Zokugatari: Exodus

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ZOKUGATARI: EXODUS "A dramaturgia do Êxodo" História e Arte por Matheus Santos Revisão e Edição por Sagami Ri... Higit pa

Vampiro Klainhall - parte 1
Vampiro Klainhall - parte 2
Vampiro Klainhall - parte 3
Vampiro Klainhall - parte 4 (final)
Imai Infinito - parte 1
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Ladrão Toru - parte 6

Simplório Ivhan - parte 2

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012

Simplório Ivhan – parte 2

          Ivhan.

          Um homem alto.

          Se eu tivesse que exemplificar corretamente a impressão que ele causa com usa altura, diria que parece uma montanha, alguém tão grande que eu seria usado para medir seu corpo, dois metros no mínimo.

          Olhos redondos.

          Ridiculamente redondos. Parecem até duas bolas perfeitas, caso fossem arrancadas, poderiam servir como substitutas para bolas de bilhar.

          Lábios grossos, talvez o tanto quanto dois dedos meus, e isso seria apenas o inferior, o de cima pode ser facilmente comparado ao meu dedo indicador.

          Pele bronzeada, o que reforça totalmente a hipótese dele ser estrangeiro. E claro, não menos importante, mas talvez o maior detalhe desse homem.

          Ele é absurdamente magro.

          Não, completamente magro. Uma sacola de peles e ossos.

          Certamente isso é prova de algum tipo de doença, ou até mesmo uma escolha pessoal por permanecer nesse visual. Porém, por algum motivo que só consigo explicar citando novamente minha percepção, ou meus sentidos, essa imagem a esse homem me leva a acreditar que ele já foi alguém absurdamente musculoso.

          Uma pessoa com braços tão grandes quanto metade do meu torso.

          Ou seja, olhando superficialmente, essa pode ser a contrapartida ou até mesmo os resultados de um físico colossal de uma era passada.

          Julgando assim.

          Ou melhor.

          Explicando assim, esse parece nada mais que um homem comum, algo totalmente natural, alguém que poderia existir facilmente pelo mundo, ainda que pudesse ter saído de um mangá.

          Nada disso me surpreenderia, na verdade, me intrigaria, me faria continuar a vida.

          Se não fosse pelo diálogo que esse homem soltou em seguida.

          — Estou curioso para entender por que só agora estou notando suas orelhas de gato.

          Como explicado anteriormente, esse homem não deveria passar disso, alguém comum, incapaz de ver a real identidade de Koa, mas.

          — Quem é você? — perguntei sem nem mesmo perceber, atuei por impulso.

          — Eu já disse, meu nome é Ivhan.

          — Claro, esse definitivamente é seu nome, não poderia ser outra coisa, isso é algo que já sei. Quero saber quem realmente você é.

          — Essa pergunta é meio confusa, está me perguntando aquilo que a própria humanidade já se perguntou inúmeras vezes durante a vida?

          Não é um momento para piadas, mas é tudo que me vem.

          — Não. Não é por esse caminho que estou indo, minha pergunta não abrange um ambiente tão ilimitado como esse, ela é algo mais pé no chão, algo mais pessoal.

          — Então eu já respondi. Quando se pergunta "quem é você?" para alguém, a primeira resposta que vem é a de seu próprio nome, não há outra.

          — Então devo reformular minha dúvida: o que é você?

          — Muito bom, já está no caminho certo, para se ter uma resposta objetiva, é necessária uma pergunta de igual forma.

          Foi o que ele disse.

          Isso não é totalmente errado, mas me deixou profundamente confuso.

          A razão para essa confusão em breve será respondida, porém, não de uma maneira convencional.

          — O que eu sou não é muito diferente do seu amigo híbrido.

          Até então eu realmente não estava acreditando, mas é verdade, ele viu.

          Uma pessoa comum, alguém que não possui contato ou sequer teve um com o sobrenatural, não deveria ser capaz de ver Koa como ele realmente é, para essas pessoas, a imagem de um garoto comum de cabelos claros e olhos verdes seria a única coisa que deveriam ver.

          Mas Ivhan, alguém como ele, é capaz de ver Koa como realmente é, como um híbrido, como uma união de homem e gato, isso apenas prova algo que só havia especulado... Ivhan possuiu um contato com o sobrenatural.

          — O que isso realmente quer dizer? — perguntou Koa seriamente.

          — Porém, o que eu sou também não é muito diferente do que seu amigo ruivo também é.

          Eu?

