Capítulo 103

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Bruno

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Bruno

Iris – E quem é você pra tá se metendo na conversa?

B1 – Ei garota, respeita minha mãe!

Ruivo - Olha a palhaçada aí garota, tu tá dentro da nossa casa e vai desrespeitar a minha mulher não, ta doida?

Iris - Tua mulher que tá se metendo em um papo que não é dela.

Alda - Ah não? Você aparece aqui falando que meu filho é pai e vem me dizer que não é da minha conta? E pela voz é a mesma mal educada que tá ligando aqui ha mais de 1 mês atrás do Bruno.

B1 – Oh é Iris né? vai diminuindo o tom ai e respeita os meus pais ta pensando que ta onde?

Iris - É o seguinte vou ser breve, eu vim atrás de você Bruno, porque eu acabei ficando grávida naquela época e você é o pai.

B1 - Ah Tá, claro! Sério que você acha mesmo que vou cair nesse papo?

Iris - Olha aqui seu escroto, eu não tenho porque mentir e é só fazer o exame de DNA e pronto.

Ruivo - Vou ligar para o meu advogado e pedir pra ele tentar marcar o mais rápido possível, amanhã mesmo se der.

B1 - Mas pai... - Ele nem deixou eu terminar a frase.

Ruivo - Mais nada Bruno, se for sua filha mesmo você vai assumir e pronto.

Iris - E tem mais.

B1 - Mais o que?

Iris - O motivo de eu ter vindo aqui foi pra te entregar ela, eu não quero e não vou ficar com a Luna.

- É o que? - Falamos todos juntos.

Alda - Menina você tem noção do que está falando?

Iris - Lógico que tenho. Eu não quero filho, nunca quis, até hoje não sei como engravidei.

Ruivo - Quer uma aula de biologia agora pra saber como foi?

Iris - Se o senhor quer saber, eu me preveni, não sei como foi possível engravidar.

B1 - Nem olhe pra mim, tava nem lembrando quando fiquei com ela. E me diz uma coisa, porque você não veio procurar antes?

Iris - Então depois de Portugal eu fui encontrar os meus pais na Espanha, e só voltei para o Brasil 1 mês e meio depois, e foi ai que passei mal e a minha mãe fez questão de que eu fosse ao médico, e lá descobri que estava grávida de quase 3 meses e só dei continuidade na gestão porque a minha mãe não deixou que eu fizesse o contrario, minha família é bem religiosa. então eu avisei que levaria adiante e assim que nascesse eu entregaria ao pai, e aqui estou, eu não vou criar essa criança, eu não quero, não tenho amor por ela. Nunca quis ser mãe.

Alda – E ai você acha melhor entregar a criança para o suposto pai?

Iris - Suposto não, porque tenho certeza que ele é o pai, e sim antes deixar ela aqui com vocês do que  na porta de um orfanato, mas a escolha é de vocês. Não sou uma vagabunda.

ConsequênciasWhere stories live. Discover now