Capítulo 12 - Escuridão

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Oi, meus amores!

Sei que demorei demais dessa vez, mas tive um acúmulo muito grande de trabalho junto com algumas outras questões, então tudo junto fez eu atrasar todo meu cronograma de postagens, mas aqui está!

Quero agradecer de coração a quem acompanhou "Anjo de olhos verdes", que eu postei o capítulo final nessa semana. Quem ainda não conferiu, vai lá que está lindo!

A imagem de capa é a planta do apartamento do Cadu e do Nando e vocês já vão entender o que vai se passar nesse Ap! Vamos lá?

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- Alô! – atendi com a voz sonolenta assim que vi a tela meio embaçada no meu celular tocando com o nome da Bia.

- Cadu, você está bem? – perguntou com a voz acelerada.

- Estou bem sim... – me sentei na cama, ainda de olhos fechados.

- Por que você não veio hoje? – ainda estava preocupada.

- O Nando não quis que eu fosse para o colégio hoje, então eu fiquei dormindo até agora... Semana que vem, eu faço a segunda-chamada do simulado!  – respondi, depois de um bocejo.

- E porque você não avisou? Eu e a Vick não conseguimos nos concentrar em nada do simulado achando que você estava tendo outra crise de ansiedade e por isso não veio! – me repreendeu.

- Desculpa, mas quando eu acordei hoje de manhã, o Nando me mandou dormir de novo e eu acabei esquecendo de avisar...-  finalmente deixei meus olhos se abrirem, coloquei meu óculos e levantei da cama.

- Nunca mais faça isso, ou então eu saio daqui e vou onde você tiver e arranco fora uma orelha sua! – me repreendeu mais uma vez.

- Tudo bem... me desculpe! – pedi, saindo porta a fora do quarto e indo para o banheiro.

- Não pense que você vai fugir de mim! Eu e a Vick vamos na sua casa hoje à tarde e você não pode dizer não! – exclamou.

Ah, minhas duas amigas lindas e preocupadas comigo, que me cuidavam como se eu fosse aquele garotinho inseguro e medroso... e talvez eu ainda fosse...

- Vocês sabem que podem vir aqui a hora que quiserem, agora eu preciso me arrumar para tomar café... – falei, sorrindo por saber que elas sempre estariam comigo, não importava o motivo ou a circunstância.

- Então, até depois, amigo desnaturado! – brincou.

- Até, minha amiga desmiolada! – retruquei, rindo.

Fazia tanto tempo que eu não dormia tão bem e até tarde, que nem me importei de ser acordado pela ligação da Bia. Olhei na tela do celular e já era quase meio-dia e eu havia acabado de acordar.

Depois de usar o banheiro, fui para a cozinha fazendo meu cappuccino, quando ouvi a porta se abrindo. Era o Nando, que também não quis ir trabalhar e estava voltado do supermercado, onde comprou os ingredientes de um dos meus pratos preferidos! Costela e mandioca para fazer uma vaca atolada! Ah, como eu amava isso! Nosso tio sempre fazia nos sábados para se recordar da infância dele com nossos avós e eu e o Nando a meses não comíamos isso. Para ser mais exato, desde que o meu tio se mudou para Ponta Grossa.

Almoçamos tranquilamente lá pelas três da tarde e ficamos de bobeira, sem fazer nada em especial, até a campainha tocar.

O porteiro nem interfonava mais e já ia deixando essas duas malucas entrar? Fala sério!

Mel e CanelaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