Penha
H.n.d
Willow- narrando.
- É MENINAAAAAA- geral gritou pulando e só vinha uma coisa na minha cabeça.
Eu ia ser mãe de uma menina, não ia ser só meu mundo azul agora.
Saí do meu "transe" com Juca me abraçando apertado, funguei retribuindo e nem preciso falar na alegria do meu pretinho, né? Afinal ele acertou desde o início.
Juca- é nossa Isabella, preta - murmurou com a voz embargada e eu sorri concordando.
Matias- eu falei que era a Bella, viu vovô- riu indo pro colo dos meus sogros.
Willow- vai ter que preparar o coração agora - ri secando o rosto do meu preto e ele negou rindo ainda chorando.
Juca- eu amo tu pra caralho - murmurou me beijando e me tirando do chão.
Willow- amo você - falei depois de pararmos o beijo.
Geral veio falar com a gente, foi aquela zoação em cima do Juca mas tava todo mundo feliz por vir uma menina pro bonde. Eu não poderia estar mais feliz, sinceramente, eu nunca tive preferência em nenhuma gravidez, pra mim o que Deus mandar é o certo, e agora eu tenho meu garotinho e minha garotinha.
Cláudio- eu tô tão feliz, minha filha - me abraçou apertado beijando minha cabeça - nossa Isabella já é muito amada por todos - sorriu beijando minha barriga. Sorri enxugando meu rosto.
Willow- tenho certeza disso- sorri sentindo meu pretinho agarrar minha perna - tá feliz, meu amor? - peguei ele no colo enchendo de beijo.
Matias- muitão, agora a gente pode começar a arrumar o quarto? - perguntou numa animação, ri concordando e ele comemorou.
Encarei Juca que tava falando com meus sogros, ele me encarou de volta sorrindo e eu retribuí.
Virgínia- parabéns pela princesa, Will- me abraçou sorrindo
Willow- obrigada, Vi
Virgínia- você acertou mesmo, pretinho- sorriu pegando o Matias no colo e eu aproveitei pra ir até o Juca de novo.
Acho que ele tava tão eufórico que começou até a passar mal, quando eu vi o homem já tava era branco e com a respiração falhando. Era meio normal se formos colocar no lápis por causa das crises dele, ainda mais com ansiedade e nervoso junto, ele mal dormiu de noite.
Willow- pelo amor de Deus, Juca, não vai cair, senta nessa cadeira- mandei já ficando nervosa e ele sentou abrindo um pouco a camisa.
Lana- pega uma água pra ele - mandou meu sogro que foi buscar a água - eu sabia que ele ia passar mal, sabe que passa mal depois dessas coisas e não toma um copo d'água- negou abanando o Juca com um prato descartável vazio.
Juca- eu tô bem - murmurou coçando o olho.
Willow- tô vendo o bem - neguei vendo Nino se aproximar com um prato de carne.
Nino- aqui, parceiro, come um pouco da carne - entregou pro Juca.
Gil- a água - colocou na mesa.
Juca foi voltando ao "normal" aos poucos e eu fiquei aliviada, imagina se nós esperasse até depois do almoço. Depois de geral se acalmar nós voltou com as músicas e fomos tirar nossa comida, obriguei amigavelmente o João Carlos a ficar sentado mais um pouco, já queria levantar e ficar na frente da churrasqueira, Deus me livre, mal voltou a cor do rosto e quer ficar na boca da quentura, quero o pai da minha filha vivo e não com a cabeça rachada de bater no chão.
Willow- vem comer, filho, depois cês voltam a brincar- chamei colocando a comida dele.
Matias- mas eu tô brincando com a Paulinha e o Pedro, mãe- resmungou sem nem me olhar.
Willow- depois vocês voltam a brincar, eles vão almoçar também- coloquei o prato de comida dele na mesa e o mesmo veio bicudo mas veio- que bicudo mais lindo - dei um cheiro nele que nem tchum- vai querer tudo, preto?
Juca- queria a salada não - fez careta. Eu também não como muita salada em churrasco não, mas tem quem goste.
Coloquei minha comida e a do Juca e sentei na mesa pra comer, tínhamos colocado as mesas uma grudada na outra, ficando uma mesona pra família toda.
Joana- cara, eu já tô imaginando essa menina nos salão com a gente, imagina só, fazendo a unha, cabelo.
Juca- meu bolso que chora- negou comendo a carne.
Lineu- quem mandou fazer filha mulher - riu - agora é pagar pra duas, meu parceiro.
08- isso se não vir mais menina depois da Isabella.
Willow- Deus me livre, agora é sério, depois da Isa só vou ter outro filho depois de anos, tô fora.
Juca- que isso, pra que essa revolta toda? - perguntou divertido. Mandei dedo rindo e ele mandou beijo.
Janaína- eu queria ter tido mais filhos, no máximo uns 4 - beijou a bochecha do Matias.
Gil- eu nem sei como seria se eu tivesse irmãos, namoral, não que eu não quisesse, mas são 52 anos sendo filho único, então....- deu de ombros.
