Recomeçando Atráves do Amor

Par Souto_Fanfics

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Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... Plus

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 11 - Namorada
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 08 - Confronto da verdade

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Par Souto_Fanfics


Na manhã seguinte Anahí acordou por volta das dez da manhã. Levantou-se tranquila, foi ao banheiro fazer sua higiene matinal, na cozinha preparou algumas coisas e comeu, lavou a louça e foi se trocar, tudo com a tranquilidade que nunca teve na vida, por esse motivo adorava seu ritual.

— Será que as meninas já estão acordadas? Preciso pedir desculpas pela atitude da Leticia. Preciso conversar com ela também, explicar que não houve nada. Será que ela entenderia se falasse do beijo? Ai Deus que beijo... Anahí, Anahí, tem que tirar isso da cabeça – Falava sozinha enquanto se trocava e arrumava a cama.

Não demorou muito para que ela seguisse para o apartamento de Dulce

— Como você está? Sua prima se transformou em uma mala ontem hein... – Considerou Dulce assim que a deixou entrar.

— Dulce!!! – Reclamou Maitê ao escutar a amiga.

— Ah! Mai é verdade vai... Anahí desculpa mais é verdade. Nunca imaginei que ela tivesse aquela atitude. Acho mesmo que ela gosta dele. – Explicou Dulce sem medir as palavras, como sempre.

— Sabe que também tive essa impressão – Contou Anahí - Sei lá, ainda acho que não era para tanto. Poderia até brigar comigo depois, mas fazer aquele papelão lá? Ai meninas estou morta de vergonha, me desculpem?

— Você não fez nada, não tem por que pedir desculpas, para falar a verdade nem ela. – Considerou Maitê, colocando panos quentes.

— Como não? Ela simplesmente obrigou Anahí ir embora. – Questionou Dulce revoltada e Maitê a olhou fuzilando.

— Não é verdade, ela disse que iria sozinha, Anahí é quem quis acompanhá-la. – Considerou Maitê

— Na verdade ela só falou isso porque sabia que eu jamais permitiria que ela voltasse sozinha. – Explicou Anahí – Me sentiria muito culpada se algo acontecesse a ela. Leticia me conhece muito bem Mai, ela pensou em tudo.

— Bom... eu não a conheço, mas Anahí, acho mesmo que deve tomar cuidado, se ela foi capaz de pensar e agir dessa forma premeditadamente por conhecer bem suas atitudes, pode esperar que virá muito mais... principalmente se você sair com Alfonso. – Alertou Maitê

— Ah... verdade... vamos parar de falar de coisas e pessoas chatas, desculpe mais ela é – Considerou Dulce fazendo Anahí sorrir e Maitê negar com a cabeça, Dulce não tinha jeito – Vamos, me conta como foi ontem, vocês conversaram, rolou uns beijos, uns amassos? – Dulce se sentava mais perto de Anahí, Maitê e Anahí sorriam com a curiosidade da amiga.

— Ah!! conversamos e .. – Tampou o rosto com as mãos – rolou um beijo. – Sorriu escondendo o rosto. Maitê e Dulce comemoravam

— Conta os detalhes... ele beija bem? Foi de língua? – Questionou Dulce empolgada

— Dulce!!!, deixa a menina respirar, não vê que ela está morrendo de vergonha? – Alertou Maitê achando graça.

— Ah Anita, você não pode me deixar com essa curiosidade, não a mim que ajudou na armação. – Disparou Dulce querendo arrancar mais detalhes.

— Ahhhh então realmente foi uma armação sua... você é fogo hein. – Disparou Anahí arregalando os olhos em surpresa.

— Tenho que reconhecer que a ruiva aqui agiu bem, ele estava louco por você e todos já tinham percebido. – Defendeu Maitê.

— Meninas, ele é lindo..., ele é gentil, atencioso... – Fez uma pausa e olhou para Dulce que esperava algo além desses elogios – Beija muito bem – Sorria envergonha, o rosto ficou tão vermelho que Dulce e Maitê acharam graça da vergonha dela.

— Então você gostou? – Questionou Dulce

— Não posso negar, foi maravilhoso, mas a Leticia gosta dele, não vou poder..

— Como assim? – Questionou Maitê se assustando – Não senhora, não vai abrir mão se ele quiser você, não terá como.

— Não sei Mai, não sei o que pensar e nem o que vou fazer se ele me procurar. Ontem à noite depois que ele nos deixou, me ligou, queria saber se eu estava bem.

— Está vendo como ele é? Ele gostou de você e mesmo que você abra mão dele, está na cara que a Leticia não terá chances. – Explicou Dulce querendo convencer.

— Dulce tem razão, o Cris me contou que ele já nem paciência tem com ela, porque ela vive atrás dele na Universidade, mas ele já até deu uns fora nela. – Contou Maitê

— Sério?? – Questionou Anahí fazendo uma careta - Por isso que ficou tão brava.

