Carpe Diem

GabbySaky द्वारा

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Felicity e Oliver estavam finalmente vivendo aquele amor tranquilo no qual sempre sonharam. Finalmente estava... अधिक

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Dois
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta
Capítulo Trinta e Um
Capítulo Trinta e Dois
Capítulo Trinta e Três
Capítulo Trinta e Quatro
Capítulo Trinta e Cinco
Capítulo Trinta e Seis
Capítulo Trinta e Sete
Capítulo Trinta e Nove
Capítulo Quarenta

Capítulo Trinta e Oito

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GabbySaky द्वारा




Notas Iniciais

VOLTEI!

Nem acredito, mas sim, eu consegui finalizar.

Mas que maldita falta de inspiração, hein.

É um ranço, gente, quem é autor vai entender.

Mas o importante é que deu certo.

Temos capítulo fresquinho.

Espero que gostem!














27 de Dezembro — 18h00 da tarde


Aquele lugar estava impossível. Havia um motivo, claro, os pais aproveitaram que haveria um festival naquele dia para levar os filhos. Ela mesma estaria ali com os dela se não fosse as circunstâncias. Se sentia ansiosa. Mal podia conter os sentimentos dentro de si por saber que teria um de seus bebês naquele dia. E ela não o soltaria mais nunca na vida. Olhava ao redor a procura de um pontinho de loiro. Reconheceria seus bebês não importa o quê. Não sabia como ele estaria. Com quais vestimentas. Talvez ainda com o uniforme. Ou talvez depois de tantos dias eles já tivessem jogado aquele uniforme no lixo. Tudo que sabia era que um de seus filhos estaria ali, e sozinho. Iris, Eddie, ou seja quem fosse o abandonaria naquele lugar abarrotado de pessoas. A deriva do perigo. Assustado. Mais do que já devia se encontrar.

Assim como Oliver, Felicity tinha certeza de que encontraria Bryan. Eles conheciam os filhos. Ele era o mais "medroso" dos irmãos. Depois de todos aqueles dias longe dela e do pai, ele devia ter dado um trabalhão para os sequestradores. Eles deviam mesmo estar querendo se livrar da criança chorona. Seu filho era sensível. Ele nunca tinha dormido longe dos pais antes. Não sozinho. Diferente dos irmãos. Ele não gostava de dormir longe dos pais, e se tornava uma criança chorona quando não se sentia segura. E quem em sã consciência se sentiria segura depois de ser sequestrado? Ainda mais sendo essa pessoa, uma criança? Bryan tinha apenas quatro aninhos.

Enquanto Felicity observava o lugar inteiro a procura de seu menininho, os agentes se espalhavam para poder encontrá-lo também. Eles tinham ainda mais chances de encontrar Bryan primeiro que os pais por terem experiência com aquele tipo de situação. Além disso, espalhados pelo local, poderiam ter os olhos sobre tudo e todos. Alguns deles se organizaram para estar em um local mais alto, podendo observar ainda melhor o local. De cima, poderiam avisar caso encontrassem Bryan, e até mesmo os sequestradores. Mas eles sabiam que nem Iris e muito menos Eddie apareceriam por ali. Eles não eram idiotas. Mandariam o menino com um dos homens que estavam trabalhando com eles. E vai saber quantos eram.

— Uma mensagem.

Felicity olhou para o marido quando escutou sua voz.

— "Ele está solto. Tic-tac-tic-tac". – Balançou a cabeça. – Vagabunda. – Rosnou. – Ela está querendo deixar a gente pilhado.

— E está conseguindo. Como vamos achá-lo aqui?

Oliver apertou a mão da esposa.

— Vamos dar uma volta.

Felicity concordou, começando a dar alguns passos em direção onde havia alguns balões. Vários e todo tipo de cor. Bryan tinha pavor de balões. Se estourassem então, ele ficava em choque. Colocava as mãos nos ouvidos, fechava os olhos e não conseguia dar um passo sequer. O mesmo com fogos. E isso se devia ao fato de que há dois anos ele se perdeu de Thea em um festival como aquele e logo naquele dia houve fogos. Foi sorte o tio dele ter encontrado ele. Foi sorte não ter acontecido nada de sério. Depois disso Thea nunca mais soltou as mãos dos sobrinhos. Tinha sido meio segundo para pegar um algodão doce quando aconteceu aquilo que poderia ter virado uma tragédia. Claro que poderia ter acontecido com qualquer um, e por isso Felicity e Oliver tranquilizaram a irmã pelo que aconteceu.

