Capítulo Trinta e Dois

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Notas Iniciais

VOLTEI!

Promessa é dívida.

E aqui estou eu.

Bom, como eu disse, agora é que as coisas vão ficar pesadas. Se preparem porque vem aí desespero e muito choro. Principalmente choro.

Eu chorei igual uma condenada escrevendo os próximos capítulos.













31 de Novembro


Aquela manhã havia passado bem devagar para Felicity, principalmente quando ela tinha um sentimento ruim desde que despertou. Tentou se distrair de toda forma, em especial cozinhando, mas havia sido inútil. Tentou não pensar sobre aquele sentimento de que aconteceria algo, mas novamente foi inútil. Passou o dia todo preocupada. Mesmo quando foi pra empresa uma hora e meia antes de buscar os trigêmeos, ainda assim seus pensamentos estavam naquele aperto que sentia em seu peito. Seu marido havia percebido, mas preferiu não contar nada; tentava acreditar que tudo era uma bobagem; além disso, não queria preocupá-lo atoa.

Quando finalmente conseguiram sair da empresa para buscar seus filhos, sentiu-se ansiosa; mais ansiosa que nos primeiros dias de aula dos pequenos. Tentou se distrair com a música que passava dentro do carro e com o som da voz de seu marido, que contava algo que ela nem mesmo conseguiu prestar atenção — novamente. Dessa vez, por culpa daquele sentimento horrível que não passava nunca.

Felicity e Oliver desceram do carro ao mesmo tempo, caminhando junto em direção a porta da creche, depois de um deles travar o carro. As gêmeas estavam na casa de Laurel e Barry, já que eles tinham ido buscar Lyon na escola e prontificaram em pegar as meninas por eles dois; elas haviam saído mais cedo naquele dia. O casal tinha acabado de sair de uma reunião exaustante na QC, e por cousa dela estavam quase meia hora atrasados; mas como haviam avisado aos professores, não se encontravam preocupados, apesar de nenhum dos dois gostarem de deixá-los esperando.

Ambos imaginavam o que os pequenos poderiam estar fazendo enquanto não chegavam. Com toda a certeza deveriam estar deixando os professores loucos. Era a primeira vez que eles se atrasavam; aquilo nunca havia acontecido antes. Quando não podiam buscá-los, os avós, Thea, Roy ou um dos outros tios sempre estavam dispostos a fazê-lo. Mas naquele dia havia sido impossível conseguir alguém para buscar os pequenos, e por isso acabaram tendo que deixá-los esperando.

Quando se aproximaram, imediatamente perceberam a presença de uma das professoras dos trigêmeos; viu também o momento em que ela arqueou a sobrancelhas ao fitar eles. E, claro que isso os deixou um tanto confusos; até mesmo trocaram um olhar antes de chegarem finalmente até a mulher que continuava com a mesma expressão. Aquela reação não era boa, Felicity tinha certeza disso.

— Senhor e Senhora Queen.

— Anne. – Cumprimentou. – Pode buscar os trigêmeos para nós?

No instante seguinte ela começou a gaguejar, assustada, confusa e mais que tudo não sabendo o que dizer.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now