Laços do destino

By LorenaOlliver6

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Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... More

Em breve
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 5

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By LorenaOlliver6

Um mês depois

Hoje é o meu dia de folga, domingo, graças a Deus, eu trabalho de domingo a domingo, acho que mereço um dia pelo menos. Hoje não tem faculdade e então estou livre o dia inteiro, marquei com o Olliver para eu encontrar ele em sua casa, iriamos sair.

Hoje faz um mês que estamos juntos, sim, ele me pediu em namoro, fiquei com receio de aceitar, pois ainda não me sinto segura com tudo isso. Mas eu acabei aceitando, posso dizer que foi a melhor escolha da minha vida.

Ele esta me proporcionando tanta felicidade que eu acho que não vai caber em meu peito. É claro que eu tenho meus momentos loucuras e ele já esta se acostumando com isso. Ora, se esta comigo, tem que acostumar mesmo.

Sou do tipo que não mudo por ninguém, não adianta neguinho vim e achar que abanando o rabo pode me mudar, nada disso.

Como eu marquei com o Olliver para as três, durmo até mais tarde, não estou com um pingo de coragem de arrumar a casa, mas nem morta. Hoje eu quero apenas lazer, nada de stress.

Acordo umas duas da tarde e me levanto. Tomo um bom banho e visto a minha roupa, que é uma calça jeans e uma blusa preta regata. Não gosto de vestido, mas dependendo da ocasião, talvez eu vista.

- O aluguel, Sofia.- Raimundo grita, que raiva, esse homem parece que tem visão raio X.

- Eu sei.- Reviro os olhos e saio.

Entro no ônibus e fico nervosa, um pressentimento ruim, mas talvez seja o nervosismo por não saber onde vamos, é só isso, Sofia, apenas isso.

Olliver

Hoje faz um mês que eu conheci a mulher mais louca que pode existir. Mas eu me apaixonei perdidamente por ela, esse mês foi o melhor de todos.

Estou tentando, ao máximo, me acostumar com suas loucuras, é até engraçado e atrapalhado da parte dela, isso me faz ficar ainda mais apaixonado. Acho que nunca senti isso por alguém.

Visto meu terno, pois meu pai me chamou na empresa, não sei o que ele quer, em pleno domingo, mas fazer o que né? Ele é o dono oficial daquilo tudo.

Paro em frente a empresa e desço do carro, passo cumprimentando todos ali, tem uns que me conhece desde quando eu ainda era um esperma.

Entro em sua sala e o meu pai esta em sua poltrona que o deixa superior, mas ele não é nada disso, meu pai é uma pessoa muito boa, e sempre tenta promover o bem a todos.

- Pai.- Apertamos as mãos.

- Senta, filho.- Pede e eu me sento.- Eu te chamei aqui para te dar uma noticia, você vai se tornar o dono da empresa.

- Isso é sério, pai?- Sorrio feliz com isso, eu sei que tem apenas eu, minha irmã é formada em fotografa, ela não quis disputar comigo a empresa, pois não gosta de administração.

- Sim, filho. Mas...- Ao dizer essa pequena palavrinha, meu sorriso morre, sei que ai vem coisa.- Você tem que passar por um teste de quatro anos.

- Mas eu já estou estabilizado.- Digo confuso.

- Eu sei, mas são normas, filho.- Diz e eu suspiro.

- Certo, fazer o que, né?- Bufo.

- Mas é na França.- Meus olhos se arregalam.

- Como assim?- Pergunto sem acreditar.

E como vai ficar a minha maluquinha? Não, eu não posso deixa-la assim, não quero me afastar dela nem por um segundo. O que irei fazer durante esses quatro anos?

- Não era o que você sempre quis?- Pergunta confuso.

- Sim, pai. Era o que eu queria, ficou no passado há um mês.- Digo e me sinto um lixo.

- Sinto muito, filho, é o que você terá que fazer se quiser ter a empresa. Vou te dar essa semana para pensar, mas me avisa com antecedência, pois os testes começaram semana que vem, portanto, tem que sair daqui essa semana para poder se acomodar.- Diz e se levanta.- Bom, tenho que ir, tenho uma reunião agora.- Da um tapinha em minhas costas e sai da sala.

Isso não esta acontecendo comigo, não hoje. Hoje tinha de tudo para ser feliz e uma bomba cai em minha cabeça. Como eu vou falar isso para a Sofia, e se ela não quiser me esperar?

Ai meu Deus, por que isso? Não poderia ser aqui? Isso só pode ser brincadeira do destino. Quando tudo começa a dar certo, começa a faltar peças, a vida é um quebra cabeça difícil de se decifrar.

Vou para a minha casa com a cabeça a mil. A Sofia esta quase para chegar e eu ainda não sei o que falar para ela, como falar. Será se não tem uma luz divina e faça esse destino mudar?

Escuto a campainha e fico nervoso, é ela. O que eu faço? Calma Olliver, não é nada.

Corro até a porta e o meu sorriso se desmancha ao ver a pessoa ali. Tento fechar a porta, mas ela coloca o pé e entra sem pedir permissão.

- O que esta fazendo aqui?- Brado e ela sorri.

- Estava com saudade, amor.- Diz com aquela voz irritante.

- Depois de tantos anos, Rebeca, por que agora?- Passo as mão freneticamente pelos cabelos.