De repente alguns balões se soltaram das mãos do rapaz que estava vendendo. Eles sobrevoaram o céu, colorindo aquela noite. Foi neste momento que Felicity enxergou um pontinho loiro. Podia estar diferente, mas o reconheceu. Era seu filho. Não muito longe dela, mas também nem tão perto. Ele estava encolhido perto do carrossel. Seus olhinhos demonstravam que ele estava assustado. Ele se vestia com uma camisa branca e uma jardineira vermelha.

— Bryan.

Oliver tentou encontrá-lo na multidão, e só piorou quando as pessoas começaram a aparecer do nada, passando em sua frente. Felicity correu, empurrando quem estivesse em sua frente, e preocupado, Oliver a seguiu, pedindo para que ela o esperasse, mas ela não o escutava. Ele se preocupava com ela também. Iris também queria machucá-la. E se entregar Bryan fosse uma armadilha? Ele então se apressou para chegar até a esposa, tentar pará-la, ou ao menos segurar sua mão para que fossem juntos. Ele a entendia. Ele também estava desesperado para ver Bryan, mas ela precisava pensar. Uma coisa que era difícil de fazer naquelas condições.

— Felicity.

Oliver empurrou um rapaz que parou no meio do caminho. Empurrou um outro, e tentou segurar a esposa, mas acabou perdendo-a no meio de todas aquelas pessoas. Parecia que a cidade inteira estava naquele festival. De repente um disparo. Oliver se assustou, mas logo se atentou que não era um disparo realmente. Eram fogos. As pessoas pararam no meio do caminho para ver aquela iluminação colorida no céu. Oliver aproveitou para passar por eles sem muitos problemas, ainda que tivesse que empurrar um ou outro, e então encontrou sua família. Parte dela, claro. Sua esposa e seu filho estavam a poucos passos de si, abraçados. Ao lado deles, Gregory e Tyler. Seus olhos se encontraram com os da amada, que estavam lacrimejados, mas já tranquilos. Ela apertou Bryan em seus braços, sentindo seu cheiro e o calor de seu corpinho, finalmente conseguindo respirar de verdade. Estava com seu garotinho em seus braços. E ela não o soltaria jamais.

Oliver se aproximou mais calmo, mas um tanto apressado. E quando Bryan o viu, se jogou em seus braços, e Oliver o apertou. O pequeno tremia. Choramingava. Fungava. Estava apavorado, e com os fogos tudo piorava. Mas ao menos agora estava com os pais. Com palavras tranquilizadoras, finalmente conseguiu fazer com que seu filho se acalmasse em seu colo. Felicity tocava as costas pequenas e beijava os cabelos loiros, tentando também tranquilizá-lo como o marido fazia. Carinhosa e amável como sempre.

— Está tudo bem, agora, filho, o papai está aqui.

Bryan fungou novamente.

— O papai e a mamãe estão aqui.

— Meu amor. – Beijou sua mãozinha. – Nós estamos juntos. – Tentou sorrir quando ele a olhou. – E nós vamos para casa. Estão todos esperando por você.

— Meus irmãos.

O casal trocou um olhar.

— Deixei meus irmãos.

— Claro que não, filho, você não os deixou. E eles sabem disso.

— Eles vão voltar para casa logo. – Oliver diz. – Estaremos todos juntos em breve.

— Promete?

— Eu prometo. – Oliver diz, firme. – É uma promessa, e o papai sempre cumpre as promessas, certo? – O viu balançar a cabeça. – Agora vamos para casa. – O moveu em seu colo. – Vamos para casa. – Repetiu, pegando na mão da esposa.

