Quando A Vida Acontece - Vol 3

By MariMonteiro1

1K 426 93

Crescer nunca foi fácil, mesmo que já se seja adulto. Ella e Allison estão de volta, a primeira tentando resg... More

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40

Capítulo 3

20 10 1
By MariMonteiro1


Baby colocou Millie no chão para achar a chave dentro da bolsa. Imediatamente, a filha começou a dançar, enquanto cantava:

-Pec-pec-pec, pec-pec-pec.

-Então é daí que vem minha dor de cabeça - Baby resmungou. Não era da cantoria da Millie, e sim o que ela imitava: o som de Grace fazendo sua "arte" dentro do apartamento.

Para acompanhar, o cachorro começou a latir, aquele latido forte de cães de grande porte. Baby ficou com a chave na mão, olhando para a fechadura e considerando dar meia-volta e ir para um hotel. Em seguida, pensou em todo o desaforo daquela mulher a expulsar de sua própria casa e abriu a porta.

-Theo! - Millie agarrou o pescoço do cachorro. Não sabia o que era pior. Se era ter um cão daquele tamanho no seu apartamento novo, sujando sua mobília nova, ou se era a sua filha se apegar a ele. Como iria explicar (muito em breve, por favor) onde o cão havia ido parar?

-Pec-pec-pec, pec-pec-pec.

Largou a bolsa em cima do sofá, viu que ele estava com manchas de patas e foi até o escritório, onde sua cunhada estava sentada no chão, esculpindo algo totalmente aleatório e com várias lascas de madeira em volta.

-Onde está o Zach? - Baby perguntou.

-Ele saiu. A gente está se alternando, acho que o barulho do meu trabalho o incomoda.

"Não diga", Baby pensou.

-Acho que ele está escrevendo na Starbucks da rua – Grace continuou. - Já estou acabando aqui. Mando uma mensagem e ele volta.

Perfeito. Uma visita incômoda, que a odiava e a havia deixado sem casa e sem namorado.

-O Theo está sujando o meu sofá, Grace. Você não pode ensiná-lo a não subir nele?

-Ele é velho, já tem os hábitos dele. Mas quando a gente for embora, eu pago a limpeza.

-É? E quando você vai embora?

Grace levantou os olhos da escultura como se tivesse escutado uma ofensa:

-No final do mês. Não é quando o apartamento do Zach vai estar vago?

-E o seu amigo da galeria? Deu algum sinal de vida?

-Ele disse que terá alguma coisa para mim em breve.

Baby resmungou qualquer coisa e foi pegar uma banana para a Millie. Não era sempre que era tão sem educação, mas...

Hum... Era sem educação, sim. Nada comparado à Grace, mas era, sim.

Millie tirava os seus brinquedos do baú no seu quarto e, com uma das mãos, pegou distraidamente a banana que sua mãe lhe estendeu no momento em que tocou a campainha.

-E essa agora, garota? - Baby resmungou.

-É o Tommy! - Millie disse.

-Verdade, é sempre o Tommy.

Era o Tommy.

Aquartelados no quarto da Millie, Tommy dizia:

-Então você ganhou um cachorro que suja seu sofá, uma cunhada que te odeia e fica martelando pedaços de madeira dentro da sua casa nova, um namorado desaparecido por causa do barulho dela...

-Basicamente – Ela respondeu, arrumando cavalinhos de plástico na fazenda de brinquedo da filha.

-Que derrota, amiga.

-Não é?

-Ela é espaçosa?

-Ela faz esculturas e tem um labrador. É claro que é espaçosa. Além daquela energia ruim. É muito desaforo ter que conviver com ódio alheio na minha casa.

-Casa nova.

-Porra, casa nova! Olha isso, Tommy. Millie, canta a música da tia Grace.

Millie começou a cantar distraidamente, enquanto montava a fazendinha:

-Pec-pec-pec, pec-pec-pec.

Tommy soltou uma gargalhada.

-Vai rindo! - Baby falou, irritada.

-Já pensou em se unir a ela, ao invés de tentar vencê-la?

-E zonear meu próprio apartamento, enchendo meu próprio chão de lascas de madeira e arrumando um cachorro para sujar meu sofá novo?

Tommy pensou um instante.

-Não, loira. Na verdade, eu quis usar um ditado e não parei para pensar no significado. Mas talvez eu consiga achar alguém que se interesse pelas esculturas dela. Conheço algumas pessoas que mexem com arte. Vai que.

-Nossa, Tommy. Até ensino a Millie a te chamar de dindo se você desenrolar isso para mim.

-Humpf. Você sempre me ilude.