Entramos nesse papo de família e eu me sentia realizada, não que eu não queira ter mais filhos, sabe? Mas prefiro curtir esse momento agora, de ter meu pretinho e agora minha menininha vindo, filhos são bençãos e eu não negaria nunca um, mas essa fase é sempre complicada, é adaptação de uma criança de seis anos com a nova integrante da família, e a adaptação da rotina do bebê, é uma fase de adaptações, essa é a real.
Falar pra vocês, eu comi pra um caralho, bati dois pratão com tudo um pouco e o churrasco em si então, porra, comi demais.
Minha sogra, a mãe da Jô e dona Janaína arrumaram a mesa das sobremesas e tinha ali um pudim, mas um pudim que mano, tava me chamando, eu sei que foi minha sogra que fez porque esses dias eu tava com desejo e comentei com ela, a mesma disse que ia fazer.
Lana- fiz o pudim especialmente pra minha nora e minha neta- sorriu beijando minha barriga.
Juca- legal que depois que chega nora e netos o filho é esquecido- dramatizou bebendo a cerveja dele e nós negamos rindo.
Lana- que filho dramático eu tenho, fiz pra você também, meu amor - beijou o rosto dele e piscou pra mim.
Carla- opa, isso é bombom na travessa, né?- chegou do meu lado e eu assenti- ah, meu amor, dieta que espere porque hoje eu saí dela - riu.
Pedro- mamãe - apareceu no colo do Lineu chorando e chamando ela.
Carla- o que houve, meu Deus? - pegou ele no colo ajeitando o cabelo dele.
Lineu- foi correr e caiu- negou pegando um prato e colocando o açaí que eles compraram também.
Carla- machucou, meu amor? - procurou algum machucado no Pedro.
Lineu- tem machucado não, dama, é só manha - deu um cheiro no Pedro, que empurrou ele um pouco - birrento.
Carla- bora comer um doce com a mamãe então- foi com ele pegar o doce.
Juca- aqui, minha preta - me deu um prato com o pudim, minha boca chega salivou- isso te anima, né - riu e eu assenti comendo um pedaço. Fechei o olho suspirando e escutei o riso da minha sogra.
Lana- é dessa carinha que eu gosto- sorriu beijando minha bochecha- ah, agora que lembrei, comecei a fazer o quarto das crianças, vocês preferem um quarto colorido ou branquinho e só os detalhes?
Juca- e eu sei lá, mãe, não entendo dessas parada.
Willow- eu também não sei não, sogra, a senhora tem que ver o que achar melhor.
Lana- bom, então vou perguntar pro meu neto- beijou minha barriga animada e foi atrás do Matias. Encarei Juca rindo e o mesmo negou me dando um selinho.
Juca- nós tem que começar a ver as coisas logo também, minha preta, já sabemos que é nossa Isa - sentou do meu lado acariciando minha barriga.
Willow- não acha que tá muito cedo? - Encarei ele e o mesmo negou óbvio, meu amor, eu só estou de quatro meses ainda, tem cinco pela frente - acariciei o rosto dele.
Juca- mas os últimos cê não vai conseguir fazer quase nada, temos ainda que mudar os móveis de lugar, pintar as paredes, comprar os móveis da Isabella, esse tal de enxoval, fazer o lado do Matias, tem muita coisa- arregalou o olho no final da frase e eu segurei o riso- preta!!
Willow- ok, ok, podemos começar logo então, mas com calma, nada de fazer tudo em uma semana só- ele assentiu enchendo meu rosto todo de beijo- que animação - ri e ele fez o mesmo.
Juca- cê não sabe o quanto - sorriu me olhando - agora vou lá falar pro pretinho - levantou sem nem me deixar falar - pretinho, nós tem que começar a ver as parada do teu quarto e da rua irmã - saiu falando e eu neguei sorrindo igual besta.
Fiquei ali comendo meu pudim maravilhoso e conversando com minha enorme família, que de cinco pessoas passou a ser muitas, cada um com seu jeitinho maluco de ser, mas que se completa.
[...]
19:12h
Willow- eu tô morta - me deitei no sofá suspirando.
Acabamos de limpar tudo agora, o pessoal ficou aqui até uma hora atrás, meus sogros e dona Janaína ficaram pra ajudar a gente, eu na real não limpei muito porque eles não deixaram.
Lana- hoje foi maravilhoso, né? Vou fazer um álbum com essas fotos todas, e já viram o vídeo do momento? Ai eu não tenho estruturas- desandou em falar e nós sorrimos.
Gil- vai ficar sem ar falando rápido assim- riu abraçando ela - vou ficar doido atrás dessa menina quando crescer.
Cláudio- ah, pode ter certeza que eu vou ficar junto, estamos velhos mesmo, um neto de seis anos e agora uma neta vindo por aí- sorriu me abraçando e acariciando minha barriga, sorri me aconchegando no peito dele.
Gil- nem me fala, meus cabelo branco já tá aparecendo - encarou o cabelo pelo reflexo do celular, fazendo nós rir.
Juca- cabelo branco cê tem desde os 40 anos, meu fi- zoou o pai, que socou ele de leve - ai, cacete.
Gil- nem foi forte, mariquinha- debochou.
