Capítulo Vinte e Três

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Notas Iniciais

Nem acredito, mas eu consegui finalmente finalizar o capítulo.

Foi difícil, complicado, estressante, mas deu tudo certo.

Desculpem pela demora, mas eu realmente não estava conseguindo inspiração. Não sei o que estava acontecendo comigo. Talvez seja o cansaço. Ando exausta.

Mas, o que importa mesmo, é que o capítulo saiu.

E eu espero que gostem.
















14 de Agosto

Felicity e Oliver não saíram do lado dela nem por um segundo, e Killian e Amily teriam feito o mesmo se não tivessem sido obrigados a irem para casa. Infelizmente eles eram jovens demais para passar a noite ali. O pessoal que estava cuidando do caso de April não pode deixar que ambos ficassem. Primeiro por serem jovens e segundo porque a acamada precisava descansar bastante antes de receber visitas. Os únicos que a viram além da irmã, do namorado e dos pais, foram os avós. Os avós paternos. Foram os únicos que foram autorizados e por poucos minutos. Os médicos ainda estavam preocupados com o estado dela apesar de ela ter acordado sem sequelas. Iriam fazer mais exames no dia seguinte e então, após os resultados, liberaria os familiares para visitá-la.

Meredith explicou que o estado dela ainda era grave. Mas apenas os adultos estavam sabendo sobre. Os mais novos não precisavam de mais uma preocupação. April precisaria ficar ali por mais ou menos três semanas e então mesmo em casa não poderia fazer esforço e continuaria de cama. Eles acreditavam que ela iria se recuperar bem, mas ainda assim, havia a preocupação pela forma como ela foi arremessada. A perna direita estava engessada e haviam colocado uma tala no braço direito até à mão. O rosto ainda estava inchado e roxo, levou pontos no lábio, no supercílio, em uma das orelhas e também na região das costelas, além do local onde tiveram que abrir para poder retirarem o baço.

No dia seguinte os exames indicaram que ela estava com uma infecção e que por isso a febre na madrugada. E infelizmente ela não pode ver ninguém, o que a deixou triste, mas não mais que os familiares. Conversou com eles pela câmera do celular por meia hora e então voltou a fazer novos exames. Estava anêmica. Mais um novo motivo para ela ficar isolada. Com exceção dos pais. Eles estavam com ela o tempo todo. Saiam apenas para fazer a higiene e depois voltavam, mas ela nunca ficava sozinha, tinha sempre um lhe fazendo companhia, o que era bom. Ela se sentia mais segura assim.

Segura.

Ela se sentia exatamente o contrário toda vez que se lembrava do que aconteceu. A lembrança estava ali. E havia os pesadelos também. O carro, o desespero, Killian e então ela protegendo-o e sendo arremessada. Não sabia como, mas se lembrava da cor do carro, do modelo e como tinha memória fotográfica, como sua mãe, ambas as suas mães, se lembrava também de ter visto de relance a placa. Placa essa que ela repassou para seu avô pouco depois de despertar. Esperava que quem quer que seja pagasse pelo que fez e pelo que tentou fazer.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now