Foram interrompidos porque o despertador da Baby tocou, sinalizando que era hora de ligar para o Victor, pai da Millie. Como ele morava nos Estados Unidos, os telefonemas eram feitos duas vezes por semana, em um horário milimetricamente cronometrado para ser quando ele não estivesse trabalhando e quando ela não estivesse dormindo. Baby disse para Tommy que já voltava e pegou Millie no colo, que foi reclamando por ter interrompido a brincadeira.

-É hora de falar com o papai Victor, Millie! Depois você brinca mais!

Ela entrou no escritório e avisou a Grace, sem muitos rodeios.

-A Millie precisa falar com o pai dela agora. Dá licença?

Grace fechou a cara, mas não reclamou e foi até o corredor. Ela e Tommy, que havia se levantado do quarto também, ficaram se encarando.

-Como é essa história da Millie com o pai biológico dela? - Ela perguntou finalmente, como se estivesse puxando assunto. - Eles se dão bem?

-Todo mundo se dá bem com o Victor – E Tommy deu um sorriso cheio de autossuficiência: - Ele é meu irmão.

-Ok, o cara é gente boa. Mas se dão como pai e filha?

-Tem a distância. - Tommy explicou, didático. - Acho que vai ficar mais fácil quando ela for maiorzinha. Por enquanto acho que "papai" é mais um título aleatório e o Victor é um cara legal que conversa com ela.

-Na prática, meu irmão é bem mais pai presente, né? - Ela falou casualmente

Tommy achou o comentário bem sem noção e não tão desinteressado quanto soava.

-Seu irmão tem mais oportunidade de estar presente, sim – Ele colocou o que ela havia dito de outra forma. - Foi o jeito que as coisas aconteceram. O Victor estava com a vida toda estruturada nos Estados Unidos quando descobriu. Não é culpa de ninguém.

Grace ia responder, mas naquele momento o cachorro começou a latir com a chegada de alguém e, dali a poucos segundos, a porta se abria e Zach entrava.

-Oi, Tommy! E aí? Baby e Millie estão falando com o Victor?

-É, você conhece os horários - Tommy sorriu.

-A única que não conhece sou eu, mas me dê mais uns dias – Grace deu um sorriso simpático. - Bom, já que meu trabalho foi interrompido, vou levar o Theo para passear.

-Falou – Zach concordou.

Só quem estava com uma sensação esquisita era o Tommy.

-x-x-x-

Ella segurou a foto ao lado do rosto.

-Você acha que eu me pareço com ela?

Tom analisou a fotografia e deu de ombros.

-É.

-É? Me pareço ou não, grandão?

-Parece.

Havia uma bagunça sobre a cama. Os livros e textos da faculdade que Ella ainda não conseguira ler, o celular, o laptop. Ela tinha um milhão de coisas para resolver, mas estava com fixação naquela foto do casamento dos seus pais.

Sentado na poltrona em frente à cama e apoiando os pés na última, Tom perguntou:

-O que você sabe sobre ela mesmo?

-Além do fato de ela ter dado no pé quando eu tinha três anos e ter largado o meu pai se virando sozinho com três filhos pequenos? Você não tem noção, Tom, a gente era tudo escadinha. Tenho um ano de diferença pro William, que é dois anos mais novo que o Freddie. Imagina trabalhar e dar conta dessa pirralhada toda?

-E por que mesmo você quer achá-la? - Tom levantou uma sobrancelha.

-Eu sei lá, acho que eu queria entender. Saber os motivos dela, ter certeza de que eu não sou igual.

Ela olhou para ele com a mais absoluta franqueza.

-Se eu vou ter filhos, quero ter certeza de que vou ser uma boa mãe.

Tom ficou em silêncio, depois se levantou e se sentou na cama, ao lado de Ella:

-Ok, o que você precisa? Quer um detetive?

-Não! Detetive é muito... sei lá, sério. Eu estive procurando no Instagram e no TikTok e não achei nada.

Ele deu um meio sorriso:

-Quantos anos ela tem?

-Deve ter uns cinquenta e alguma coisa.

-Então é mais fácil você achar no Facebook.

Ella ficou boquiaberta. Como não havia pensado no Facebook antes? Havia crescido dizendo que Facebook era coisa de gente mais velha, logo onde mais encontraria a sua mãe?

Pegou o celular e fez uma conta. Ficou em dúvida sobre colocar o seu nome verdadeiro, mas chegou à conclusão que sua mãe não teria por que fugir dela novamente. Agora ela não era mais pequena, não sujava fraldas, estava criada e não dava trabalho. Conta feita, procurou pelo nome de solteira da mãe.

Não havia nenhuma Maryam Loughty ou Mary Loughty.

A única Maryam Christabel que encontrou era negra.

Havia dezessete Mary Christabel. Destas, apenas três poderiam ser quem estava procurando. A foto do casamento, em que sua mãe tinha dezoito anos e estava super maquiada, não ajudou em nada. Logo, Ella mandou pedido de amizade para as três.