          — Ivhan-san, até este momento, eu não estou conseguindo realmente entender suas palavras, talvez eu seja muito burro, isso acontece algumas vezes, mas poderia me ajudar?

          — Não? Hm... vejo que devo estar cometendo algum erro em me explicar.

          — Poderia tentar ser um pouco mais claro.

          Agora.

          — Sou uma anomalia.

          .............

          — Assim como vocês, alguém que também deixou de ser humano. Bem, não no caso deste jovem felino.

          — Então você, alguém justamente como você, também possui um pilar?

          Um pilar.

          Essa palavra já surgiu diversas vezes durante minhas viagens há dois meses.

          A explicação sobre o mesmo é desnecessária, pois o diálogo a seguir irá iniciar a resposta desse mistério, ou pelo menos irá amenizar a curiosidade.

          — Que pena, pensei em esbanjar meu conhecimento sobre o assunto, mas vejo que você já o conhece, então podemos pular o monólogo.

          Ou não.

          — Para ser sincero, estou mais curioso em saber seus nomes.

          Ainda que a desconfiança seja enorme, minha educação me impede de ignorar essa curiosidade.

          ..............

          — Curioso — disse Ivhan após escutar nossos nomes, talvez seja a palavra favorita dele.

          — Isto está começando a ficar repetitivo, Ivhan-san.

          — Seu nome é curioso, "Koa". Me faz pensar se você é o âmago de alguma coisa.

          — Mas ele é escrito em katakana.

          — Oh, então deve possuir outro significado.

          Não.

          Ele não possui.

          Pois "Koa" nada significa. Nada é.

          — Acredito que saber o significado do meu nome não vai agilizar a sua resposta às nossas perguntas, presumo.

          — Não, mera curiosidade.

          Novamente uma variação dessa palavra.

          — Então.

          — Então, Ivhan-san. Por acaso é algum tipo de assassino?

          Frio e direto.

          Koa até emanava um ar gelado. Medo.

          — Não, isto não irá se tornar uma cena típica de um filme de ação onde o vilão se revela. Apenas, por um momento estive pensando, por que não consegui notar sua verdadeira forma antes?

          Isso é estranho?

          Para mim, ele não ter notado só simbolizaria uma inclinação ao lado humano da balança, mas por alguma razão, até ele está confuso, o que claro, gera uma confusão em mim também.

          Talvez seja por ela – disse Ivhan em tom baixo, quase um murmúrio.

          — Me deixem aclarar algo, não quero nenhum problema com vocês, tenham isso em mente.

          Ainda que ele diga isso, não posso apenas ignorar o fato de alguém ter se revelado como um igual a nós. Seria até burrice.

          — Quer que acreditemos em sua palavra, de que não está aqui para nos fazer nenhum mal, ou a outras pessoas desta cidade?

          — Bem, eu não pretendo fazer nenhum mal a vocês ou às pessoas de Omori, mas certamente matarei alguém nesta cidade.

          .................

          Matar alguém.

          Se por algum motivo absurdo, seja ele sobrenatural ou não, seja ele intencional ou não, eu ficasse surdo antes de ouvir a última frase de Ivhan, passaria a confiar nele instantaneamente.

          Ou seja, eu faria um ato que desprezo.

          Burrice.

          Por algum motivo, ele revelou essa intenção oculta com a maior naturalidade.

          Em outras palavras, ele atuou como um exímio psicopata.

          O curioso é que — até mesmo eu adotei essa palavra — de tudo que ele disse, não só essa singela menção de morte, mas outra coisa também me confundiu.

          — Você disse que não matará ninguém, que não atentará contra a paz atual, mas ainda assim confirma um possível ato de assassinato futuro? Isso não é paradoxal?

          — Acho que estou tendo um problema para me expressar adequadamente. O que eu quis dizer é que, não irei fazer nenhum mal que abale esta cidade, mas certamente matarei uma pessoa em específico, uma que não faz parte desta cidade ou de seus habitantes.

          Ou seja, alguém conhecido.

          Pois por algum desejo que desconheço, esse homem quer matar alguém conhecido que veio para cá.

          — Claramente não são daqui, mas não se preocupem, isto nada tem relação com vocês. A pessoa que procuro possui uma ligação comigo.

          Como eu disse, um conhecido.

          — Ivhan-san. Talvez você não possa responder esta pergunta, mas qual seu motivo? — perguntou Koa em seguida.

          — Você tem razão, eu não posso responder essa pergunta, mas devo ser claro com vocês, este especial estava delicioso, devo agradecer adequadamente com um gesto que os sirva.