**--** **--**

Bryan estava sendo mimado por todos. Até mesmo por Laurel, ainda que ela sentisse um aperto no peito sempre que olhava para aquele garotinho e imaginava a filha. Ela estava sofrendo, mas ao menos Bryan estava de volta. Ela estava feliz por isso. Era menos uma criança nas mãos daquela louca. Então claro que estavam todos em volta do filho de Oliver e Felicity pajeando, mimando, abraçando o tempo todo. Ele se sentia mais calmo e tranquilo finalmente. Na presença da família, ele se sentia em segurança. Os pais puderam perceber a mudança drástica do menino no instante em que pisou em casa. Havia um sorriso nos lábios dele, os olhos brilhavam, ele era outra criança. E eles esperavam que continuasse assim, mesmo depois que todos se forem para suas devidas casas. Que não tivesse pesadelos, o que talvez fosse pedir demais. Depois do que passo era natural que tivesse pesadelos.

Felicity se sentia feliz. Mas não completamente. Ela só seria completa quando tivesse seus outros dois filhos com ela. E sua sobrinha. Claro que não poderia faltar a filha de Barry ali com toda a sua família. Ela também se preocupava com a pequena. Principalmente quando Iris tinha um ódio sobre-humano da mãe dela. Maior do que ela sentia por si. Maior do que ela sentia por Caitlin. E o motivo era o fato de que Laurel entrou no caminho dela e tirou dela, o Barry. Não que seu melhor amigo fosse algum dia daquela louca. Mesmo assim, como uma boa louca que era, os pensamentos e os sentimentos dela eram todos conturbados. E ela poderia sim, machucar uma criança só para afetar a maior de suas "inimigas".

Oliver sentiu o corpo tenso da esposa. Nem precisou olhar ou tocá-la. Ela mudou mesmo com os olhos sobre o garotinho deles. Que estava feliz naquele momento. Pajeado e sendo mimado por seus tios avós, como não estaria feliz? E ainda havia os primos e a "tia" mais nova. Em volta de crianças, ele se sentia ainda mais tranquilo. Mesmo assim sua adorável esposa já não tinha aquele sorriso nos lábios. Provavelmente por se preocupar com as outras crianças. As que estavam nas mãos de Iris e Eddie. Ele também se preocupava, mesmo que Bryan tivesse sido entregue são e salvo. E o melhor, sem nenhum arranhão. A abraçou, beijou seus cabelos e sentiu o corpo dela se acalmar.

— Nós vamos estar todos juntos em breve.

— Eu só me preocupo com uma coisa.

— O que?

— Agora Iris tem em mãos a filha da mulher que ela mais odeia nesse mundo.

Oliver então compreendeu o motivo de esposa parecer estar apavorada enquanto fitava o filho deles. Não era apenas por se preocupar com Brooke e Bryden. Mas por temer pela vida de Valerie. E realmente, ela tinha certa razão. Iris talvez não teria tanta paciência com a menina, mesmo ela sendo filha de Barry também.

— Mamãe?

Felicity abriu um novo sorriso ao escutar seu garotinho chamá-la.

— Eu posso comer alguma coisa?

— Você pode comer o que quiser, filho.

— O que você quer comer, Bry?

Ele ficou pensativo após a pergunta do pai.

— O que acha de hamburguer? – April perguntou com um sorriso, abaixada diante do irmãozinho. – Com muita batata-frita.

— E sorvete?

Todos sorriram.

— Todo sorvete que você quiser. – Amily diz.

— Eu fiz aquele cupcake que você adora.

— Com doce de leite, Sophie?

— Com bastante doce de leite. – Confirmou com um sorriso.

— Eu quero um tanto assim ó. – Mostrou os cinco dedinhos abertos.

— Isso tudo, maninho? Você quer ter dor de barriga? – Amily brincou.

— Não, não, eu vou guardar para os meus irmãos.

De repente todos se sentiram emocionados. Cada um dos que estavam em volta de Bryan. Ele não percebeu a melancolia da família.

— Eu já estou com saudades.

— Eles vão estar com a gente em breve, irmãozinho. – April foi a primeira a reagir, abrindo um sorriso enquanto o pegava no colo. – E quando isso acontecer, nós vamos fazer uma festa. Com tudo que vocês têm direito.

A emoção não passou para os demais, mas agora eles tinham novamente um sorriso nos lábios. Pequeno, e melancólico, mas ainda assim um sorriso.

— Agora vamos comer. – Completou, levando-o para a cozinha, sendo seguida por todas as outras crianças e suas irmãs.

— Céus, parece que isso foi um grande e terrível pesadelo. – Moira diz enquanto observava os netos. – Mas graças a Deus passou.

— Ainda não.

