Capítulo Sete

73 9 12
                                    



Notas Iniciais

Novo capítulo!

Não consegui vir antes, estive muito ocupada.

E agora com essas crises de ansiedade cada vez mais ocorrentes...

Mas, eu não quero falar disso, eu quero apenas que aproveitem o capítulo.

Espero que gostem!

Ah, personagens "novos" — mas nem tão novos assim — na área.












21 de Março


As gêmeas se encontravam sentadas de pernas cruzadas sobre o sofá, assistindo a um desenho infantil com os irmãozinhos que pularam e pularam na frente delas, implorando para que elas assistissem aquele desenho com eles, e como não conseguiam negar nada aos pequeninos, elas aceitaram. E ainda que estivessem se divertindo, com um sorriso no rosto, dando gargalhadas uma ora ou outra, parecendo estar bem como as médicas haviam dito que estavam, ainda assim ambos os pais estavam preocupados, e era por esse motivo que enquanto a mãe das meninas se encontrava preparando o almoço, o pai ficava na sala, sentado na poltrona, de olho nas pré-adolescentes. A imagem de uma das meninas desmaiando em seus braços antes de colocá-la na maca, vendo acontecer o mesmo com a outra, nos braços de um enfermeiro, ainda não havia saído de sua mente, e parecia continuar para sempre. Quase não havia dormido naquela noite e havia passado horas observando as garotinhas dormirem tranquilas em suas próprias camas.

Ainda se lembrava do dia em que elas pediram para trocar a cama de casal e colocar duas de solteiro — um pouco maior que a normal, pois elas gostavam de espaço. Havia sido apenas três meses depois que os trigêmeos haviam nascido. E foi neste momento em que percebeu que elas não eram mais seus bebezinhos, que elas estavam crescendo, e isso era apavorante, ainda que soubesse que era completamente normal. Não conseguia aceitar que elas estavam na pré-adolescência, que em breve se apaixonariam — e isso ele esperava que demorasse muito ainda para acontecer —, que estivessem saindo a noite com os amigos da escola ou mesmo apenas com os primos — algo que vinha acontecendo de vez enquando, sendo que as deixava no shopping e depois buscava. E ainda que estivessem crescendo, que já fossem duas mocinhas, ainda assim se preocupava. Eram suas filhas, suas garotinhas — ainda que já tivessem seus quase quatorze anos.

Amily e April receberam todos os tios, os primos e os avós na noite do dia anterior, que haviam se preocupado completamente ao descobrirem o que havia acontecido. E assim como os pais, cada um deles acharam aquela história muito estranha. Não conseguiam compreender o porquê de ter um óleo tão perigoso dentro dos cremes, e era por esse motivo que Felicity se encontrava tão pensativa na cozinha enquanto finalizava o estrogonofe de carne, que era a única coisa que ainda faltava para que a família pudesse almoçar.

Ela pensava que se o homem que lhe deu calafrios e vários pesadelos por meses, não estivesse em coma em um hospital de Central City, ela com toda a certeza apostaria nele. Mas ela sabia que não podia ser ele, que algum outro alguém teria feito aquele horror, que haviam aprontado com suas filhas provavelmente para atingir ao seu marido. Mas por que ela não conseguia parar de pensar que talvez fosse para atingir a ela, e não ao filho mais velho de Robert e Moira Queen?

Carpe DiemOnde as histórias ganham vida. Descobre agora