          Ele não possui dinheiro.

          Um vagabundo, como nós.

          — Um motivo. Se eu pudesse listá-los, iriam consumir mais duas páginas, então irei tentar ser direto. Claramente devo ser direto, não posso me dar o luxo de enrolar uma resposta tão simplória.

          Então veio.

          — Eu quero meu corpo de volta.

          Isso.

          Uma resposta tão confusa quanto à própria situação.

          Se comparado a uma conversa com um vampiro em uma lanchonete, este evento toma o posto de situações estranhas.

          Estranho talvez seja eu dizer que é estranho.

          — S-Seu corpo? — perguntei da forma mais confusa possível.

          — Isso deve ter surtido algum tipo de choque em você, principalmente por logo eu, alguém visualmente comum, estar querendo um corpo.

          Exato.

          Se ele fosse apenas uma cabeça em busca do corpo da pessoa que o feriu, até entenderia, mas.

          — Quando você diz "seu corpo", se refere ao corpo da pessoa que pretende matar?

          Minha pergunta era quase tão estranha quanto à resposta dele.

          — Daqui em diante não posso dizer mais. Agradeço pela comida e me despeço.

          — Não, espera, espera — insistiu Koa enquanto impedia o passo de Ivhan.

          — Não podemos permitir que um homem que acabou de declarar um atentado homicida saia por esta porta, isso seria muito precipitado.

          — O que vão fazer, me segurar aqui?

          — Não acho que seja um problema, você é alto, mas posso segurá-lo facilmente.

          Foi o que Koa disse antes de Ivhan levantá-lo pelos braços como um boneco.

          Exatamente.

          Esse homem magricelo, o qual eu poderia jurar não ser capaz de ficar em pé tempo o suficiente antes de ser levado por uma brisa, está facilmente segurando Koa com apenas uma mão na altura de seu rosto.

          — Está vendo agora? Eu já disse, ainda que pareça normal, me assemelho muito ao garoto ruivo.

          — Estou vendo — resmungou Koa enquanto suava.

          Podia-se dizer que ele estava com medo.

          Não o culpo.

          Compartilho totalmente desse sentimento.

          — Acredito fielmente que ambos entenderam que não podem me parar aqui. Não pretendo feri-los, já disse que não irei fazer nenhum mal nesta cidade, não sou alguém que deva ser temido por esse motivo.

          Então há motivos pelos quais ele deva?

          Olhei para Koa repetidas vezes enquanto ele o mantinha em suas mãos, aquilo parecia doloroso, mesmo eu acreditando que Ivhan não o estava ferindo, era apenas uma sensação.

          — Entendo. Você está preocupado porque fui capaz de ver que seu amigo não é humano.

          — Suas palavras não ajudaram muito.

          — O quê? Acabei passando a ideia de ser alguém malvado? O que é isto, um seriado de TV?

          — Acho que não posso permitir sua saída se isso significará a morte de algum inocente.

          — Tsc. — Ivhan parecia chateado.

          Rapidamente ele soltou Koa e disse:

          — A última coisa que aquela desgraça com pele poderia ser é inocente!

          — Ela?

          Uma mudança drástica de personalidade.

          Ou melhor, uma mudança rápida de estado, emoção.

          — Pretende matar uma mulher, então certamente não posso permitir sua saída daqui, Ivhan-San — disse Koa enquanto esfregava os pulsos.

          — Se pretendem me impedir de conseguir o que é meu, então passarei a aumentar para três o número de mortes.

          Um erro.

          Realmente foi um erro total interagir com esse homem.

          Além de ser visivelmente instável, devo supor que ele é imprevisível também.

          — Posso...

          Engulo pelo menos uma bola de basquete de saliva desta vez antes de falar.

          — Posso permitir sua saída, com uma condição.

          Até parece que tenho escolha, estou apenas usando isto como desculpa para minha condição.

          — Se me dizer o porquê de querer matar essa pessoa, essa mulher, então permitirei que saia livremente.

          — Hamada! — gritou Koa em seguida.

          — Tudo bem, tenho total ciência de ser incapaz de prender Ivhan neste lugar, então acho que adicionando uma condição, uma resposta objetiva surja.

          E agora.

          — Hamada, Hamada Hasumaru. Seu nome significa "círculo", isso pode ter algum sentido, afinal.

          — Então. Podemos nos sentar e conversar como pessoas totalmente normais? O gerente poderia achar muito estranho três homens conversando tão seriamente no centro do salão.

