MÃE POR ACASO (GIRAFA) G!P (C...

By Sbikalimann

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Gizelly Bicalho é uma CEO, mãe de uma menina de 5 anos e ex-canalha, pois desde que a pequena Sofia chegou e... More

Capitulo 1
Capitulo 2
Capitulo 3
Capitulo 4
Capitulo 5
Capitulo 6
Capitulo 7
Capitulo 8
Capitulo 9
Capitulo 10
Capitulo 11
Capitulo 12
Capitulo 13
Capitulo 14
Capitulo 15
Capitulo 16
Capitulo 17
Capitulo 18
Capitulo 19
Capitulo 20
Capitulo 22
Capitulo 23
Capitulo 24
Capitulo 25
Capitulo 26
Capitulo 27
Capitulo 28
Capitulo 29
Capitulo 30
Capitulo 31
Capitulo 32
Capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capitulo 36
Capitulo 37
Capitulo 38
Capitulo 39
Capitulo 40
Capitulo 41
Capitulo 42

Capitulo 21

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By Sbikalimann

Rafaella
-
Acordei cedo, porém acabei dormindo novamente, sabendo que poderia ignorar o que havia feito na noite anterior por mais algum tempo. De verdade, eu estava confortável demais sobre o ocorrido e mais ainda nos braços de Gizelly e só notei que não havia sido um sonho, pois estava nua da cintura pra cima.

Quase comecei a surtar, contudo, vi que realmente não valia a pena. Então quando ela fez menção de sair da cama, acabei despertando pela segunda vez.

Gizelly sorriu e se abaixou na cama, beijando minha bochecha.

- Bom dia, deusa.- Seu sussurro me fez sorrir ainda mais abraçando seu travesseiro, vendo-a  andar em direção ao banheiro, como se não houvesse acontecido nada demais na noite anterior.

Levantei-me e busquei o blusão que vestia antes de tudo acontecer e coloquei sobre minha cabeça, enquanto encarava o relógio que marcava dez horas da manhã.

- Dormimos feito pedra.- Falei irritada quando escutei o chuveiro ser desligado. – Nem saímos do quarto, somos péssimas visitantes.

Gizelly abriu a porta do banheiro novamente, enxugando a cabeça com uma toalha e uma segunda amarrada em na cintura, já vestida com seu sutiã. Observei seus movimentos se aproximando de modo distraída, secando os cabelos.

- Podemos fazer isso hoje. Quer ir na sua mãe?

Neguei com a cabeça apertando o travesseiro contra meu peito. A coragem ainda não havia vindo e começava a ter medo de que nosso tempo ali acabasse e ela não viesse nunca.

- Tranquilo, vamos quando ficar pronta.- Ela se sentou na cama, inclinando-se para deixar um selinho em minha boca.

Sorri sem perceber.

O ato intimo me fez suspirar, desejando intensificar o beijo. E, Gizelly não se levantou com meu corpo ainda próximo ao seu.

Ela deslizou os dedos por meus cabelos, jogando os fios para trás.

Gizelly sempre foi carinhosa comigo, amável e atenciosa, mas saber que ela era tudo isso e ainda conseguia fazer despertar tudo em mim, entrar em chamas me deixava perturbada. Sem contar que desejava apenas tirar a toalha que cobria sua cintura, revelando o que havia por baixo, mesmo já sabendo como ela era.

Decorei tudo, cada pedacinho ontem.

- Não me olha assim.- Pediu fazendo-me notar que a encarava.

- Assim como?.- Indaguei de modo indecente.

- Como se quisesse que eu te fodesse até voce perder suas forças.- Disse enquanto beijava meu ombro, fazendo-me suspirar, pois a boca de Gizelly permanecia em minha pele em uma caricia lenta que arrepiava todos os pelos do meu corpo. – E eu realmente gostaria de fazer isso. Passar o dia todo nessa cama com voce e dentro de voce. Mas sei que amanhã voce vai surtar comigo e não quero isso. Sou sua amiga e não vou ultrapassar seus limites.