-Ai, não tenho estrutura para esperar – Ela disse, depois de atualizar a página três vezes, procurando uma autorização imediata.

-Então vamos fazer o seguinte... – Tom tirou o celular delicadamente das suas mãos, mas não pôde concluir o pensamento, pois ouviram da sala:

-Papai! Tô entrando! Posso entrar?

-Aqui no quarto, Angie!

Ouviram passos no corredor e então Angie parou na porta, com sacolas de supermercado e parecendo incrivelmente constrangida.

-Oi, Ella. Eu estava no supermercado e comprei umas coisinhas. Desculpe atrapalhar...

-Não atrapalha! - Ella se apressou em dizer. - Aliás, você pode levar seu pai para comer mamão enquanto eu tento estudar.

-Não trouxe mamão, mas tenho pêssego. Vamos, papai?

-Fala sério - Tom se levantou e seguiu a filha até a cozinha. - O que mais tem nessa sacola? Um cheeseburguer? Uma pizza?

-Quase. Tem brócolis.

-Puta merda, Angie.

Ella olhou seu celular mais uma vez. Nada.

Pegou um texto. Tornou a deixá-lo sobre a cama.

Era agência, era arquiteto, era a mãe, era a faculdade, era viagem a Durham, eram coisas demais e uma cabeça só e, olhando agora no relógio, sua aula começava em uma hora e ela não fazia ideia de como pegar o metrô para a faculdade saindo do apartamento do Tom.

Levantou-se, ajeitou a roupa, recolheu as coisas e foi até a cozinha, onde viu a cena insólita do Tom comendo um pêssego.

-Parabéns, Angie! - Ella bateu palmas. - Você conseguiu!

-Não é? - Angie sorriu, satisfeita.

-Ajudaria se vocês não falassem de mim como se eu não fosse adulto e nem estivesse aqui.

Angie riu e começou a transferir o resto do conteúdo das sacolas para a geladeira:

-Agora eu passo a missão para você, Ella. Tem laranja, alface, brócolis, pimentão e couve-flor.

-Odeio couve-flor – Tom resmungou.

-Couve-flor não tem gosto de nada. Ninguém odeia couve-flor – Ella falou.

-E além disso – Angie disse – A única restrição que você fez foi espinafre, e não tem espinafre, então coma a couve-flor.

-Prometo que ele vai comer a couve-flor, mas vou lidar com isso mais tarde, porque estou saindo para a aula e no final de semana não estarei aqui. - E acrescentou, como se a ideia tivesse acabado de lhe ocorrer. - Aliás, Tom, e se eu retribuísse a sua hospitalidade com a Páscoa Lewknor e te levasse para conhecer meus irmãos em Durham esse final de semana?

Tom olhou para ela, avaliando.

-Vão me meter a porrada, né?

-É provável.

-Claro, por que não?

-x-x-x-

Luca estava sentado na cama com o tablet na mão, aproveitando um raro momento livre em que não estava na aula nem no estágio e nem cuidando de Noah para trabalhar no jogo que vinha desenvolvendo com o Jake. E que estava quase finalizado, aliás. E que estaria terminado há muito tempo se a sua vida não tivesse dado um giro de cento e oitenta graus. De repente, um apelido veio à sua cabeça:

-Bobbie!

Ele se levantou correndo, saiu do loft, voltou, pegou a babá eletrônica e saiu novamente.

-Mãe! Pai! - Saiu correndo pelo quintal, entrou em casa derrapando no piso e deu de cara com os dois, que olhavam para ele de olhos arregalados.

-Caraca, o que aconteceu? - Seu pai perguntou.

-Foi o Noah? - Sua mãe quis saber.

-Não, é Bobbie! A mãe do Noah é a Bobbie! Ela era garçonete numa balada e tinha uma plaquinha na camisa com o sobrenome Smith, e a gente... - "Trepou no banheiro da boate e eu já tinha bebido pra cacete e a camisinha arrebentou, mas ela disse que usava DIU" - ...ficou.

-Nome da balada – Seu pai falou.

-A do Josh.

Malu piscou os olhos para o filho, incrédula.

-A mãe do Noah trabalha para o Josh esse tempo todo e a gente contratando detetive para passar pente fino no Reino Unido inteiro?

-Detetive bem merda, aliás - Eddie falou.

-Extremamente.

-Não recomendo.

Seus pais tinham a mania de ficar completando a ideia um do outro eternamente. Normalmente, ele só achava a mania bizarra. Hoje, estava sendo especialmente irritante.

-Gente! Vamos ligar para o Josh! - Ele resolveu interromper os devaneios deles.

-Vamos – Seu pai pegou o celular.