— Ela não perguntou nada? – Questionou Dulce curiosa

— Não... quando chegamos aqui, eu nem dei oportunidade, assim que chegamos desci do carro, deixei os dois se falando e subi, estava muito envergonhada com a situação.

— Vai procurá-la para conversar? – Questionou Maitê tentando entender

— Não sei... não saberia o que falar, acho melhor deixar ela esfriar a cabeça, depois vejo.

As três ficaram conversando e logo o assunto mudou, ficaram sorrindo, descontraindo com as palhaçadas de Dulce. Almoçaram juntas. Já era quase quatro da tarde quando Anahí resolveu ir para casa, as meninas queriam sair novamente e ela sem vontade, queria muito ficar vendo um filme em casa, largada na cama.

Ao chegar na porta do apartamento encontrou Leticia a sua espera, com a cara fechada.

— Preciso falar com você – Disparou Letícia sem ao menos olhar para Anahí. A tensão era nítida, Anahí sentiu seu corpo estremecer como nos velhos tempos quando Estela a agredia verbalmente.

— Ok, vou abrir a porta, assim entramos e conversamos. – Considerou Anahí seria, abriu a porta e as duas entraram, Leticia se manteve de pé, mesmo quando Anahí lhe ofereceu o sofá para se sentar. – Não vai sentar? – Questionou Anahí sem muita paciência.

— Estou bem de pé e o que tenho para falar será rápido. – Se mantinha de cara fechada, fazendo a prima temer pelo que escutaria.

— Pode falar então. – Cruzou os braços, talvez em uma inútil tentativa de se defender.

— Não vim aqui para me fazer de coitada, tão pouco pedir desculpas, como deve estar imaginando, vim para deixar claro que aquele homem é meu, e quero você longe dele. Chega de pegar o que é meu, você viveu na minha casa por anos, tive que dividir meus pais e meu quarto, mas não vou dividir Alfonso. – Avisou Letícia se mostrando de verdade para Anahí pela primeira vez.

Anahí escutou aquelas palavras que pareciam ser pronunciadas por Elisa, Estela ou qualquer outra pessoa, menos sua prima, aquela com quem dividiu realmente tudo incluindo seus sentimentos de sofrimento, com quem por anos desabafou tudo por menor e insignificante que fosse o ocorrido.

— Quem é você? Não estou te reconhecendo Leticia. Tudo isso por que conversei com um rapaz que você gosta? Nossa amizade... – ela parou por um momento – Que amizade? Ela nunca existiu não é mesmo? Você é como sua mãe... – Foi interrompida por Leticia.

— Sou como minha mãe sim, ela sempre teve razão, você se faz de santa, mas olha para você – Apontou para Anahí sorrindo forçadamente – Na primeira oportunidade virou as costas para quem te deu teto, se mudou para um apartamento caro nos deixando em um ... enfim mostrou quem era a dona do dinheiro e agora está se mostrando de verdade.

Anahí já tinha lagrimas no olhar, nunca pensou escutar nem em sonho as coisas que estava escutando, ainda mais da boca de Leticia.

— Você na primeira oportunidade se trancou em um banheiro para transar com um cara que acabou de conhecer, eu já o conhecia... – Anahí a interrompeu

— TRANSOU? – Questionou Anahí enfurecida – Você acha que transei com Alfonso? Como pode pensar isso a meu respeito? Olha Leticia, pensei mesmo, de verdade em manter certa distância dele, por você. Depois de ontem realmente faria isso, mas agora... escutando isso, não sei se você merece. Quanto ao teto que seus pais me deram, foi por interesse ... por interesse no meu dinheiro, na minha herança. Não devo nada a vocês, já paguei com meu sofrimento e meu dinheiro, sua mãe ainda desfruta disso, mas isso vai acabar. – Avisou irritada abrindo a porta para que a prima fosse embora.

Nesse momento Leticia lembrou-se que não poderia ter enfrentado Anahí daquela forma, poderia prejudicar sua família e si mesma já que desde que chegaram era ela que pagava todas as contas do apartamento que dividia com a prima e o irmão.

— Anahí, desculpa acho que fui longe demais, não quis dizer isso, estou com raiva... – Tentava se justificar.

— Saia da minha casa... – Disse ao lado da porta – Prometi a mim mesma que não seria mais humilhada, prometi a mim mesma no dia que deixei o inferno da sua casa que não abaixaria minha cabeça para ninguém da sua família. E quanto a Alfonso, pode ficar com ele, não "transei" com ele, apenas trocamos um beijo, que ele buscou então cobre satisfação dele já que ele é "seu". - Leticia saiu do apartamento com expressão abatida.

