Laços do destino

By LorenaOlliver6

848K 54.5K 2.3K

Sofia, é uma garçonete de 25 anos, que, depois de perder os pais, leva uma vida sofrida. Até conhecer um home... More

Em breve
Prólogo
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Desculpa
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Epílogo

Capítulo 1

34.9K 2K 75
By LorenaOlliver6

Isso esta uma loucura. Nunca vi essa lanchonete tão cheia, estou a ponto de ficar louca com tanto pedido para entregar.

E olhe que ainda é quatro da tarde, meus pés estão pedindo socorro. Mas o que eu posso fazer? Estou extremamente cansada.

- Sofia, vem cá.- Escuto Renata me gritar.

- Segura as pontas ai.- Pedi para Michele e coloquei o pano de prato em seu ombro.

Fui até a cozinha e ela estava como louca correndo a traz disso e daquilo.

Renata é uma das poucas amigas que tenho, ela vai sempre em minha casa, as vezes me ajuda quando pode, ela sabe do arrocho que eu passo.

Tem a Michele também, mas a Renata é muito prestativa, ela esta lá sempre para me ajudar, nunca me deixa desamparada.

- Oi.- Chamo sua atenção.

- Sente-se ai, querida.- Aponta para a cadeira.

- Pra que, Renata, eu preciso voltar ao trabalho.- Digo aflita.

- Cala a boca, Sofia, você fala demais.- Suspira.

Me sentei e ela agradeceu silenciosamente. Renata as vezes é como eu, louca. Nós duas juntas não presta, chegamos ao ponto de uma xingar a outra.

- Coma.- Manda e coloca um prata a minha frente com um hambúrguer.

- Esta louca, Renata.- Sussurro.

- Já mandei calar a boca. Você trabalhou demais hoje, Sofia, merece um agrado.- Sorri e volta a cozinhar.

Eu não vou negar, estou com muita fome. Não pensei muito e comecei a comer o hambúrguer, eu precisava renovar as minhas forças.

Depois de ter comido o lanche todo, entreguei o prato para a lavadeira e voltei ao trabalho depois de agradecer a Renata.

- Graças a Deus, isso esta muito difícil.- Diz Michele ao me ver.

- Estou de volta, amor.- Jogo um beijo pra ela e sorrio.

A mesma me chicoteia com o pano e voltamos a trabalhar, pois o dinheiro não cai do céu. Não seria ruim, mas é a vida.

O fluxo de pessoas pareceu querer diminuir. Estava dando gracas a Deus, uma senhora entrou na lanchonete e se sentou, fui atende-la.

- Boa tarde.- Sorri e ela devolveu.- No que posso ajudar?

- Quero um pastel de carne, jovem.- Sorri e eu anoto.- Acompanhado de um suco de laranja.

- Ta certo, senhora, já trago o seu pedido.- Ela sorri.

Gostei dela, parece ser simpática. Entreguei o pedido à Renata e voltei para atender outras messas.

Pouco depois, Renata me entrega o pedido da senhora. O levo até a senhora e coloco oque ela pediu a sua frente.

- Obrigada.- Sorriu.- Já te chamo para a conta.

Me afastei e me sentei, irei esperar apenas a senhora me chamar e darei uma fugidinha. Quero relaxar um pouco a cabeça.

Enfim a senhora me chamou e dei a conta a ela, ela me deu umas gorjetas e a agradeci por isso. Ela sorriu e saiu falando que gostou do meu atendimento.

- Segura a barra ai.- Pedi a Michele novamente.

- Esta fujona demais, mas pode ir, o movimento esta diminuindo.- Me chicoteou e eu a xinguei baixinho, em consequência, levei outra chicoteada com o pano.

Fui ate os fundos da cozinha e me sentei, peguei meu cigarro e o acendi. Fumo desde os dezenove, mas não sou uma viciada que o consuma de cinco em cinco minutos, mas eu preciso dele para me acalmar.

Não o uso frequentemente, ao menos dois no dia, sei que isso prejudica a saúde da pessoa, mas foi a única solução que achei para me acalmar depois da morte dos meus pais.

Fiquei olhando a fumaça que saia da minha boca e logo o cigarro já tinha ido. Eu estava doida para fumar agora, pois ontem eu não tive tempo.

Voltei a lanchonete e fiz outra refeição, essa é uma das vantagens de ter uma amiga cozinheira. Renata cuida de mim como se eu fosse uma criança, ela só não tem controle com a língua.

- Sofh, atende a mesa 10, por favor? Preciso correr no banheiro.- Pede Michele com o olhar de súplica.

- Mas é você quem atende essa mesa.- Resmungo.

- Eu sei, larga de ser chata, cobre essa pra mim.- Lasca o tapa em meu braço, doeu.

- Louca.- Resmungo.- Vai me dar metade do seu salário.- Jogo um beijo pra ela.

Chuto uma mesa e praguejo baixinho, continuo olhando meu dedo que esta latejando e quando chego a mesa 10 levanto a cabeça.

