Capítulo Trinta e Oito

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Notas Iniciais

VOLTEI!

Nem acredito, mas sim, eu consegui finalizar.

Mas que maldita falta de inspiração, hein.

É um ranço, gente, quem é autor vai entender.

Mas o importante é que deu certo.

Temos capítulo fresquinho.

Espero que gostem!














27 de Dezembro — 18h00 da tarde


Aquele lugar estava impossível. Havia um motivo, claro, os pais aproveitaram que haveria um festival naquele dia para levar os filhos. Ela mesma estaria ali com os dela se não fosse as circunstâncias. Se sentia ansiosa. Mal podia conter os sentimentos dentro de si por saber que teria um de seus bebês naquele dia. E ela não o soltaria mais nunca na vida. Olhava ao redor a procura de um pontinho de loiro. Reconheceria seus bebês não importa o quê. Não sabia como ele estaria. Com quais vestimentas. Talvez ainda com o uniforme. Ou talvez depois de tantos dias eles já tivessem jogado aquele uniforme no lixo. Tudo que sabia era que um de seus filhos estaria ali, e sozinho. Iris, Eddie, ou seja quem fosse o abandonaria naquele lugar abarrotado de pessoas. A deriva do perigo. Assustado. Mais do que já devia se encontrar.

Assim como Oliver, Felicity tinha certeza de que encontraria Bryan. Eles conheciam os filhos. Ele era o mais "medroso" dos irmãos. Depois de todos aqueles dias longe dela e do pai, ele devia ter dado um trabalhão para os sequestradores. Eles deviam mesmo estar querendo se livrar da criança chorona. Seu filho era sensível. Ele nunca tinha dormido longe dos pais antes. Não sozinho. Diferente dos irmãos. Ele não gostava de dormir longe dos pais, e se tornava uma criança chorona quando não se sentia segura. E quem em sã consciência se sentiria segura depois de ser sequestrado? Ainda mais sendo essa pessoa, uma criança? Bryan tinha apenas quatro aninhos.

Enquanto Felicity observava o lugar inteiro a procura de seu menininho, os agentes se espalhavam para poder encontrá-lo também. Eles tinham ainda mais chances de encontrar Bryan primeiro que os pais por terem experiência com aquele tipo de situação. Além disso, espalhados pelo local, poderiam ter os olhos sobre tudo e todos. Alguns deles se organizaram para estar em um local mais alto, podendo observar ainda melhor o local. De cima, poderiam avisar caso encontrassem Bryan, e até mesmo os sequestradores. Mas eles sabiam que nem Iris e muito menos Eddie apareceriam por ali. Eles não eram idiotas. Mandariam o menino com um dos homens que estavam trabalhando com eles. E vai saber quantos eram.

— Uma mensagem.

Felicity olhou para o marido quando escutou sua voz.

— "Ele está solto. Tic-tac-tic-tac". – Balançou a cabeça. – Vagabunda. – Rosnou. – Ela está querendo deixar a gente pilhado.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now