Laços do destino

By LorenaOlliver6

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Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... More

Em breve
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 3

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By LorenaOlliver6

Eu vou arrancar as mãos desses idiotas se não tirarem de mim. Um deles começam a tirar a minha blusa e eu grito com muita raiva.

- Me larga seu desgraçado.- Me debato.

- Essa é selvagem.- Diz o que eu dei uma joelhada

Começo a me desesperar quando ele tenta tirar o meu sutiã. Deus, será se o senhor não esta me vendo aqui? Preciso de alguém, uma única pessoa basta.

- Solte ela agora.- Escuto uma voz grossa atrás de mim.

- Sai daqui seu bosta, se não quiser morre.- Brada o homem que esta a minha frente.

- Ou vocês soltam ela, ou eu faço picadinhos de vocês.- Eu conheço essa voz, nem de longe eu iria esquecer.

Eles não me soltaram, logo senti meus braços serem libertos. Pensei em correr, mas esse idiota me deve essa.

Chuto seu bem precioso repetidas vezes e dou dois socos em seu rosto. Seu nariz sangra e seus dentes estão irreconhecíveis pela cor avermelhada.

- Eu disse que você iria me pagar.- Sorrio e o chuto novamente e ele cai no chão.

- Uau, valentona.- Escuto sua voz grossa atrás de mim.

- Obrigado.- O agradeço.

- Toma isso.- Tira seu paletó e coloca sobre meus ombros.

- Obrigado. De novo.- Sorrio sem jeito.

- Vamos, eu te levo em casa.- Me chama e me leva até o carro.

Como um perfeito cavalheiro, abre a porta para mim. Entro e logo em seguida, ele entra do lado do motorista.

Olho pela janela e vejo as ruas mais escuras que o normal, com certeza deve ter faltado energia. E, claro, eles aproveitaram disso. Canalhas!

- Meu nome é Olliver.- Diz e levanta a sua mão em minha direção.

- Sofia... Ah, você é bisbilhoteiro.- Ele ri e apertamos as mãos.

Pego meu cigarro e o acendo. Antes que eu possa me desfrutar do momento, ele é tirado da minha boca em um solavanco. O que ele pensa que é?

- Isso faz mal para a saúde.- Diz e o joga pela janela.

- Esta louco? Vai fazer mal à minha e não à sua.- Resmungo e acendo outro, que também é tirado.

- Podemos fazer isso até seus cigarros acabarem.- O joga pela janela.

- Você é um idiota.- Me afundo no banco.- Como sabia onde eu estava?- Pergunto me lembrando.

- Eu estava passando pela rua e te vi.- Da de ombros.

- Estava me seguindo?- O acuso.

- Veja pelo lado bom, e se eu não estivesse?- Me olha e eu reviro os olhos.

Fiquei calada o restante do caminho, não queria papo com esse maluco, o que ele queria me seguindo? Qual era sua real intenção? Psicopata.

Ele para em frente ao meu prédio, depois de eu ter dado as instruções.

- Aceita jantar comigo?- Pergunta antes que eu possa sair do carro.

- Não posso.- Tento sair e ele segura o meu braço.

- Almoço?- Torce os lábios.

- Também não posso.- Minto e tento sair novamente.

- Qual é, é assim que agradece?- Sorri de canto. Suspiro.

- Meio dia no Giraffas, sem atrasos.- Digo e saio do carro.

Pego mais um cigarro em minha bolsa e o acendo. Faço cara de debochada e mostro o dedo do meio, ele balança a cabeça para os lados e ri.

Entro em meu prédio rapidamente, não estou a fim de ver o Raimundo. Entro em meu apartamento e me jogo no sofá, tiro o paletó do Olliver e durmo logo em seguida.

Acordo e vou até o banheiro, vejo que aqueles dois panacas deixaram marcas vermelhas em meu corpo. Ódio, se eu os ver na rua, deixarei marcas bem piores.

Faço minhas higiene e saio, indo em direção ao meu quarto. Procuro por uma base mas não encontro, uso o pó mesmo. Passo o troço estranho em meu rosto tentando fazer manchas sumirem. Isso faz cocegas no nariz.

Visto a primeira roupa e pego meus materiais, indo em direção a parada. Estou com tanta preguiça, boa sorte pra mim para aguentar horas e horas escutando a voz do professor que da sono.

Mas tenho que me manter firme, ou eu não chegarei aonde quero, para apenas comandar. Assim eu espero.

(...)

Depois de todas as aulas, me despedi da Alice e voltei para a minha casa. Preciso de um banho, odeio sair de casa sem tomar banho. Considerando que tem um homem lindo de doer me esperando.

Ai né meu amigo, não posso chegar lá e o derrubar com mau cheiro num primeiro encontro. Sem contar que levarei um belo pé na bunda.