- O que... Deseja?- Vacilo nas palavras ao ver aquele homem a minha frente.

- Boa tarde.- Meu Deus, essa voz rouca pareceu música para os meus ouvidos.- Quero uma água e um risole acompanhando de suco de maracujá. .- Diz e sorri.

- Certo, senhor. Volto já.- Sorrio nervosa.

Seus cabelos são negros penteados para trás, olhos azuis piscina, pele morena clara. Seu terno cai bem em seu corpo, lhe dando um ar de superioridade.

Saio rapidamente de perto dele, pois sua presença esta começando a fazer minha cabeça. E isso não ficaria nada bom.

Entrego os pedidos à Renata e corro para entregar em outra mesa. Ao voltar o pedido do homem já estava pronto.

Procurei pela Michele, mas ela ainda não tinha voltado. O jeito terá que ser eu mesma.

- Senhor.- Coloco o pedido em sua mesa e o mesmo está me olhando.

- Sofia.- Diz meu nome ao olhar meu crachá, e, nossa, meu nome saindo de sua boca, me fez ficar nervosa.- Obrigado.

- Por nada.- Saio novamente do seu alcance.

Eu vou matar a Michele por ela ter tido essa necessidade logo agora, droga, estou nervosa. Respira, Sofia, não é nada.

- Michele.- A chamo quando a vejo do outro lado do balcão.- Eu vou te matar.

- Hei, vai me matar só porque fui ao banheiro?- Diz fingindo confusão e depois rir.

- Não idiota, por aquilo.- Aponto com a cabeça e ela logo fica séria e um sorriso safado aparece em seus lábios.

- Meu Deus, eu morri e fui para o céu?- Pergunta com cara de boba.

- Poxa, Michele, é sério.- Bato em seu braço.

- Aí, sua selvagem.- Passa a mão no braço.- Agora já era.- Suspira dramaticamente.- Por que eu tive que sair?

- Sua...- Coloca a mão em minha boca.

- Olha a boca, estamos em trabalho.- Sorri e vai ate um cliente que acabou de entrar.

Balanço a cabeça para os lados e vou ate a Renata, parece que tem um ogro em meu estomago.

- Renata.- Cantarolei seu nome.

- Diga, Sofia.- Diz como se já soubesse o que eu queria.

- Me dá mais um lanchinho ai?- Aperto os olhos.

- Sofia, você tem um buraco negro no lugar do estomago?- Me olha espantada.- Você esta mal acostumada.

- Qual é, Nata.- Faço biquinho e ela suspira.

- Sofh, aquele bonitão esta te chamando.- Diz Michele e eu reviro os olhos.

- Qual é, Michele, atende ele lá.- Coloco as mãos na cintura.

- Se bem que eu queria.- Cutuca as unhas.

Suspiro a procura de paciência e vou ate a mesa daquele senhor engomadinho. Por que eu estou tão nervosa?

Ao chegar na área onde os clientes ficam, vejo um sorriso caloroso brotar em seus lábios. Deus, e que sorriso.

- Quero a conta.- Diz com a voz rouca.

- Deu oito reais, senhor.- Digo e ele tira a carteira do bolso e me entrega cinquenta.

- Pode ficar com o troco.- Se levanta e eu me sinto uma anã perto dele.

- Obrigado.- Abaixo a cabeça envergonhada.

- Não há de que.- Sorri uma última vez e sai.

Sinto como se minhas pernas virassem gelatinas. O que diabos esse homem tem? Algum tipo de fabrica de maria mole? Pois eu estou parecendo uma.

- Hummm.- Escuto uma piadinha e nem preciso me virar para saber que é a Michele.- Que climão.

- Esta vendo coisa onde não tem, Michele.- Saio de perto dela e volto ao meu trabalho, pois essa conversa sobre esse homem, não irá me fazer ganhar dinheiro.

Do que adianta eu pensar em como ele me deixou? Bem vestido como ele estava, não voltara mais aqui, seria ate loucura minha se eu pensasse que sim, riria ate o meu último oxigênio.










Continue Reading

You'll Also Like

2K 138 13
➸ Esta história é um Enemies to Lovers 𝐒𝐢𝐧𝐨𝐩𝐬𝐞: ➛ Numa reviravolta de destinos, Laura Martinez, uma mexicana de origens humildes, decide deix...
637 85 6
Ele levantou de sua cama mais uma vez, respirou fundo e se sentou em seu lugar habitual. Endireitou sua postura e começou a escrever seus poemas tris...
205K 9.5K 34
Livro sem revisão, perdoem os erros. ❤ Isabelly é responsável, independente, é bem sociável e não é de levar desaforo pra casa. Thomas gosta de curti...
73.4K 3.4K 35
Essa é uma adaptação da @sinaminhamarida e da @privietSofya todos os créditos são para elas. Sina tinha 16 anos quando namorava Noah, mas em uma noi...