmo.- Suspiro.

- As peças não encaixam em minha cabeça.- Diz pensativa.- Você disse que a filha dela tem três anos, certo?- Afirmo.- Você é burro, Olliver?- Grita do nada.

- O que? Esta louca?- Pergunto assustado com sua atitude.

- Quanto tempo você ficou na França? Quatro anos e alguns meses. Uma gravidez dura nove meses, nove mais sete meses da quanto?- Pergunta e eu não sei o que deu nela.

- Um ano e três meses.- Digo com cara de "não é óbvio?"

- Certo, um ano e três meses mais três anos e sete meses?- Pergunta novamente.

- Quatro anos e dez meses.- Suspiro já cansado disso.- Espera!- Começo a pensar e seguir o raciocínio da minha irmã e eu arregalo os olhos, não pode ser.- Você está querendo dizer que...?

- Eu tenho uma sobrinha.- Ela grita eufórica.

- Não pode ser.- Digo confuso.- Ela tem marido.

- Você já viu o marido dela?- Pergunta e ergue as sobrancelhas.

- Não, mas...- Fico sem saber o que falar.

- Sem "mas" você é papai.- Diz ainda eufórica.

Isso não pode está acontecendo, a Sofia não teria coragem de fazer isso comigo, ela não pode ter feito isso. Eu tenho uma filha? Eu sou pai?

Como a Sofia poderia ter feito isso? Isso será mesmo verdade? Meu Deus, eu gostei tanto da Manu, mas nunca iria imaginar que ela poderia ser a minha filha.

Minha filha! Isso é tão novo.

- Eu vou tirar essa história a limpo.- Não espero a resposta da Lily.

Pego o meu paletó e saio correndo rumo ao meu carro. Eu não posso esperar nem mais um minuto. A Sofia terá que me explicar isso, detalhes por detalhes.

Afundo o pé no acelerador e passo por todos os sinais vermelhos, o trânsito está quieto. Sei que irei levar multas por excesso de velocidade, que se dane as multas.

Paro em frente ao prédio onde a Sofia mora, começo a subir aquelas escadas. Sério, não sei como a Sofia aguenta isso todos os dias, ainda mais sendo do jeito que ela é.

Invado a sua casa e agradeço por a porta está aberta. Sofia esta com Manu nos braços, dormindo. Ao escutar eu quase derrubar a porta, Sofia quase pula do sofá.

- Poxa, Olliver.- Sussurra com cara de raiva.

- Precisamos conversar.- Digo e minha respiração está descompassada.

- Deixa eu colocar a minha filha no quarto.- Diz e leva a Manu para o quarto.

Fico rodando na sala, igual galinha quando está procurando um lugar para botar o ovo. Mas, se brincar, eu estou mais desinquieto que uma.

Sofia volta do quarto e eu sigo todos os seus movimentos. Ela me olha e ficamos parados apenas fazendo isso, nos olhando.
Ela quebra o encanto e se senta no sofá, faço o mesmo, preciso relaxar ou eu farei algo que me faça arrepender.

- Onde está o pai da Manu?- Vejo seus rosto mudar de cor.

- Eu já falei.- Ri nervosa.

- Apenas fala.- Peço mais uma vez. Ela suspira e me olha.

- Ele está viajando.- Diz como se estivesse convicta.

- Uma semana sem ver a filha e a mulher?- Engole em seco.

- Ele trabalha numa exportadora.- Abaixa o olhar.

- Eu sou o pai da Manu, não é?- Pergunto e ela me olha rapidamente.

- Esta louco?- Balança a cabeça para os lados.- Quem te contou?- Pergunta quando eu lanço o meu melhor olhar de "fala logo".

- Eu não sou burro.- Suspiro procurando por calma.

- Sim.- Confessa baixinho.

- Por que não me contou?- Pergunto num fio de voz.

