Capítulo Vinte e Cinco

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Notas Iniciais

Finalmente!

Consegui finalizar.

Eu tinha parte do capítulo pronto, mas o restante...

Tinha tudo em mente, mas não conseguia colocar no papel. Minha cabeça anda... tão ruim esses dias. É horrível, mas aos pouquinhos vai saindo.

Bem, vamos lá!

Capítulo novo!















30 de Setembro

Felicity saiu da confeitaria após agradecer à pessoa que a atendeu com um sorriso e acabou por tombar com uma jovem. Pediu desculpas e percebeu que havia algo de errado. A menina deveria ter a idade de suas filhas. Ela chorava. E desesperada começou a pedir várias desculpas, dizendo que não a viu, que estava distraída, entre outras várias coisas que a loirinha não deu importância. Pediu para que ela não se preocupasse e a fez se sentar em uma das mesas do lado de fora da confeitaria. Pediu por uma água e se sentou ao lado dela. A viu levar as mãos ao rosto, chorando baixinho. Sentiu um apertou no peito por vê-la tão angustiada. Antes, quando seus olhos se encontraram após o tombo, chegou a ver um pavor neles.

Será que era apenas coisa de sua cabeça?

A olhou de cima a baixo; a menina era baixinha, tinha cabelos negros como quando tinha a idade dela, era tão branca, que mais parecia uma boneca de porcelana, e seus olhos, por mais que não pudesse ver naquele momento, eram em um tom de violeta. Ela era linda. Podia ser uma modelo se quisesse. Podiam acreditar que ela realmente era uma, de tão linda. Mas na verdade, o que a fez ajudar aquela menina, era o fato de ela ter chamado sua atenção com seus olhos de temor. Ela parecia estar com medo de algo até encontrar seus olhos e se tranquilizar; mesmo que as lágrimas não deixassem de descer por seu rosto.

Pediu para que ela se acalmasse, pediu para que ela tomasse um pouco de água e ainda perguntou se ela gostaria de comer algo. Mas ela negou, sem dizer uma palavra; apenas balançou a cabeça. Felicity compreendeu. Ela ainda não havia se acalmado. Ainda chorava como se fosse a única coisa que faria naquele dia. Não podia deixá-la daquele jeito. Não podia ir embora e deixar aquela menina — porque ela era uma menina, á seus olhos — sozinha e desamparada.

Ela deveria ter a mesma idade que suas filhas.

— Obrigada.

Finalmente escutou sua voz.

— Não precisa agradecer.

A menina fungou.

— Você quer que eu chame por seus pais?

— Não tenho pais.

Felicity engoliu em seco.

— Eles... morreram há dois anos.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now