the prettiest girl I've ever...

Par weirdosociopath

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Imagines aleatórios escritos na madrugada da garota mais bonita que já vimos. sadie sink x femreader Plus

Banheiro cor de rosa
Animal Crossing
Vizinha
Quarentena
Myrtle Beach
A irmã dele
A irmã dele pt 2
Welcome to Ibiza
Eu te odeio
Party & Drunk
Sick
Primeiro beijo
Vinho
Ciúmes
Como se sente?
Ex
Halloween
Nerd
Nerd pt 2
A última noite
Sessão fotográfica
Starboy
NY Christmas
Times Square
Suco verde
Crush
Recepção
Is that okay?
prom dress
Through the mask
Through the mask pt2
Pizzaria
Mimic
Our baby
First woman
falling for you
Foi ela
Curry vegano
Colar de pérolas
Premier
Madrinha
Dia perfeito
Café
This is Halloween
Minha Chefe
august.
valentine days
Happy Birthday

Naquele corredor

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Par weirdosociopath


Eu juro por todos os deuses que a mulher mais bonita desse mundo que eu vi foi ela, meu coração dispara toda vez que a vejo passando naquele corredor, chega dói, um dia eu vou morrer, meu coração vai parar de verdade ao ver ela passando pelos corredores com aquele cabelo ruivo voando porque ela anda sempre tão rápido e engraçado.

Seria bom se ela soubesse da minha existência.

Mas não sabe porque eu tenho a incapacidade de falar com ela e pra ser realista nossos olhos nunca se quer se encontraram porque ela sempre está no celular ou com o rosto enfiando em uns desses livros de terror cósmico, que nos últimos meses comecei a ler também só porque ela gosta e sinceramente Lovecraft é melhor do que pensava.

No último mês me aproximei muito de Maya na faculdade porque temos alguns interesses em comum, quando tive a ideia de fazer essa noite com meus amigos, óbvio, lembrei de chamar ela, mas no exato momento que chamei ela, ela me pediu permissão pra levar mais uma pessoa... logo ela. Ela. Sadie.

Eu não sabia que a Maya era tão amiga da Sadie assim, mas eu não ia negar o pedido dela, porém, tenho que confessar que fiquei com muito medo de finalmente enfrentar algum diálogo com Sadie ou só de cruzar nossos olhares pela primeira.

Mas agora estamos todos na minha sala, meus amigos estão espalhados pelo sofá e no chão, Maya está ao lado de Sadie sentada no chão. Sadie se deu muito bem com meus amigos e eles não param de falar um minuto e eu não paro de olhar pra ela um minuto se quer.

Ela está com uma camiseta branca sem estampa alguma, uma calça jeans azul meio clara com os joelhos rasgados, um allstar preto meio surrado e um colar fino dourado em volta do seu pescoço. Seus cabelos parecem mais ondulados do que em outros dias, ela tem um óculos de grau colocado pra cima na cabeça, eu não sabia que ela usava óculos, bom é, ela não está muito bem usando ele agora, mas deveria estar.

Suspiro fundo, pode ser a roupa mais simples do mundo, mas fica tão bem nela e pode ser mais estúpido estar sentindo meu coração doer porque eu sei que nunca terei essa garota.

— Y/n! qual seu filme favorito de terror? — Maya pergunta e eu quase pulo do lugar de susto.

— Ahm... não sei exatamente, eu gosto de slash — Respondo levantando as mãos e fico nervosa com Sadie me olhando, tento não manter contato visual com ela.

— Ugh, esses são os filmes que eu mais odeio — Sadie fala fazendo uma careta e eu involuntariamente sorrio, mas paro logo que percebo — Eu não sou fã de filmes de terror pra falar a verdade.

— Que? como não? eu te vejo lendo terror cósmico o tempo todo — Falo sem pensar em um tom meio indignado.

Percebo o que eu falei e olho pra todos me olhando e até Sadie um pouco surpresa por eu saber o que ela anda lendo, eu não pensei pra falar foi natural.

— Terror cósmico em livros é completamente diferente do terror nos cinemas — Ela explica simples ajeitando o óculos na cabeça.

Tento pensar no que falar logo, resolvo jogar a timidez pra longe, não era bem assim que eu imaginava começar uma interação com ela, mas é o que eu tenho agora.

— Vai me dizer que sussuros na escuridão não é nem um pouco parecido com Alien? — Falo rápido e ela levanta as sobrancelhas surpresa.

— Você tem um ponto — Ela ri balançando a cabeça — Mas alien me dá medo mesmo assim.