Juntar as peças com a minha irmã, tudo bem, foi uma grande surpresa, mas ouvindo da boca dela, é algo que dói muito em mim. Por que ela não me contou da minha filha?

- Não venha me culpar.- Volta a ser a Sofia que conheço.- O que você queria que eu fizesse? Que eu falasse para o cara mais idiota que iria ser pai, você iria abandona-la na primeira oportunidade, assim como fez comigo.- Começa a chorar.

- Não, eu não iria.- Grito.- Caramba, Sofia, estamos falando da minha filha.- Passo as mãos nos cabelos.

- Você é idiota, Olliver, eu não confiava contar da minha filha para você.- Diz e balança a cabeça freneticamente.

- Quantas vezes eu tenho que te dizer?- Seguro seu rosto em minhas mãos.- Eu.não.trai.você.- Digo compassadamente.- Eu te amava e ainda amo, eu não seria capaz de fazer isso com você, e muito menos com a minha filha.

- Você teve que ir embora, não foi?- Grita e empurra minhas mãos.

- Não sei, Sofia. Eu poderia muito bem desistir da viagem, eu faria qualquer coisa.- Digo a verdade.

- Vai embora Olliver.- Pede entre soluços.

- Só não me afaste da minha filha?- Peço com uma dor no peito.

- Eu não seria capaz.- Confessa.

- Por favor, Sofia.- Tento chegar perto dela, mas ela se levanta.

- Vai embora, por favor.- Pede e me olha com aquele mesmo olhar de quatro anos atrás.- Por favor.

Me levanto e fico a encarando.

- Amanhã eu irei vir ver ela.- Anuncio e saio do apartamento.

Desço as escadas correndo, descontando toda a minha raiva em cada degrau. Chego até o carro e dou vários murros na porta.

Que maldita hora a Rebeca foi aparecer, eu juro que ainda sou capaz de matar essa mulher, é só ela cruzar o meu caminho.

Entro no carro e dirijo até a minha casa. Vejo que a Lily não está mais ali, vou direto para o banheiro e tomo um longo banho.

Visto uma cueca e apenas assim eu durmo, aliás, tombo a noite inteira. O sono não vem, fico apenas pensando na Sofia e a Manu, como a minha vida vai mudar daqui para frente.

***

Acordo e, automaticamente, já entro no banheiro. Faço minhas necessidades matinais, visto uma roupa qualquer e pego as minhas chaves rapidamente.

Olho o relógio e talvez eu consiga pegar a Sofia e a Manu em casa ainda. Não quero esperar nem mais um minuto, eu quero ver a minha filha.

Estaciono o carro em frente ao prédio da Sofia e subo as escadas. Bato na porta e espero que ela atenda, aliás, espero que ela esteja em casa ainda.

Pouco depois, ela abre a porta, esta com um short curto e uma blusa comprida. Seus cabelos bagunçados e, nossa, isso a deixa ainda mais linda.

- Te acordei?- Sorrio.

- Não, eu estava fazendo o café da Manu.- Afasta da porta.- Entra.

Passo por ela e logo vejo a Manu sentada assistindo televisão. Ela está tão envolvida no desenho que até esqueceu do mundo.

- Oi.- Anuncio a minha presença e ela me olha.

- Oi.- Sorri.- Vem assistir comigo?- Bate sua pequena mãozinha ao seu lado.

- Claro.- Sorrio e me sento.

Minha vontade é de pega-la nos braços e apertar até eu me cansar. Mas se eu fizer isso, não irei conseguir parar, é tão linda.

Olho para cada centímetro do seu rosto e meu sorriso idiota não sai do rosto. Eu não posso acreditar que esse anjo é minha filha.

- Poque está me olhando? - Pergunta me pegando no flagra.

- É porque você é a mocinha mais linda que já vi.- Confesso e aperto de leve a sua bochecha.

- Obligado.- Sorri e volta a sua atenção para a televisão.