Visto uma calça rasgada nos joelhos e uma blusa regata preta, com uma jaqueta também preta por cima. Não sei, mas acho que esta bom, odeio moda, nunca sei como me vestir.

Penso que qualquer pedaço de pano que tapa o meu corpo, esta ótimo. Não me importa com o que digam, apenas visto.

Saio de casa e vou andando até la, estou com muita coragem pra isso, mas não vou gastar meu santo dinheiro que estou juntando para pagar o meu aluguel.

Chego ao local dito por mim e entro, ele já está lá, tamborilando os dedos em cima da mesa, enquanto olha dentro do seu copo de água e faz uma careta.

Rio e ele olha em minha direção. Se levanta e vem ate a mim, esta com um terno azul marinho e uma gravata preta. Esta tentadoramente lindo, mas é claro que não vou demonstrar.

- Oi.- Sorri, segura a minha mão e me puxa, ele ia para puxar a minha cadeira, mas eu puxei primeiro e me sentei.- Eu queria ser cavalheiro, sabe, só para variar.

- O que pediu?- Pergunto e ele se senta a minha frente.

- Esperei você chegar.- Me entrega um cardápio.

Olho todo o cardápio e aquilo esta me dando água na boca, preciso pedi alguma coisa logo, ou o meu estomago vai se embolar com as tripas.

- O que vão querer?- Pergunta o garçom

- Eu vou querer esse bife angus acebolado, mas vem com arroz, feijão e batatas fritas, não é?- Pergunto e escuto o Olliver rir.

- Vem sim, senhora.- Anota o pedido e foi a vez do Olliver.

- Vou querer o prato do dia.- Diz e aperta os lábios com força.

Quando o garçom sai, o Olliver gargalha e joga a cabeça para trás. Idiota, vai que vem só a carne, e só isso não mata a minha fome.

- Sabia que tem comida light, né?- Tenta controlar os risos.

- Sei, mas eu não quero.- Dou língua para ele e bebo a água.

- Hei, essa água é minha.- Resmunga e tenta tomar o copo das minhas mãos.

- Isso foi por ter rido de mim.- Bebo o último gole.

Ele resmunga baixinho, algo como "mulheres, sempre mandonas". Ele nunca viu nada, e eu dou a dica para nunca querer ver.

Pouco depois, a nossa comida chega. Se eu estava com fome? Isso é pouco, eu poderia comer essa comida toda, não do prato e sim da lanchonete.

- Vai querer sobremesa?- Pergunta assim que termino de comer.

- Claro.- Ele chama o garçom.- Frozen napolitano, e um milk shake de chocolate.

- Pediu pra mim?- Pergunta com um sorriso brincando nos lábios. Sacana.

- Não, é pra mim.- Digo e o garçom sorri.

- Vou querer o mesmo.- Diz e o garçom sai.

Minutos depois, o Olliver estava com cara de quem comeu demais e metade do milk shake. Que desperdício, ele não aguentou comer.

- Me da.- Pego de sua mão e termino de beber.

- Você não cansa de comer?- Pergunta e tenta se ajeitar na cadeira.

- Esta dizendo que eu como demais?- Ele fica sério e nervoso, comecei a rir e ele bufa.- Não, eu não canso, tem coisa melhor do que comer?

- Não.- Diz e vejo que ele esta realmente cheio, pois esta ansiando, isso é notório.

- Não aguenta comer.- Digo alto e gargalho.

- Shh, não é preciso que o Estados Unidos escute.- Reclama e bufa.

- Eu não estou falando alto.- Olho minhas unhas.

- Não, você é a senhora do silêncio.- Ironiza.

- Olliver.- Sorrio.

- Hum.- O vejo torcer os lábios e não me aguento, começo a gargalhar chamando a atenção de todos.- Para, todo mundo está olhando.- Diz nervoso.

- Louca.- Escuto uma mulher dizer atrás de mim.

- Eu não...- O Olliver levanta.

- Eu vou pagar a conta, vamos?- Bufo e me levanto, queria mostrar para essa aguada quem é louca.

- Quero sorvete.- Resmungo na fila.

- Ainda não está cheia?- Pergunta abismado.

- Se não quiser me dar, deixa que eu compro.- O ameaço, isso sempre funciona.

- Não é isso, pega lá.- Diz e eu sorrio.

Vou até o balcão e peço um sorvete de flocos, adoro. Na verdade, eu gosto de todos, se me der uma sorveteria, eu comeria tudo.

Volto até onde o Olliver está e o atendente era um homem lindo, ele também me olhava e sorriu para mim. Sinto um braço passar por meus ombros e me puxar de encontro ao seu corpo.

- O que?- Pergunto.