Maya olha pra mim e Sadie com um sorriso fechado, eu demoro pra responder e alguém na roda continua o assunto que eu sinceramente não me atentei, ainda estou processando o que acabou de acontecer.

— Alguém quer refrigerante? — Me levanto do sofá e olho pra todo mundo.

Várias pessoas levantam a mão fazendo seus pedidos.

— Espera aí! eu não sou garçonete — Levanto a mão.

— Eu te ajudo — Ouço Sadie falando e viro pro seu lado, ela se levanta.

Vamos até a cozinha e abro a geladeira pegando os refrigerantes, a observo de lado tentando não parecer óbvio que estou a observando.

— Não sabia que você gostava de terror cósmico — Ela pega os copos colocando em cima da pedra da cozinha.

Fico paralisada com a voz dela e não sei bem o que responder, continuo em silêncio e me viro pro lado a olhando.

Encaro bem os olhos azuis dela, agora posso dizer que nossos olhares se encontraram de fato, vou fazer o possível pra memorizar esse momento, talvez seja a única migalha que eu tenha dela até eu me formar.

Ficamos em silêncio e eu desvio o olhar pegando os refrigerantes passando por ela, basicamente sai correndo dali, mas não sei o que fazer, talvez eu seja o pior desastre do amor moderno.

A noite se estendeu normalmente, comemos, assistimos filmes de comédia romântica, conversamos e rimos, não tive mais nenhuma conversa direta com Sadie, ela parecia mais quieta. Ela e Maya e mais alguns amigos foram embora naquela noite mais tarde, porém dois amigos meus ficaram pra dormir aqui.

Evitei ficar pensando no que aconteceu, eu sei que iria me culpar por não ter continuado a conversa, talvez isso tenha sido um fracasso ou talvez isso tenha sido o meu melhor sucesso em tanto tempo só a observando, de qualquer forma eu guardei com carinho a lembrança dos olhos azuis dela me olhando.

Os dias se passaram e continuei a ver Sadie andando naquele corredor lendo seus livros e mexendo no celular, algumas raras vezes ela levantou o olhar e levantou a mão me dando um "oi" silencioso. Eu respondia sempre, as vezes queria falar algo, mas só deixava ela passar por mim e ir embora.

Com os dias indo se vieram então os meses, Sadie continuava passando pelos corredores dessa vez com livros diferentes sobre reflexões da vida, ela já não falava mais "oi" por mais que eu continue falando e me encontrando com Maya acho que eu acabei caindo no esquecimento nas memórias dela, não posso exigir muito também troquei umas poucas frases com ela há mais de 2 meses atrás, seria presunçoso da minha parte achar que ela se lembraria de mim.

Os meses continuaram indo embora e a festa de inverno da faculdade se aproxima, não sei exatamente a necessidade de dar uma festa parecida com um baile de inverno de colegial, mas acho que todos estão meio enjoados da vida adulta e precisam viver uma noite como se fossem adolescentes.

Eu aceitei aos poucos que meu destino é apenas observar Sadie passando naquele corredor todos os dias, não tenho chance alguma com ela e pra acabar com minhas poucas e fajutas esperanças eu acho que ela está com alguém.

Ela tem passado os últimos dias pelo corredor conversando no celular com alguém, seja por texto ou por áudio sempre vejo aquele sorriso lindo estampado em seu rosto é uma pena que esse sorriso seja provavelmente motivado por uma pessoa que teve a sorte de a ter e essa pessoa não sou eu. Também juro que ouvi ela falando a palavra "amor" em algum momento quando passou por mim enquanto falava no telefone.

Pensei em perguntar pra Maya se ela tinha alguém, mas pra falar a verdade eu não sei se quero saber a resposta, a dúvida deve doer menos que a certeza.

Me preparei para festa de inverno mesmo sabendo que teria grandes chances de ver Sadie com alguém, tentei ignorar esse medo interno e fui mesmo assim, Maya e meus amigos todos estarão lá, talvez fosse o momento de tentar esquecer essa garota, mesmo que eu saiba que não consigo.

Durante a festa mesmo que sem querer me pego olhando pros lados procurando por Sadie até que a vejo chegando.

Chegando com um garoto de braços dados.

Aperto minha mandíbula com força por ver a cena, meu coração dói profundamente, talvez seja ele com quem ela falava todos os dias passando pelo corredor.

— Y/n? — Maya me chama.

— Eu vou tomar um ar — Falo piscando diversas vezes tentando retornar a realidade.