Ela me encarou e eu senti uma decepção leve correndo por meu corpo.

Bufei frustrada.

Eu realmente queria que ela me fodesse até eu não agüentar mais, porém eu mesma coloquei um limite no outro dia e agora ela estava recuando.

Fazia sentido ela se proteger, ainda mais quando já houve uma recusa da minha parte..

- O que vamos fazer hoje?.- Indaguei mudando de assunto.

- Pensei em irmos á praia e depois almoçamos em algum lugar legal. Tem Jetski.- Falou animada, levantando-se e acompanhei suas idéis, sem conseguir parar de sorrir.

A viagem com Gizelly seria ótima. Sabia daquilo, e só precisava tomar cuidado para não estragar tudo.

No dia anterior, ir além da nossa amizade e confirmar que eu a desejava não foi um erro, eu não iria me culpar.

Não nesse momento.
Deixaria para me culpar talvez outro dia.

- Vamos almoçar na praia e irmos depois ao museu? Fiquei sabendo que tem um no centro.- Ela disse enquanto eu entrava no banheiro. – Não é nenhum programa animador, mas me parece legal.

Sorri.

- Eu adoro ir a centros históricos. Vou amar ir ao museu.- Disse animada, afundando dentro da banheira, enquanto ela enchia.

Pensei em minha mãe, e Gizelly tem razão em dizer que nada do que ela dissesse poderia mudar que eu e Renato somos, pois mesmo que o mundo não fosse mais o mesmo, ele ainda seria o meu irmão.
E eu o amava e não nos separaríamos por nada!

Sabia daquilo, pois mesmo que Tato fosse turrão e difícil de lidar, ele ainda era a pessoa que eu mais confiava no mundo.

Levantei-me da banheira quando meu corpo estava relaxado o suficiente e quando sai vestida em um roupão confortável, vi que o quarto estava vazio e havia um bilhete próximo ao abajur do lado da cama.

‘’ Fui atrás de um café. Meu cérebro necessita de cafeína rs.’’

A letra desleixada de Gizelly me fez abrir um sorriso de canto, enquanto me aprontava, distraída e sem ficar preocupada com nada
Sinceramente, minha calmaria estava me assustando.

Aquela altura eu já deveria estar subindo pelas paredes depois do que aconteceu ontem. Não foi sexo como foi na nossa primeira vez, mas literalmente Gizelly esteve com a cara enfiada em meus seios e a mão entre minhas pernas.

Com toda certeza não era um lance de melhores amigas e eu já estava começando pensar sobre isso..

                                 •••

Desci as escadas da pousada com meu celular em meu ouvido, falando com a minha avó sobre a chegada em Itapegipe e sorri quando ela brigou comigo por não ter ligado mais cedo. Falei que acabei dormindo de cansaço e que havia deixado uma mensagem em seu celular.

Acabei avisando apenas a Renato sobre já estar cidade e esqueci de ligar para minha avó.

- A menina Gizelly também está viajando por essas bandas.- Ela falou me fazendo parar no último degrau, congelada no ar. – A mãe dele passou por aqui para deixar umas coisas pra voce e acabou mencionando. Falei para ela que voce estava viajando. Márcia até mencionou que vocês poderiam ter se encontrado na viagem e estarem juntas. Mas eu falei que se estivesse, voce contaria pra vovó. Não é uma menina de guardar de segredos.

Se não estivesse tão relaxada poderia começar a gaguejar naquele momento, pois vovó falar aquilo como se estivesse total certeza sobre a minha sinceridade.

E se todos forem bem sinceros naquele momento, eu era uma grande mentirosa.

- Claro que não mentiria sobre isso né, vovó?.- Respondi com desdém. –Nem sabia que Gizelly ia viajar, também quase não nos falamos por essa semana. Bom vovó estou chegando a uma reunião agora, te ligo mais tarde.- Mais uma mentira saiu da minha boca com uma facilidade incrível, no instante que alcancei a sala de café da manhã da pousada.