— Leticia – Chamou Anahí quando a moça já chegava ao elevador, Letícia se virou – Fique tranquila não a expulsarei de sua casa, não vou tirar o conforto que MEU dinheiro da à sua família, não sou como vocês, nunca fui e não será agora que me tornarei algo parecido. Prefiro assim, que me fale o que realmente pensa e que se mostre de verdade. – Fechou a porta, se aconchegou no sofá e ali ficou colocando todo sentimento de decepção para fora com ajuda das lagrimas.

Alfonso ligou várias vezes para Anahí naquela noite, mas ela apenas olhava o número chamar em seu celular e desligava em seguida, não queria falar com ele. Queria se manter distante, ficar com ele significava problemas e ela só buscava paz.

Dois meses depois...

No apartamento de Leticia...

— E então não tem visto sua priminha? – Questionou Elisa a frente do espelho do quarto se maquiando com a prima.

— Não, faz um tempo que não vejo. Minha preocupação era se ela falasse com papai, mas ela não fez, então que se dane. – Disparou Letícia.

— E o Alfonso?

— Nada... ele simplesmente me ignora, mas não está com ela também. Ele mal sabe onde é a sala dela, há um tempo deixou de ir atrás dela. – Considerou Letícia satisfeita.

— E isso ai... melhor deixar ela longe da gente, mas alguém precisa levar as contas que estão na mesa da cozinha para ela pagar. – Considerou Elisa segurando o sorriso.

— Mas porque estão entregando aqui? – Franziu a testa em expressão de susto – Deixa com o porteiro e fala para ele entregar na cobertura.

— Matheus tentou fazer isso ontem, mas... o porteiro devolveu hoje cedo, disse que não pode entregar lá porque pertence ao nosso apartamento. – as duas se olharam.

— Então ou você ou o Matheus leva, eu não vou lá falar com ela, nem morta.

— Ok, vou falar para o Matheus, eu não quero estragar meu dia. – Considerou Elisa sorrindo.

Na Universidade...

— Ei Alfonso – Gritou Ucker ao amigo que seguia ao corredor e ao escutá-lo parou – Nossa amigo, sumiu, não tem ido com a gente nas baladas nem nada.

— É ... estou meio que na deprê, não estou muito animado ultimamente.

— Assim não vai arrumar nenhuma gatinha. Eu ainda estou com a minha ruiva, saímos de vez enquanto.

— Eu estou saindo com uma menina da sala, Elisa, conhece? – Questionou Alfonso ao amigo – Ela até que é gostosinha, mas já está me cansando, é um pouco chata e gosta de manter segredo por causa da amiga, a grudenta. – Se referiu a Leticia.

— Credo, essa mina ainda está atrás de você? – Questionou Ucker fazendo careta.

— Pois é, ainda, acho que vai até o final do curso. Mas vamos mudar de assunto, arrumei um emprego, mas meu pai me fez sair e acabei voltando para o escritório dele acredita?

— Nossa cara, assim você realmente não vai ter vontade para nada... mas ao menos ele está deixando você fazer algumas mudanças? – Questionou Ucker sabendo que o amigo queria muito as mudanças.

— Não posso reclamar, ele abriu uma filial da fábrica no México e está indo ficar uma temporada por lá, eu vou ficar na direção da fábrica matriz até ele voltar. Só por isso aceitei voltar, vou poder deixar aquilo com a minha cara. - Os dois seguiram conversando até que deu o horário para as aulas.

Na sala de Anahí e Dulce...

— Dul, você não sabe..., fiz uma bobagem, mas bem grande. – Considerou Anahí, estava bastante abatida.

— O que?

— Lembra quando me disse para esperar e não passar parte da minha empresa para Leticia? – Questionou e a ruiva a encarou

— Claro que sim, por sinal foi o melhor conselho que já dei a alguém em toda minha vida. – Considerou comemorando

— Pois é, esqueci de ligar para os advogados, ontem chegou a documentação para assinar. – Dulce a olhou seria, tão seria que Anahí fugiu de seu olhar.

— Não assine, você não vai passar parte das suas coisas para aquela falsa, vai? – Questionou querendo falar um monte, mas se controlado, afinal os bens não eram seus, muito menos a prima falsa.

— Não sei, faria isso pelo meu tio... mas agora depois de tudo isso, não sei mesmo o que fazer. – Confessou perdida

— Amiga, não quero influenciar sua decisão, mas eu esperaria, não assinaria. - Aconselhou

— É, acho que é isso que vou fazer, tem mais... – Dulce se aproximou para escutar – Cortei tudo, não vou pagar mais nenhuma conta deles, estão abusando, as contas estão cada vez mais altas, os cartões, estão estourados. Vou cancelar dois deles, ainda não sei quais, mas vou fazer isso. A fonte secou. – Dulce sorriu.

— Agora até senti medo de você amiga. – As duas sorriram.

— Tenho mais uma novidade – estampou um belo sorriso – Consegui um emprego, começo amanhã.

— Onde amiga? - Questionou interessada

— Em um escritório, uma fábrica, vou estagiar lá, mas já é alguma coisa, estou cansada de não fazer nada.

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