Capítulo Cinco

91 7 19
                                    



Notas Iniciais

Voltei, estrelinhas!

Alguém aí com saudades?

Para quem não sabe, eu voltei de viagem a alguns dias, mas não pude vir postar porque tive crise de ansiedade das bravas.

Deixei para melhorar primeiro.

E agora que estou me sentindo bem melhor...

Vamos nessa, né?












29 de Fevereiro


Felicity olhava para os bebês dela com o coração apertado. Por mais que estivessem extremamente fofos, ela queria poder desistir de levá-los ao primeiro dia de aula na creche. Felizmente, seria ao lado da escola onde as gêmeas estudavam, ainda assim, odiava ter de colocá-los tão cedo na creche e consequentemente, ficar tantas horas — ainda que apenas na parte da manhã — longe de seus pequeninos. E era por isso que ela tentava não chorar. Pelo menos até aquele momento ela sabia que conseguiria segurar o choro, a saudade — que já sentia —, aquela dor no peito por ter de ficar longe dos trigêmeos. Sim, ela choraria, tinha certeza de que aconteceria no momento em que os deixasse com a professora deles. E enquanto ela estava ali, angustiada, seus bebês se encontravam animados para encontrarem seus primos e fazer novos amiguinhos. Provavelmente não veria nenhum deles chorar, resmungar, dizer que gostariam de ficar com ela, e isso a deixava mais entristecida ainda.

Quando foi deixar os três na creche, suas primogênitas brincaram dizendo que ela não precisava chorar porque os pequenininhos não ficariam na creche para sempre e que mais tarde eles estariam com ela, e então até mesmo o pai das meninas riu junto delas, enquanto que a loira fazia um biquinho fofo. Para piorar tudo — seu humor, principalmente —, Bryan, Brooke e Bryden pegaram na mão da professora — que passaria a ser tia em alguns minutos, ela tinha certeza — deram um tchauzinho e começaram a adentrar a escolinha. E Então Felicity teve de segurar um de seus bebês para perguntar se eles não lhe dariam um beijo; e enquanto essa cena — dramática e muito cômica — acontecia, Oliver se divertia. Não que ele não sentiria falta dos pequenos, ou que estava leve com aquela escolha em deixá-los ali, mas não estava desesperado como sua esposa parecia estar, e por isso a segurou quando ela fez menção de impedir os filhos — pela quarta vez — de seguir junto a professora para dentro do prédio.

Era até engraçado ver sua loirinha ali, em frente à escola, vendo o portão se fechar e não querer dar um passo em direção ao carro, quase correndo em direção ao portão e tirando os bebês dela lá de dentro; e ele tinha certeza de que ela faria isso se não tivesse segurando sua cintura.

— Meu amor, eles vão ficar bem.

Ela se virou em seus braços rapidamente.

— Mas eu não vou, ora!

E Oliver não conseguiu segurar a risada.

— Não ria de mim. – Diz chorosa. – Eles têm três aninhos, são muito pequenininhos.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now