A Guardiã do Rei

By NixieHackerChalamet

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Mareena foi criada e treinada para ser a guardiã do futuro Rei Herinque V. Uma mulher forte e destemida que e... More

𝐂𝐀𝐒𝐓
capítulo 1| O futuro rei?
capítulo 2| Tudo pela família
capítulo 3| Eu vou morrer!
capítulo 4| Adeus!
capítulo 5 | majestade
capítulo 6 | Inferno
capítulo 7 | Pobre garota
capítulo 8 l Me segurar em você
capítulo 9 l Mãe
capítulo 10l Não vou precisar.
capítulo 11l Ficar aqui
capítulo 12l Nervosa
capítulo 13l Frio
capítulo 14: O que você está fazendo?
capítulo 15:Como facas no meu peito.
capítulo 16: BASTA!
capítulo 17: Coroação.
capítulo 18: Assustada.
capítulo 19: CORTE A CABEÇA!
Capítulo 20: Eu não sei...
Capítulo 21:Você é cega...
Capítulo 22: Não se apegue à ninguém desse castelo.
capítulo 23:ME RESPONDA!
Capítulo 24: Você Fica.
Capítulo 25: E isso me atrai.
Capítulo 26: Sabemos que vai.
capítulo 27: Ela é o oposto de mim.
Capítulo 28: Mas que droga Mareena.
Capítulo 29: Aquilo que lhe ofereço.
capítulo 30: Eu acredito em você.
capítulo 31l Coração quebrado.
Capítulo 32: Resistir à você.
Capítulo 33: Tudo muito novo pra mim.
capítulo 34: Princesa Diana.
Capítulo 35: Tudo vai desmoronar com o tempo.
Capítulo 36: Sem mentiras.
Capítulo 37: Essa é a minha garota..
Capítulo 38 l Que homem é esse?
Capítulo 39: O que somos?
Capítulo 40: Apenas minha
Capítulo 41:Chame pelo meu nome
capítulo 42:Ela está grávida...
Capítulo 43:Ele confia em mim?
Capítulo 44: Eu vou te proteger de tudo,Mareena
Capítulo 45: INVASÃO!
Capítulo 46: O que eu realmente quero não posso ter.
Capítulo 47 | Em outra vida
Capítulo 48:Você é ridículo, Henrique!
Capítulo 49: Porque você é a única que eu quero.
Capitulo 50: Você tem certeza disso?
Capítulo 51: Até logo,majestade
Capítulo 52:Essa era a intenção
Capítulo 53:Ela não pode ser mais salva
Capítulo 54: Você me deixa louco!
Capítulo 55: Plano suicida
Capítulo 56: Miranda...
Capítulo 57: Eu te odeio...
Capítulo 58: Apenas por ela
Capítulo 59: Catarina de Valois
Capítulo 60 : E que Deus nos proteja!
Capítulo 61: Vai se arrepender..
Capítulo 62: Trágico fim
Capítulo 63: Miragem
Capítulo 64: O Luto
Capítulo 65: Por favor, Deus...
Capítulo 66: Catarina e Ella
Capítulo 67: Minha guerreira
NOVOS PERSONAGENS + AVISO
Capítulo 68 l Consequências
Capítulo 69 | Guerra incessante
Capítulo 70 | Abandono
Capítulo 71 | Traição
Capítulo 72 | Irmã ruim
Capítulo 73 | Tempo
Capítulo 74 | Futura Rainha?
Capítulo 75 l País inimigo
Capítulo 76 l Por ela
capítulo 77 l Reencontro
Capítulo 78 l Por nós
Capítulo 79 l Jantar Real
Capítulo 80 l Preliminares
Capítulo 81l Ciúmes
Capítulo 82 l Medo
Capítulo 83 l Minha deusa
Capítulo 84 l Família
Capítulo 85 l Genitor
Capítulo 86 l Cervo
Capítulo 87 l Insaciável
Capítulo 88 l Possibilidade
Capítulo 90 l Infância
Capítulo 91 l Seu coração
Capítulo 92 l Covarde
Capítulo 93 l Acertos
Capítulo 94 l Mãe
Capítulo 95 l Partida
Capítulo 96 l Raiva
FANFIC NOVA!!!
Capítulo 97 l Surpresa
Capítulo 98 l sensível
Capítulo 99 l Guardiã
Capítulo 100 l Vida longa à rainha
Capítulo 100 l O fim
EPÍLOGO + AGRADECIMENTOS

Capítulo 89 l Sozinha

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By NixieHackerChalamet

Henrique V

Silêncio.