Todos se viraram para Felicity.

— Só vai passar quando meus outros filhos e minha sobrinha estiverem aqui também.

A família concordou.

— E quando Iris e Eddie pagarem pelo que estão fazendo.

Havia algo sombrio nos olhos de Felicity, e todos perceberam, e consequentemente se preocuparam com ela.

— Não vou descansar até eu fazer aqueles dois pagarem.

**--** **--**

Felicity não conseguia dormir mesmo com Bryan entre ela e o marido. Ela não conseguia fechar os olhos e descansar. Primeiro porque ainda tinha preocupações e segundo porque não parava de pensar no que seu garotinho passou e no que os irmãos deles estariam passando. Não houve uma palavra sobre o que aconteceu naqueles dias que Bryan esteve longe. Ele só dizia sentir falta dos irmãos. E que se sentia triste porque os deixou. Com seu jeitinho doce e infantil, ele demonstrou toda a tristeza que sentia por ter deixado os irmãos, como se tivesse sido um irmão ruim. Mas a verdade é que ele não teria opções mesmo se quisesse ficar com eles. A decisão estava tomada. Ele seria entregue aos pais e os outros dois continuaria nas mãos daqueles malditos. Se sentia mais tranquila por saber que ao menos Bryan não foi capaz de enfrentar Iris ou Eddie. E o problema é ela pensar que Brooke, a mais valente dos irmãos, seria capaz. Principalmente quando via seu irmão ser arrancado de perto de si. E ao seu lado, apoiando-a, estaria Bryden. Eles poderiam ter medo, mas não abaixariam a cabeça. Sempre foi assim. Mesmo tão pequenos, eles eram muito valentes.

A preocupação com seus outros pequenos não a deixava. E incluía sua sobrinha. Ela era a filha da pessoa que Iris mais odiava naquele mundo. Um ódio doentio. Não sabia do que ela seria capaz de fazer com Valerie. Iris tinha sido capaz de mandar sequestrar Natalie quando ela era apenas um bebê, o que faria com uma garotinha de quatro anos que tinha o mesmo sangue que Laurel? Poderia machucá-la. Poderia assustá-la. Mais do que já fez. Poderia encasulá-la em um lugar escuro, por puro prazer de ver a criança chorar de desespero. Clamando por seus pais. Ou talvez não. Iris havia dito que odiava choro. E esse foi o motivo de ela ter entregado Bryan. Ela queria deixar os pais das crianças que ela sequestrou preocupado. Fazê-los sofrer. Se vingar pela humilhação que ela mesma causou a si mesma. Uma pessoa doente com um pensamento mais doente.

— Você devia dormir.

Não estava surpresa por escutar seu marido. Sabia que ele estava desperto. Mesmo sem olhar para ele, sabia que ele estava do outro lado do filho deles, totalmente acordado.

— Descanse.

— Como?

Oliver apoiou a mão na cabeça para poder olhar nos olhos verdes da esposa.

— Bryan está aqui sem um arranhão, pense que em breve teremos nossos outros filhos de volta, também intacto.

Felicity soltou um suspiro.

— Se não fizer isso por mim, que estou preocupado há tantos dias, faça por eles. Por Bryan, que agora, aqui conosco, pode perceber que a mãe não está bem e se preocupar também.

Oliver sabia como convencê-la das coisas. Principalmente quando usava os filhos para isso. Ela faria qualquer coisa para não deixar Bryan preocupado. Já bastava tudo que ele passou, e os sentimentos que ele tem agora por estar longe dos irmãos.

— Você me acorda?

— Se eu precisar de você, é claro.

Felicity anuiu, aceitando de uma vez, beijando o filho antes de fechar os olhos. E apagar. Como não imaginou que fosse acontecer, ela apagou. E Oliver se sentiu mais calmo por vê-la descansar. Beijou seu rosto e do filho deles e então voltou a se deitar. Mas não conseguiu pregar os olhos. Queria ter certeza de que eles teriam um sono tranquilo. E esperava que o fosse por toda a noite.  















Notas Finais

Bryan está de volta. Faltam três agora.

O que será deles?

Será que Iris é capaz de machucar algum deles?

Bem, de uma coisa Felicity tem razão: Iris tem em suas mãos a filha da pessoa que ela mais odeia naquele mundo.

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