- Eu percebi a burrada que fiz por deixar esse homem escapar.- Sorri.

Rebeca é minha ex há muito tempo, cerca de três anos. Eu a peguei com outro em minha cama e quase perdi a cabeça, terminei com ela e desde aquele dia, nunca mais a vi. Mas por que ela voltou logo agora? Eu não disse que é alguma piada do destino.

- Vai embora, Rebeca.- Digo entre dentes.

- Que isso, meu amor.- Ela chega mais perto.- Eu quero recuperar o nosso tempo perdido.- Passa seu dedo indicador em meus ombros e morde os lábios.

- Vai embora da minha casa.- Grito e ela sorri.

- Só quando eu consegui o que quero.- Seguro em seu braço e o aperto.

- Ou você sai, ou eu te coloco pra fora.- Sinto a fúria tomar conta.

Sem me dar de tempo de pensar em nada, ela me abraçou e me beijou. Isso não é como antes, tento a empurrar, mas ela segura o meu rosto.

- O que é isso, Olliver?- Escuto um grito e o meu corpo congela.

- Sofia.- Me viro para ela e a mesma esta com lágrimas nos olhos, droga.

- Não chegue perto.- Ela grita assim que começo ir em sua direção.

- Amor, me deixa explicar.- Suplico.

- Me esqueça, Olliver.- Ela diz e corre.

Meu peito dói, sinto a bomba que caiu em minha cabeça, explodir. Que droga de dia é esse? Isso não pode esta acontecendo, não com a gente.

- Vai.embora.agora.- Digo compassadamente e a seguro pelo braço a arrastando para fora.- Nunca mais apareça em minha frente.

- Vai me trocar por aquela sem sal que nem sabe se vestir?- Faz cara de nojo.

- Cala a sua boca e some da minha vida.- Tranco a casa e corro para o meu carro.

Espero que ela me dê uma chance para me explicar. Eu estou desesperado, agora que eu conheci alguém que amo de verdade, acabei perdendo. Eu vou matar a Rebeca.

Chego em seu apartamento e começo a subir aquele horror de escadas. Bato na porta freneticamente e nada dela abrir, pego na maçaneta da porta e percebo que esta aberta.

Escuto algo sendo quebrado em direção ao seu quarto e me desejo sorte. Ao entrar em seu quarto, vejo tudo revirado e ela chorando. Seu rosto completamente molhado pelas lágrimas.

- O que quer, inferno? Acabar ainda mais com o meu dia?- Grita e corre em minha direção me dando socos, caramba, isso dói.

- Amor, me escuta.- Peço e tento segura suas mãos, ela as puxa.

- Não me chama de amor.- Grita e da um tapa em meu rosto.- Some daqui.- Grita.

- Por favor, Sofia, me deixa explicar.- Suplico e tento chegar perto, mas ela ameaça me bater.- Foi ela, amor, eu juro.

- Cala a boca, essas são sempre as desculpas, "foi ela", "não tive nada a ver com isso" vocês sempre tentando se fazer de vitima.- Pega um jarro de cima da mesinha e ruma em minha direção, me abaixo e ele se quebra na porta.

- Não é desculpa, é apenas a verdade.- Digo e sinto o meu peito doer.

Eu não quero perder a minha maluquinha, hoje faz um mês e ao invés de comemorarmos, iremos terminar? Eu não posso perda-la, ela se tornou o meu tudo, a minha escora.

- Eu sou uma idiota mesmo.- Balança a cabeça para os lados.- Desde quando você iria trocar uma patricinha que tem de tudo, até silicone, por uma garçonete maluca como eu.- Diz e percebo a dor em seus olhos.

- Pelo amor de Deus, Sofia, se eu estou com você, é porque eu gosto de você do jeitinho que é.- Digo e tento chegar mais perto.

- Me esqueça.- Ela ri irônica.- Já me esqueceu por causa daquela siliconada, não é mesmo?

- Não, amor, eu nunca irei esquecer você.- Sussurro e sinto meus olhos arderem.

- Vai embora, já cansei de ouvir suas mentiras.- Diz e me da um murro, murro esse que doeu pra caramba, mas não doe tanto como esta doendo em meu coração.

- Você não entende, eu tenho que passar quatro anos fora do Brasil, eu preciso aproveitar a minha última semana aqui, com você.- Digo já na sala, pois ela esta me empurrando.

- Então quer dizer que você estava comigo só para se divertir e depois me deixaria?- Para de andar e me encara com novas lágrima nos olhos.

- Não, não, você entendeu errado.- Tento me explicar e ela me empurra até a porta.

- Some da minha frente, some da minha casa e some de vez da minha vida.- Grita e bate a porta em minha cara.

Que droga, eu vim tentando concertar tudo e acabo piorando. Hoje é o dia do meu azar, tem que ser. Eu estou a ponto de gritar de tanta frustração. Eu mereço mesmo tudo isso?

Eu amo demais a Sofia, não vai ser nada fácil tentar esquece-la. Mas, se eu conheço bem ela, não tenho nenhuma chance. Acabou, por hoje. Eu não vou desistir da minha felicidade, eu tenho que dar um tempo a ela, e esses quatro anos, vão demorar demais, mas é a minha única opção.

É isso, eu vou dar um tempo para ela pensar. A minha vontade é de matar a Rebeca por isso. Estou com meu coração nas mãos, não era pra isso acontecer, não era.

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