Janaína- duas crianças- negou abraçada com meu pretinho, esse tava era preto de sujeita, brincou pra caramba com os primos, hoje vai dormir que é uma beleza.
Willow- tá na hora de tomar um banho já, né, meu filho- o mesmo negou fechando o olho - vai dormir todo preto de sujeita? Que fedor - fiz careta e ele abriu o olho me olhando.
Matias- eu não tenho fedor.
Willow- não é o que tá parecendo- dei de ombros e ele levantou de braços cruzados.
Matias- oh manheee, eu sou cheiroso- veio pro meu colo de manha e eu ri "mordendo" a bochecha dele.
Willow- a mãe só tá brincando contigo, mas não vai fugir do banho- ele fez careta e nós rimos.
Virgínia- eu posso dar banho nele se você quiser, já tava indo tomar o meu mesmo, posso dar nele e tomar o meu depois.
Willow- não vai te incomodar?
Virgínia- claro que não.
Willow- obrigada então - ela sorriu levantando.
Virgínia- vamos, pequeno? - ergueu a mão pro meu pretinho.
Matias- tá bom - segurou a mão dela e foi os dois em direção do banheiro.
Juca- já vou deitar também, dormir o que não dormi essa noite.
Lana- já toma teu remédio que não tomou - ele assentiu indo pra cozinha- vamos também, amor? Já tá tarde.
Gil- bora - levantou pegando as coisa da mesa.
Lana- se vocês precisarem de alguma coisa é só nos ligar, tô muito feliz de saber que é uma menininha vindo - sorriu me encarando. Levantei abraçando a mesma.
Willow- obrigada por hoje, Lana.
Lana- eu que agradeço por trazer esses presentes pra nossa vida - sorriu beijando minha testa.
Lana, Gil e dona Janaína se despediram de todos e foram embora, logo Virgínia voltou com o Matias, já arrumado e foi tomar o banho dela. Meu pai foi separar uma roupa pra ele e ficou só eu e Juca na sala.
Matias- agora eu tô mais cheiroso ainda - correu se jogando no sofá do meu lado.
Willow- deixa eu ver se ta cheiroso mesmo - dei um cheiro nele - huum, tá muito cheiroso mesmo esse neném da mamãe - enchi ele de beijo e o mesmo riu abraçando meu pescoço- mamãe ama você.
Matais- também te amo, mamãe - sorriu beijando meu rosto - e eu também amo minha Bellinha - beijou minha barriga e acariciou. Aí que meu sorriso cresceu mesmo.
Juca- e o tio não ama não, é? - perguntou cruzando os braços.
Matias- é claro que eu amo o senhor- sorriu puxando o Juca pro abraço- amo todo mundo.
Juca- tio também ama todo mundo - sorriu beijando a cabeça de nós dois - o tio tava pensando em começar a ver as coisas pro teu quarto e pro da tua irmã na segunda depois que cê voltar do colégio, o que cê acha?
Matias- não pode ser amanhã?
Juca- amanhã tá tudo fechado, pretinho, domingo é difícil algumas coisa abrirem, só se nós ver pela internet.
Willow- eu prefiro comprar essas coisas de casa pessoalmente, pra ver qualidade e tudo mais.
Matias- então a gente vê segunda mesmo- deu de ombros - eu quero a Bella do meu lado.
Juca- cê vai cuidar da tua irmã? - Matias assentiu sorrindo deixando eu e Juca mais besta ainda- coisa gostosa do tio - sorriu dando um cheiro no Matias.
Ficamos ali mais um tempo conversando, coloquei Matias na cama já que o mesmo tava com sono e logo ele dormiu, tomei um banho junto com o Juca, só aproveitando um ao outro mesmo, sem sacanagens nem nada.
Coloquei uma camisola de renda que não era transparente e uma cueca do Juca, as cuecas dele tavam virando meu uniforme já. Falando nele, Juca só vestiu uma samba canção e deitou do meu lado cobrindo nós dois até a cintura.
Juca- da pra acreditar que vamos ter uma menina? - sorriu me puxando pro peito dele e levantou minha camisola acariciando minha barriga.
Willow- sabia que eu já tinha me acostumado com um mundo azul? Não imaginava que eu fosse ter outro filho tão cedo, muito menos uma menina.
Juca- eu não imagina que eu ia ter filhos cedo, já te falei isso, aí apareceu tu, um filho do coração e agora uma filha, eu sou sortudo pra caralho- sorriu me encarando. Retribuí o sorriso segurando o rosto dele e o beijei.
Paramos o beijo com a falta de ar e ficamos abraçados quietos, só sentindo o valor um do outro. Como eu já tava cansada e grávida é pior ainda o sono, acabei pegando no sono rápido.
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Isabella tá vindo aí, amoreeeeeess!!
Esses dias eu tava vendo que uma leitora comentou que já sabia que era uma menina, que eu sempre coloco para ser uma menina o primeiro filho dos principais, eu confesso que nunca percebi isso kkkkkk.
Eu sou muito indecisa, sempre faço sorteio para escolher o sexo dos bebês que eu coloco no livro, calhou de todos praticamente serem meninas e eu nem ao menos percebi.