Sofia volta e entrega um pratinho rosa para Emanuelle, dentro tinha diversas frutas e, claro, uma xícara de chocolate do lado.

Essas duas se parecem mesmo, nunca esqueço de como é almoçar, jantar e, principalmente, tomar café na casa da Sofia, ela sempre faz algo que tenha chocolate.

- Você quer tomar o café com a gente?- Pergunta Sofia a mim.

- Obrigado.- Sorrio e me levanto, a seguindo até a cozinha.

Quando vi a Sofia de costas para mim, apenas fazendo alguma coisa na pia, quase não tive forças para me segurar e não abraça-la agora. Esta ainda mais linda depois que a minha filha nasceu.

- Por que está me olhando?- Pergunta sem nem mesmo olhar para trás.

- Eu... Não estava... olhando.- Digo, mas sei que a minha mentira falhou miseravelmente.- Como sabe?

- Com esses olhos me queimando...- Me encara. Seus olhos percorrem todo o meu corpo, sua boca se abre levemente e leva ar para os seus pulmões, ela ainda sente algo por mim.- Vamos tomar o café?- Sorri nervosa e volta a fazer o que estava fazendo.

Sorrio e passo as mãos nos cabelos. Eu sei que ela ainda sente algo por mim, o nosso amor não é de se durar apenas semanas ou meses, o nosso amor é eterno.

Eu tenho que confessar que eu sou louco por essa mulher. Eu sempre fui, desde antes de conhece-la, já sabia que era o meu verdadeiro amor.

É muito cliché, mas o que posso fazer? É isso que essa mulher faz comigo, ela mexe com o meu psicológico.

Tomamos o nosso café e a Emanuelle só desgrudou do desenho quando a Sofia anunciou que era hora de ir para a creche, claro que ela deu uma birra, mas acabou cedendo.

- Eu tenho que ir.- Sofia diz como se quisesse dizer "vai logo, preciso sair".

- Eu vou te esperar, preciso conversar com você.- Digo e ela olha para todos os cantos da casa, menos para mim.

- Eu tenho faculdade agora.- Diz e eu sorrio.

- Mentira.- Digo sem hesitar.

- Como mentira?- Me pergunta incrédula.

- Você está de férias.- Balanço os ombros e ela suspira pesadamente.

- Tudo bem, volto já.- Pega a mochila da nossa filha e sai com ela nos braços.

- Mamãe, o meu amiguinho não vem?- Pergunta a minha filha com seus olhinhos de súplicas.

- Ele vai depois, meu amor.- Elas somem do meu campo de visão.

Na verdade, eu não sabia que a Sofia estava de férias da faculdade, joguei apenas um verde e parece que funcionou.

Eu preciso mesmo falar com ela, não quero a minha filha me chamando de "amiguinho", eu sou o pai dela e ela tem que saber.

Começo a andar pelo seu apartamento e vejo que ela não mudou nada, tudo está do mesmo jeito que eu me lembro.

Vou até seu quarto e logo sinto um conflito de cheiros, eu conheço muito bem, é o perfume da Sofia e o da minha filha, nem de longe eu erraria essa.

Ando mais um pouco pelo quarto, depois ando pela casa e volto para a sala. La eu vejo um porta retrato em cima de uma estante pequena. Chego mais perto e a foto fica mais nítida, é uma bebezinha linda.

Esta deitada no chão como se estivesse na praia, seu sorriso com dois dentinhos a mostra, seus olhos incrivelmente grandes e lindos, é a bebê mais linda que já vi.

Eu não tenho nenhuma dúvida, essa é a minha filha quando pequena, é tão linda, como eu pude ter feito algo tão belo e puro? Não preciso passar mais tempo com a minha filha para saber que ela é uma menina linda por fora e por dentro.

Eu vou me aproximar da minha filha, e também da Sofia, eu as amo muito, e essa é a minha família, não vou deixar a minha felicidade escapar tão fácil assim, não mesmo.

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