-Calma – Sua mãe botou a mão sobre a do marido, impedindo-o de fazer a ligação. – Não pensamos no panorama geral. A gente quer mesmo uma mulher que abandona uma criança na nossa vida? Tem de ser muito horroroso para fazer isso. E, se ela abandonou uma vez, ela vai querer voltar?

-A gente não sabe os motivos dela. Ter uma mãe por perto é importante – Seu pai falou.

-A minha estava por perto e foi pavorosa – Ela respondeu.

-Mamãe, o Noah vai ficar bolado quando crescer e souber que a gente teve a chance de encontrar a mãe dele e não fizemos isso.

-Cara, ela conhece o nosso endereço! Ela deixou o Noah aqui! Se quisesse participar da vida dele, ela já teria nos procurado! Ela sabe que a gente tem grana, que a gente poderia ajudar no que ela precisasse. E aí ela vai, bota um bebê em uma cestinha e sai correndo. Você avaliou muito mal o caráter dela, Luca.

Luca pensou que não foi exatamente o caráter dela que pesou naquela noite, mas achou melhor não entrar em certos detalhes. Além disso, ele precisava da boa vontade da sua mãe para que fizessem aquele telefonema. Estava sonhando com uma guarda compartilhada para poder sair com seus amigos de vez em quando. Havia descoberto que apenas uma parcela deles estava disposta a vir visitá-lo durante o dia com um bebê, sem poder fumar, beber nem trepar.

Puta merda, ele precisava trepar.

-Vamos ligar. Se ela disser que não quer ver o Noah, o assunto morre para sempre – Luca disse. Seu pai, telefone ainda na mão, olhou para a mulher, que suspirou, derrotada.

-Ok – Ela resmungou.

Seu pai procurou o número de Josh nos contatos e discou. Luca e sua mãe estavam até sem respirar de tanta ansiedade.

-Oi, Josh, tudo bem? Então, eu estava precisando de um favor. Preciso localizar uma funcionária sua, o nome é Roberta Smith. Também é conhecida como Bobbie.

Silêncio. Dava para ouvir um alfinete caindo no chão.

-Sério? Quero, por favor. Valeu, fico aguardando.

Ele desligou o telefone e contou a novidade:

-Ela não trabalha mais lá, mas o Josh vai olhar no sistema se tem algum contato dela e nos passa assim que encontrar.

Sua mãe encostou no sofá, parecendo esvaziar de tanto alívio.

-Ninguém vai tirar o Noah daqui – Seu pai disse para ela.

-É só para ela dividir a responsabilidade dela, mãe - Luca falou. - Você não acha justo?

-Olha lá. Se essa vadia levar o Noah, eu persigo vocês dois até o inferno.

Josh só ligou no dia seguinte à tarde. Ele pediu desculpas pela demora, mas achou a informação às três horas da manhã e pensou que era melhor não acordar ninguém, depois apagou quando chegou em casa, almoçou com as meninas, fez uma emulação de pônei para as gêmeas que não lhe trouxe dignidade alguma como ser humano, embora o fizesse contar pontos como pai, e estava ligando agora.

-Tá, mas o que você conseguiu? - Luca perguntou, no viva-voz do celular do pai. Era tão raro vê-lo impaciente que era uma cena quase cômica.

-Achei um número de celular e um número residencial. Anote aí.

O celular estava desligado. O residencial terminou sendo da ex-colega de apartamento da Bobbie Smith que disse que ela estava fazendo intercâmbio na Suécia.

-C... Como? - Luca perguntou, incrédulo. Se você larga o seu filho na porta dos outros, é de se acreditar que você esteja em uma pior. Que é uma sem teto, passa fome, não tem como se sustentar nem sustentar uma criança. Havia empregos piores que o de garçonete na boate do Josh, mas ainda assim devia ser apertado para viver com um bebê. Luca estava preparado para oferecer-lhe um pouco de conforto para que ela o ajudasse a cuidar de Noah. Jamais acharia que ela era uma estudante universitária que se mandou para a Suécia.

Ele era um estudante universitário na Suíça, mas estava ali, não estava? Pegando sol na pracinha, não era?

De repente, Luca não estava mais se sentindo tão calmo assim.


Continue Reading

You'll Also Like

2.1M 162K 45
Strix é uma escola de submissas onde mafiosos investem para terem as suas. Emma foi criada na Strix e ensinada para se tornar uma, mas a garota não é...
3.2M 272K 169
Somos aliança, céu e fé.
31.2K 3.9K 30
[VENCEDOR DO PRÊMIO WATTYS 2021] - CATEGORIA MISTÉRIO/THRILLER +16 O caso de sequestro não era responsabilidade de Laura dias, mas quando o corpo de...
2M 169K 106
Os irmãos Lambertt estão a procura de uma mulher que possa suprir o fetiche em comum entre eles. Anna esta no lugar errado na hora errada, e assim qu...