Já estávamos em terra francesa e chegamos no Castelo nesse momento.

— Bem-vinda de volta, Alteza! — Joana disse para Mareena e depois me olhou. — Bem-vindo. — Apenas a olhei.

— Pode me dizer onde está Ella? — Mareena pediu adentrando no castelo.

— No segundo andar. — Joana a encarou confusa. — Está tudo bem? —

— Sim. — Mareena respondeu e passou por ela saindo dali rapidamente.

Joana me encarou com um olhar de julgamento.

— Brigaram, certo? — Ela estava obviamente curiosa.

— Pense o que quiser. — Passo por ela.

{....}

Mareena Carter

— Preciso de ajuda! — Falo assim que vejo Ella observando o jardim atravéa da janela da sala Dourada. A mesma se virou em minha direção, parecendo assustada com minha presença de repente.

— Quando chegou? Do que está falando? — Eu neguei e fui até ela puxando seu braço e saindo da sala andando rapidamente pelo corredor extenso.

— Onde está Dion? — Questionei olhando pelas salas.

— Eu não sei. Mareena, o que houve? — Ella nos parou, completamente confusa.

Eu parei e pensei um pouco. Encarei seus olhos confusos enquanto eu buscava as melhores palavras para dizer que possivelmente eu carregava um herdeiro da França.

— Só me ajude a achar Dion, e contarei tudo! — Pedi nervosa e ela apenas concordou e saímos a procura do mesmo.

Depois de corremos pela cozinha, encontramos Dion ajudando uma das cozinheiras que se queimou.

— Vossa alteza! — rapidamente todos se curvaram quando me viram.

— Dion, preciso que venha comigo. — Segurei no braço do ruivo e corremos devolta para as escadas da cozinha.

{....}

— Sente isso? — Dion perguntou tocando em um ponto da minha barriga onde senti algo.

— Sim. — Concordei rapidamente e ele apenas assentiu e encarou minha barriga com um relevo considerável .

Um barulho próximo nos deixa tenso e vejo a imagem de Joana entrar confusa no quarto.

— O que está havendo? — Questionou.

— Fique quieta! — Ella ordenou completamente tensa e assustada.

— Aí! — Falei quando ele tocou um pouco abaixo do meu ventre.

— Sinto algo se mexer, você sente? — Eu fiquei sem ar por alguns segundos.

Algo se mexendo? O quê?

— Eu...não sinto, aí! — Faço uma careta ao sentir uma pontada.

— Vossa alteza, já ficou bem claro para você? — Eu arregalei os olhos e minha respiração ficou descompassada.

— Não me diga que você... — Joana não terminou sua frase ao me encarar completamente estática.

— Seios sensíveis, não sangra, sinto algo se mexer e você também, e mudanças de humor repentinos. Acho que já ficou bem claro para a senhorita do que se trata isso. — Dion se levantou enquanto eu apenas encarava o teto completamente paralisada, até que o primeiro soluço saiu da minha garganta. — Meus parabéns! —

— Mareena... — Ella me chamou e me sentei na cama já com os olhos inundados.

Ajeito meu vestido com calma tentando me controlar, por mais difícil que seja.

— Eu... — Tento dizer. — Como conseguiu sobreviver à tudo o que passei? — Questionei.

— É um milagre! — Dion respondeu antes de sair.

Um milagre? Henrique pensaria dessa forma? Eu poderia pensar dessa forma?

— Eu tô com você, irmã. — Ella se aproximou rapidamente sentando ao meu lado e me abraçando enquanto eu ao menos conseguia me mover.

Olho por cima do seu ombro sentindo minha visão embaçando aos poucos com as lágrimas, e pude ver Joana parada nos encarando.

— Vou deixá-las à sós! — Ela disse se retirando do quarto.

— Eu não estou pronta! — Eu falei alto, em prantos. — Henrique vai me odiar por isso! — Chorei ainda mais.

— Se acalme. Ele não vai te odiar! — Ella me confortava.

— Sim, ele vai! — A abracei com mais força.

Chorei tanto durante essa manhã que podia sentir meus olhos inchados e meu coração se partindo ao meio.

Ella permaneceu comigo durante todo o tempo, e ninguém ousou nos interromper. Joana voltou depois de um tempo com um chá preparado pelo Dion, e eu tomei para me acalmar um pouco.

