Capítulo Trinta e Quatro

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Notas Iniciais

Alguém com saudades? 

Chega, né? Vamos matar essa saudade juntos. 

Boa Leitura!












16 de Dezembro


Iris morta. Iris morta. Iris morta.

Thea, nós já entendemos.

A mais jovem não respondeu Laurel. Apenas andava de um lado para o outro, tentando entender o que estava acontecendo. Tinha algo de errado ali. Não fazia sentido. Ela aparecia na escola, pegava seus sobrinhos, ela é reconhecida depois do retrato falado e então é dada como morta? Não fazia sentido nenhum. Devia ser uma armadilha. Talvez o corpo não fosse dela. Ou talvez fosse e tivesse outra pessoa por trás de tudo aquilo. Uma irmã gêmea? Não, isso é impossível. Os pais dela tiveram apenas uma filha. Então quem poderia estar fazendo toda aquela encenação? Sequestro e depois colocar uma pessoa inocente atrás das grades? Por quê? Quem teria tanto ódio de Caitlin e Felicity para fazer tal barbaridade? Thea não conseguia pensar em mais ninguém. Iris era a única que iria querer fazer mal a sua irmã e amiga.

— Eu estou chocado. Se essa mulher está morta, então quem sequestrou os trigêmeos? – Ray perguntou, tão chocado quanto todos ali.

— Pergunta de milhões. – Laurel diz. – Disseram que o corpo foi identificado. E que um fio de cabelo foi encontrado no acidente. Quem faria isso? E por quê?

— Mais importante, o que essa pessoa quer sequestrando três crianças e colocando a culpa em outra pessoa? – Thea diz. – Por que causar essa morte e colocar a culpa em Caitlin?

— Twayne está colocando a culpa em Caitlin. – Oliver retrucou.

— E quem pode me dar a certeza de que ele não está trabalhando com o verdadeiro assassino?

— Ele não mataria a Iris. Ele a ama. Do jeito torto dele, mas ama. – Barry retrucou as palavras de Thea. – Ele sempre foi obcecado por ela. E ela sabia manipular ele muito bem.

— Naquela época não parecia ser isso, não.

— Twayne sempre foi um babaca, Oliver. Ele fazia ciúmes em Iris o tempo todo. De propósito. Eles tinham um joguinho sórdido que ninguém além deles entendiam. – Gesticulou. – Ele não a matou. Ele realmente estava querendo encontrar um culpado.

— E a minha mulher? O que a minha mulher tem a ver com isso? – Tommy retrucou.

— Ele se lembra daquela... briga de anos atrás. Ele está preso naquilo, e acha que Caitlin tem culpa.

— Eu pouco me importo como ela morreu, quem é o culpado, ou o porquê de ele fazer isso. Eu quero saber com quem está meus filhos.

Todos fitaram Felicity.

— Não entenderam ainda? Meus bebês estão por aí... e nem sabemos mais com quem. Não temos nenhuma pista mais. A única que tínhamos foi pelos ares. Eu perdi meus filhos de novo. – Gesticulou desesperada. – Como é que eu posso encontrá-los se não sabemos quem foi que fez isso? Estávamos procurando alguém que na verdade está morta. Morta!

Carpe DiemWhere stories live. Discover now