Saio da festa e olho pra trás vendo o ginásio com luzes roxas e azuis escapando pelas janelas altas, respiro fundo passando as mãos no cabelo e chuto uma lata de lixo que mal sai do lugar, o barulho do metal estrala pelo estacionamento.

— Y/n? — Ouço uma voz feminina atrás de mim.

— Maya por favor — Me viro com a mão levantada pronta para mandar Maya embora quando olho para a pessoa — Sadie... — Falo baixo com uma expressão surpresa e abaixo a mão.

Meu coração dispara e começo a respirar rápido, observo Sadie com esse cropped meio largo preto que já a vi usando em algumas outras ocasiões e uma calça branca de cintura alta, seu cabelo está preso.

— Por que você foge de mim? Sério, no exato momento em que você me viu você só saiu correndo — Ela balança as mãos se aproximando, a voz dela parece meio irritada.

Balanço a cabeça em negação, mas não consigo responder nada.

— Y/n... — Ela bate as mãos nas pernas olhando pro lado insatisfeita com minha falta de resposta — Olha eu não sei o que está acontecendo com você, mas eu preciso que você me responda.

Respiro profundamente olhando pra cima.

— Sadie eu não sei se quero falar com você agora — Respondo de uma vez, mas acho que isso saiu mais rude do que eu imaginava.

— Não importa — Ela fala firme e se aproxima mais de mim. — Me escuta e me responde uma vez na vida, ok?

Balanço a cabeça em sim e ela respira fundo ajeitando o cabelo.

— Em todo esse tempo eu passei naquele corredor olhando pra você, você que sempre esteve no seu mundo lendo seus livros de reflexões, eu até comprei sociedade do cansaço por sua causa porque te vi tão entretida com aquele livro por vários dias, sempre foi você, sempre foi você o motivo de eu passar tanto naquele corredor.

Ela joga todas as palavras em cima de mim de uma vez e evita contato visual comigo depois de falar. Fico com o coração acelerado e eu juro que é agora que ele para. Agora as coisas se encaixam por isso ela estava lendo sociedade do cansaço, mas eu tão preocupada com o que eu sentia por ela e o que ela provavelmente não sentia por mim acabei perdendo esse detalhe.

— Eu queria você e caramba, nossa é muito difícil e muito fácil falar isso na sua cara agora — Ela ri soprado — Por isso a Maya me chamou pra sua casa, mas dali pra frente entendi que você não me queria, você me ignorou e não parecia querer conversar comigo. Aceitei que meu destino era...

— Era apenas te observar passando naquele corredor — A interrompi completando a frase.

Observo Sadie tão sem jeito na minha frente por ter se aberto assim, nossos olhares se encontram e eu sinto meu peito doer como uma fincada no meu coração.

— Eu queria saber que você me queria —Falo baixo me aproximando mais dela, agora estamos a menos de 1 metro de distância.

— O que isso muda?

— Porque eu também te queria, mas você deixou bem claro que você me queria no passado e também te vi entrando com aquele menino — Falo olhando pros meus pés, não quero ter que encarar ela quando ela confirmar tudo que falei.

— Ele é meu irmão — Ela ri colocando a mão na boca. — E eu ainda te quero.

— Queria ter essa facilidade que você tem pra falar isso — Rio passando a mão no rosto.

— Te garanto que não tá sendo fácil — Sadie estica o braço pegando a minha mão. — O que você me diz?

Fico olhando pra ela e engulo em seco pegando toda minha falta de coragem desses meses todos e tomando coragem pra finalmente fazer algo certo. Me aproximo dela segurando seu rosto, meu coração bate tão forte que é como se ele fosse voar pra fora do meu peito, olho profundamente seus olhos praticando tirando fotos com os meus desse momento, aproximo minha boca da dela e a beijo.

O leve tocar de lábios logo se torna algo mais elaborado e ela segura minhas costas me puxando levemente para encostar nela. Se meu coração não parar agora eu acho que ele não para nunca mais, serei eterna.

Coloco minha outra mão na cintura dela que está descoberta por causa do cropped, sinto Sadie pular entre meus lábios e ela se separa rapidamente sem tirar a distância entre nós.

— Sua mão tá gelada — Ela sorri falando sussurrando.

— Você quer entrar? — Pergunto sorrindo também, não consigo nem se quer controlar isso, é involuntário.

Ela só balanço a cabeça negando e falando um "não" silencioso enquanto sorri e volta a me beijar.








...

Tive essa ideia ouvindo Bad Habit do Steve Lacy.

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