— Vai no seu tempo, tudo bem? — Ella falou acarenciando meus braços enquanto eu estava deitada.

— Eu preciso contar pra ele. — Susurrei.

— Não precisa ser agora, você já lidou com muita coisa hoje. — Aconselhou.

— Se for pra lidar com mais estresse, que seja tudo de uma vez só! Não quero sofrer de pouco em pouco. — Fui lógica.

— Quer que eu o chame? — Joana perguntou, e levantei meu corpo me sentando na cama.

— Onde ele está? —

— Provavelmente com os cavalos, ele não quis ficar aqui dentro. — Explicou.

— Chama ele pra mim, por favor! — Pedi contra minha vontade.

Fiquei pensativa durante um bom tempo, até que Joana e Henrique passaram pela porta enquanto Henrique a encarava confuso.

Seus olhos se voltaram para mim e sua expressão suavizou, mas seu cenho logo se franziu.

— O que houve? — Perguntou confuso. — Estava chorando? —

— Vamos deixar vocês à sós! — Ella falou se levantando e puxou Joana para fora do quarto fechando a porta.

Eu respirei fundo tentando me preparar para dar a notícia de que ele seria pai, sendo que ele deixou bem claro pra mim que não queria isso.

— Eu preciso te contar algo. — Falei baixo encarando minhas mãos.

— Então olhe nos meus olhos e diga! — Seus passos se aproximaram e o encarei.

— Eu não sei se consigo dizer isso te olhando. — Respondo.

— Mareena... — Ele olhou envolta do quarto e depois voltou seu olhar para mim.

Eu sentia que estava prestes a jogar tudo pelos ares e que ele me deixaria.

— Eu... — E nesse momento eu já estava lutando contra as lágrimas. — Você vai ser pai! — Me encolhi rapidamente fechando meus olhos.

Silêncio.

Eu soluçava enquanto não ouvia absolutamente nada.

E então, abri meus olhos, e encontrei Henrique me olhando como se buscasse respostas, ele deve pensar que era algum tipo de brincadeira ou algo do tipo.

— Mareena, não diga bobagens. Não brinque com isso! — Falou baixo fechando seus punhos e abaixando seu olhar.

— Eu queria que fosse brincadeira. — Respondi baixo.

E então, ele riu.

Eu o encarei sem entender sua reação. Ele estava triste? Estava feliz? Estava confuso? Estava com raiva? Com ódio?

— Qual a graça? — Perguntei baixo.

— Qual a graça? — Aumentou seu tom de voz ainda rindo. — A graça é que o que eu menos queria, aconteceu! — Meu coração murchou.

— Não fala assim. Não seja grosseiro comigo! — Falei alto e ele parou de rir.

— Grosseiro? Grosseria é o que eu menos sinto agora! Que merda! — Ele colocou suas mãos na cintura e olhou em volta. — Eu estou tão... — Ele prendeu a palavra.

— Tão o quê? — Questionei.

— Tão irritado! Estou furioso, com ódio, com raiva, com tudo! — Ele gritou, e eu o encarei sentindo tudo se esvair dentro de mim.

— Não aja como se isso fosse apenas culpa minha! Não jogue tudo isso pra cima de mim! — Gritei de volta me levantando da cama.

— Jogar para você? Sério? Era por isso que estava com um papo de família e essas coisas. — Ele riu desacreditado.

— Não sei se você sabe, mas você é o Rei e eu me tornarei a Rainha, isso quer dizer que seríamos obrigados a ter filhos de qualquer forma! — Bati em seu peito. — Não aja como se isso fosse uma praga! Eu não vou aceitar que você trate essa criança dessa forma! — Toquei em minha barriga e seu olhar desceu até a minha mão.

Seus olhos pararam lá durante um bom tempo enquanto eu chorava. Por dentro eu implorava para que ele me abraçasse e dissesse que ficaria tudo bem, e depois dormiriamos abraçados.

Não o rejeite, não o rejeite, não o rejeite, não o rejeite!

Fique comigo, Henrique.

Ele apenas olhou pela janela e me deu uma última encarada fria antes de me dar as costas e caminhar até a porta, mas quando ele tocou na maçaneta, eu o chamei:

— Henrique! — Ele parou, mas não se virou. — Por favor, fique comigo, não me deixe lidar com isso sozinha! — Implorei, e o mesmo apenas olhou para cima e negou com a cabeça antes de abrir a porta e sair por ela me deixando completamente sozinha.

_____________________

Nada a declarar


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