- Tem gente que não enxerga.- Resmunga baixinho e me puxa ainda mais para perto.

- O que está fazendo?- Tento me afastar mas ele me segura.

- Só fique aqui.- Bufo e continuo tomando o meu sorvete.

Na hora que chegou nossa vez, foi muito atrapalhado. Olliver não tirou seu braço do meu ombro e tentou tirar o dinheiro da carteira com uma mão.

Ele praguejava e eu ria da situação. Até que ele tirou o dinheiro, com muito sacrifício, mas conseguiu o que queria, seu braço ainda estava em volta do meu ombro.

Saímos de lá e eu faltei me jogar no chão de tanto rir. Olhei para o Olliver e só com esse ato, eu ria ainda mais. Minha barriga já estava doendo.

Escuto ele bufar e isso foi a gota que faltava, me escorei nele e ri tudo o que tinha pra rir. Não consigo controlar, minhas bochechas já estão doendo, assim como minha barriga.

- Qual é graça? Será se aquele japonesinho não estava me vendo?- Reclama e me leva arrastada até o carro.

- Para, seu idiota, eu vou morrer.- Falo entre gargalhadas.

- Muito engraçada.- Da partida no carro.

- Parei.- Digo tentando me controlar, até que as cenas vieram em minha cabeça e eu voltei a rir.

- Loucas.- Revira os olhos e coloca o carro em movimento.

A um certo tempo, consegui controlar o meu ataque de risos, Olliver agradeceu por isso. Ele estava bastante transtornado com isso, ainda não se conforma como o rapaz sorriu para mim com ele ao meu lado.

Se bem que não é difícil de vê-lo, é um cara muito alto, até pareço uma anã do seu lado, lindo e charmoso, aquele terno, nem de longe, não seria capaz de não vê-lo.

Olliver para em frente a lanchonete e olha pra mim. E agora, o que eu faço? Aperto as mãos e saio do carro? Sim, é isso mesmo que tenho que fazer.

Estico minha mão no momento em que ele chega perto. Ele sorri sem graça e aperta minha mão, me puxa por ela até que meu rosto chega perto do seu.

- Vai com calma.- Coloco minha outra mão espalmada em seu peito e o afasto.

- Desculpa, é que seus lábios chamam muito a minha atenção.- Revela com um sorriso.

- Tenho que ir.- Mudo o assunto e saio do carro.

Ele continua parado, entro na lanchonete e nada dele sair, até que sumo para os fundos da cozinha e não dá mais para vê-lo.

Eu acho que fiz o certo, não deixo os homens chegarem muito perto de mim. A única vez que eu deixei um homem ir mais além, me arrependo até hoje.

Então eu prefiro não deixar muita proximidade, quanto mais devagar, melhor para mim, só assim eu posso raciocinar.

- Sofia, não adianta mentir, você estava em um encontro.- Diz Michele e a Renata já me imprensado com suas palavras nada amigáveis.

- Não sei do que está falando.- Teto sair, mas a Renata coloca a mão em meu ombro.

- Nós vimos você sair do carro do bonitão lá. Como não nos conta uma coisa dessas?- Diz Renata.

- Tá, foi apenas um almoço. Só isso.- Digo elas sorriem.

- Estamos progredindo.- Michele bate palmas e da pulinhos.

- E ele te beijou?- Renata vai direto ao ponto.

- Eu não deixei.- Elas param de rir e eu recebo um belo tapa das duas.- Aí.

- Idiota.- Diz Michele.

- E por que não?- Pergunta Renata.

- Sei lá, gente. Era o nosso primeiro encontro e vocês queria o que? Que já estivéssemos nos atracando?- Reviro os olhos.

- Óbvio.- Michele bate em sua própria testa e revira os olhos.

- Tudo bem, agora já era. Mas depois vai ter outros encontros.- Diz Renata e sorri.

- Como tem tanta certeza?- Pergunto assustada.

- Claro, você é linda, Sofia. Você acha mesmo que ele não vai mais querer te ver.- Diz Renata.

- Sei lá, eu fiz um vexame no almoço.- Me lembro e rio.

- Isso é normal quando vem de você.- Michele bate em minha cabeça.

- É só esperar e anota, você vai ver como eu estou certa.- Renata sorri e volta ao trabalho.

Eu e Michele fizemos o mesmo, pois essa lanchonete não funciona sozinha e precisa de funcionários para tal coisa.

Agora pensando no que as meninas disseram, será se ele irá me convidar para algum encontro? Ele viu parte de como sou, e mesmo assim vai convidar essa doida varrida?

Bom, aí é escolha dele, vou trabalhar, pois pensamentos não me dá dinheiro e nem paga as minhas contas.

Obrigado por acompanharem, até segunda! Bjos.

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