Vi Gizelly sentada em uma das mesas redondas, segurando um cardápio na mão e os cabelos soltos jogados ao vento que entrava pela janela.

A culpa por todas as mentiras quase chegou a bater minha consciência, mas foi só ver Gizelly tão linda a minha frente que a quase culpa evaporou.
-
Gizelly
-
Então sua avó sabe que estou em Itapegipe e que estou com voce?.- Indaguei enquanto andávamos pela calçada em direção á livraria em que Genilda Fernandes trabalha sengundo informações.

Rafaella suspirou com a minha pergunta.
- Não que ela tenha certeza, mas tem uma idéia, sem falar que ela tem uma aliada nisso, a sua mãe.- Resmungou, tirando os óculos de sol. – Me senti uma bela mentirosa, sendo bem sincera.

Quase sorri.

Para mim não era nada demais todos saberem da nossa viagem juntas, pois claramente sempre fomos melhores amigas, mas claramente para  ela era um problema enorme e eu respeitava o espaço dela.

- Bom, mas ninguém tem certeza, não precisa ficar neurada atoa.- Disse.

Ela vestia uma saída de praia folgada, meio transparente que deixava marcado o biquíni que estava por baixo.

Queria dizer o quanto ela estava linda, mas era simplesmente muito pouco para defini-la.

Rafaella estava simplesmente perfeita, magnífica, uma deusa aos olhos do pai e aos meus olhos.

Ela decidiu se vestir pronta para ir á praia, pois estava preparada para caso não encontrasse a mãe.

- Se não encontrarmos ela hoje não vamos mais procurar.- Decidiu com firmeza fazendo-me franzir o cenho.

- Mas eu pensei que...

- É, eu sei que é muito esforço para desistir tão fácil.- Suspirou. – Só que sinceramente, não tenho cabeça para procurar uma agulha no palheiro. Preciso deixar isso para trás, caso não tenha solução. Não vou morrer se souber a verdade ou não souber.

Ela tentava ser corajosa, porém não para quieta com a aproximação da idéia de falar com a mãe dela. Conforme nos aproximamos mais nervosa e inquieta ela ficava.

- Vamos fazer o que voce desejar.- Falei quando paramos a alguns metros da porta da livraria e vi Rafaella se virando para mim, encarando-me de modo ansiosa.

- Vai entrar comigo, né?

Seus olhos verdes denunciavam uma única coisa, insegurança.
Sorri.

- Claro! não pode me deixar de fora dessa.- Confirmei de forma brincalhona, alisando seu rosto, alinhando os fios castanhos.

Rafa sorriu.

- Obrigada titchela.- Ela se aproximou beijando meus lábios encostando a testa na minha. – Eu não sei o que faria sem voce.

- Faria absolutamente nada. Eu sou essencial na sua vida, Rafaella.- Brinquei e ela riu.

- Apesar de ser convencida, voce é mesmo essencial na minha vida.- Ela me encarou fazendo-me perder lentamente nos olhos verdes lindos que ela tinha.

Rafaella era uma obra- prima de tão bonita e perfeita que era e eu justificava minhas batidas irregulares do meu bobo coração.

- Coragem.- Enlacei seus dedos aos meus, beijando o dorso.

- Coragem!.- Exclamou baixo caminhando em direção a loja sem afastar a mão da minha.

A placa de aberto estava ali e quando Rafaella entrou o lugar estava quase vazio.

Tinha um dois dois clientes passeando pelas prateleiras e uma mulher no caixa.

Ela levantou o olhar no instante em que o sino tocou e vi o ar fugir lentamente dos seus pulmões.

Genilda Fernandes era inconfundível para mim, pois Rafaella era sua cara, só que anos mais nova. E aquilo era visível no rosto dela, nos olhos verdes, no sorriso e até mesmo em uma mania que Rafaella tem de jogar as mechas insistentes para trás quando caia para frente.

Genilda fez o movimento de jogar a cabeça levemente para trás, como descrevi, sorrindo de canto ao reconhecer a filha.