          Vários olhares foram trocados.

          De Koa para mim, e de mim para Ivhan, e consequentemente de Ivhan para Koa e eu.

          Após alguns segundos, nos sentamos os três em uma mesa no canto do salão.

          Digo isso, mas esta mesa não possui nada de especial, ela não é onde eu como, ou durmo, não é um local para se conversar, ou até onde mafiosos discutem como matar alguém. Ela apenas está ali.

          Uma mesa comum, que coincidentemente combina perfeitamente com isto. Uma conversa comum, em uma mesa comum, em um restaurante comum.

          Para todas as pessoas, havia três homens sentados em uma mesa conversando, mesmo não havendo ninguém naquele momento.

          — Ivhan, gostaria que me dissesse exatamente por que quer matar essa pessoa; dependendo de sua resposta, posso passar de lhe abrir a porta a não parar de respirar até fazê-lo parar.

          Estou sendo completamente sincero quando digo que tudo é um blefe.

          Não preciso usar minhas habilidades para comprovar que ele é alguém mais forte que eu. Isso é um fato, uma obviedade inegável. Parece redundante, mas reafirmar isso só fortalece meu ponto de vista.

          — Isto não se tornará um conto, apenas direi o que houve com a maior objetividade possível.

          Não esperava menos.

          Levando em conta o clima, era óbvio que não seria um história para se escutar à tarde.

          — Para início, fui roubado. Me foi retirado aquilo que de mais precioso possuo, meu corpo.

          Ainda confuso, me pergunto como isso é possível.

          Vendo Ivhan, claramente possui um corpo, composto por dois membros inferiores e superiores, um torso e uma cabeça, em todos os conceitos mundiais, ou até universais, isso é um corpo.

          Mas ele insiste em dizer que seu corpo lhe foi retirado. Então, sendo um pouco presunçoso, o que realmente lhe foi roubado para ser chamado de corpo?

          — Você diz que lhe roubaram seu corpo, mas o possui aqui e agora, não é? — questionou Koa.

          — Isso é o que parece? Por algum motivo, eu não pude perceber que você era um híbrido, uma entidade sobrenatural, até estar dentro do restaurante. Em outra situação, eu teria notado isso no primeiro segundo que o vi lá fora.

          — Então, seu corpo é o que lhe fazia ver isso? Ver anomalias?

          — Curioso, não? De algum modo, ainda consigo ver e agir como se tivesse meu corpo, mas assim como mais cedo, isso é temporário.

          Hã?

          Então aquela força sobre-humana de outrora foi apenas passageira? Parece que também caí em um blefe.

          — Recuperar meu corpo é tudo que quero, é tudo que sou.

          — Então a pergunta que talvez seja respondida com ódio: quem pegou seu corpo?

          Não preciso ter ouvidos aguçados como os de Koa para escutar os dentes de Ivhan rangendo.

          Raiva.

          Ou pior, ódio.

          Seja quem for, essa pessoa não só é o alvo principal de raiva desse homem cujo nome é Ivhan, mas também se tornou um motivo para viver.

          Se eu olhar adequadamente para ele, posso ver suas roupas meio velhas, não digo rasgadas ou sujas, mas desgastadas. Em todo caso, um empenho foi dado a partir de um ponto principal.

          Silêncio.

          Não foi um período quieto o suficiente como para durar uma eternidade, ou até consumir o lugar, mas nitidamente incomodador.

          — Acho que já disse o suficiente. Estou indo.

          — Não, espere!

          — Não planejo envolver ninguém nisso, e se ainda insistirem em querer saber mais, vou ter que fazer algo.

          Droga.

          — Eu não pretendo mais impedi-lo de sair.

          — Hã? — disse Koa logo em seguida, como uma resposta instantânea.

          — Se não quiser contar, tudo bem, é sua vida, eu não posso impedi-lo de vivê-la.

          Exatamente.

          Não posso controlar alguém. Não posso impedir que esse homem faça o que ele irá fazer, até porque, de alguma forma, me lembra do que eu e Koa fizemos dois meses atrás.

          Seria uma hipocrisia absurda dizer que sou contra o ato que Ivhan está prestes a cometer, porém.

          — Já que é assim, e deve ser assim, me despeço novamente, agradeço pelo especial.

          Ivhan se foi.

          Bateu a porta, e o último som que escutamos foi de sua mão soltando a maçaneta.

          Agora esse homem nada mais tem a ver conosco.

~

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