Capítulo Seis

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Notas Iniciais

Capítulo novo como prometido.

Quase me esqueci, mas é a vida, né?

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu ando com a cabeça nas nuvens, gente, me dêem um descontinho.

Bom, vamos ao que realmente importa: o capítulo











20 de Março


— Amy, me ajuda!

A garotinha entrou no quarto, com apenas um pé calçado enquanto que a mão direita segurava o outro pé do tênis que a pequena calçava. Ela estava com um bico extremamente fofo nos lábios, mostrando o quão emburrada estava e havia entrado batendo o pé no chão, com força. Amily, que estava em cima de sua cama, com um livro em mãos, suspirou, fechando os olhos, o que fez com que ela não visse o quão fofa a irmãzinha estava naquele momento, completamente irritada. Não era culpa de Brooke, ela estava apenas muito irritada, para ter paciência em ajudar a irmãzinha.

— Cadê a mamãe quando precisamos dela? – A pré-adolescente, diz em sussurro.

— Não consigo amarrar... – Fez cara de choro.

Amy se arrependeu rapidamente ao ver a carinha da irmã, e se recriminou por ter sido tão idiota com a garotinha. Não gostava de ser injusta e naquele momento estava sendo, afinal, a pequena não era culpada por estar com tanta raiva.

Não é culpa da minha irmã, não é culpa da minha irmã, repetiu para si mesma, enquanto a via ficar cabisbaixa.

Com certeza não conseguiria se esquecer daquele dia nunca mais. Como pode ser tão insensível? Era só uma criança, e mais que isso, era sua irmãzinha. Quando menor, pediu tanto por uma, agora tinha três e estava quase maltratando um deles. Nunca havia feito algo semelhante antes, sempre havia sido extremamente carinhosa e paciente com os trigêmeos, principalmente por serem tão pequenos e precisarem de atenção constante, mas aquele não estava sendo o melhor dos dias, e como não havia se passado muito tempo desde que foi liberada da escola, ainda sentia o sangue ferver por conta da novata metida, encrenqueira e completamente falsa.

Suspirou longamente, se concentrando apenas na criança a sua frente.

— Também não precisa chorar, Brooke. – Se levantou da cama.

— Desculpa.

— Tudo bem, não é trabalho nenhum para mim. – Lhe sorriu. – Olha, a partir de hoje, você vai aprender a amarrar o tênis. Preste bastante atenção, irmãzinha. – Se abaixou, pegando nos cadarços brancos. – Primeiro, o coelho cruza o riacho, depois passa debaixo do tronco, dá uma volta na árvore, passa pelo buraco e... – Apertou ambas as orelhinhas. – Voilà!

— Orelhinhas do coelho! — Diz sorrindo de forma animada.

— Consegue fazer no outro?

— Sem problemas.

Carpe DiemWhere stories live. Discover now