Vi quando Rafaella se soltou de mim, caminhando até ela, enquanto eu fechava a porta e ia em outra direção, parando na seção de romances e Rafa parava ao lado do balcão, sorrindo de modo tímido.

Eu não prestava atenção nos livros, mesmo assim peguei um entre os dedos, passando as páginas de modo distraída, com os olhos focados nela conversando com a mãe.

Genilda nem sequer se deu o trabalho de dar a volta no balcão para abraçar a filha.

Falava com Rafaella como se estivesse falando sobre o tempo e aquilo fez o sorriso animado da minha deusa sumir, pouco a pouco, claramente decepcionada enquanto falava com a mãe.

Quis ir até lá falasou brigar com aquela mulher para falar direito com a filha. Mas não era justo, nem normal fazer aquilo, afinal, só elas duas sabiam como era a relação entre elas e eu não podia interferir.

Meu celular tocou no bolso e peguei o aparelho entre os dedos ao ver o nome da minha mãe na tela.

Atendi rapidamente.

{ ligação on}

- Oi, mãe.- Puxei uma cadeira das várias que tinham espalhadas na área de leitura.

- MAMÃE!
O grito de Sofia foi tudo que eu ouvi e o sorriso se estendeu nos meus lábios.

- Como voce está? Não me ligou hoje.- Ela cobrou e eu suspirei, pois realmente havia me esquecido de ligar pra ela.

- Mamãe está bem meu amor e voce?- Indaguei preocupada.

Realmente não tinha ligado, pois minha mãe deixou uma mensagem dizendo que Sofia estava muito bem.

- Estou bem, porque não me ligou hoje?

- Mamãe andou ocupada, desculpa minha princesa.- Pedi com remorso.

- Hum..- Resmungou de modo desconfiado. – Vovó Márcia ia me levar na tia Rafa hoje para brincar. Eu pedi muito e ela deixou, mas quando fomos lá, a tia Rafa tinha viajado, acredita? Eu quase chorei.

A tagarelice da minha filha me fez rir.

- É minha vida? E porque voce quase chorou?.- Idaguei.

- Fiquei peocupada.- Disse como se fosse óbvio.

- Com o que, filha?.- Incentivei a me falar, observando Rafa de canto olho.

Ela não esboçava nenhuma expressão, o que me deixava ainda mais preocupada.

- Porque ela morava lonjão antes de morar aqui.- Sofia falou. – Ai eu fiquei pensando ‘’ e se ela foi embola de novo?’’ Não vou gostar disso, mamãe. Eu vou chorar muito.

A convicção de quem sabia que iria chorar me fez sorrir baixinho, pois minha filha tinha cada uma.

- Mas descobriu se sua tia Rafa foi embora ou se foi uma viagem rápida?.- Perguntei, pois não podia falar por Rafaella.

- SIM! a vovó Margareth disse que é uma viagem rápida, que logo, logo ela volta. Ah, mamãe. Eu conheci o Tio Tato, ele brincou muitão comigo, mas eu to com saudade de voce e da tia Rafa.

- Mamãe vai voltar logo, ta? Prometo.- Disse.

- E a tia Rafa também?.- Indagou curiosa.

- Não sei, filha. Não sei pra onde ela foi.- Disse mentindo.

- Hum.. eu queria que vocês namorassem e ela morasse com a gente, mamãe. Queria que ela fosse minha mamãe também, ou a minha dramasta.

Sofia disse de forma manhosa e eu sorri.
Eu também minha filha, eu também..

- Tchau mamãe, a vóvó ta me chamando.- Disse.

- Tchau minha vida, mamãe ama voce, ta? Manda um beijo pra vovó Márcia e pra Bisa Madalena. Amo vocês.- Disse e antes da ligação ser encerrada pude ouvir um ‘’ Eu também te amo mamãe.’’

Suspirei pensando nas palavras de Sofia, pois esse era o único sonho e desejo dela que não dependia só de mim para realizar..

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Oi, Vocês estão preparadas? 👀

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