Capítulo 58 - Ameaça

466 51 98
                                    

Oi, meus amores!

Chegando com um capítulo tenso, muito tenso...

*Lembrando que o Alves e o pai da Ramona chamam ela no masculino enquanto o restante a chama no feminino. Apenas questão de costume 😉

Bora lá!?

____________

Ramona começou a chorar incontrolavelmente abraçada ao Alves e ele também começou a ficar desesperado com a situação.

Volvi meus olhos para Felipe, em interrogativa e ele apenas fez um gesto em negativa com a cabeça. Ele também não sabia o que estava acontecendo.

— Ra, o que houve? Você está machucado? Brigou com seu pai? — Alves perguntava enquanto tentava acalma-la, mas Ramona só movia a cabeça em negativa, ainda entregue em lágrimas e a única coisa que passou pela minha cabeça foi trazer um copo d'água para quando ela conseguisse parar de chorar.

Quando me aproximei com a água, meu amigo pegou o copo e o entregou a namorada. Ela parecia ter conseguido reencontrar a sanidade enquanto bebia a água, mas ainda tremia muito e seu rosto estava completamente molhado, seus olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, sem falar na respiração ofegante.

— Ra, senta aqui... — Alves tentou puxá-la para o sofá. — Se acalma e me conta tudo que aconteceu...

— Não... — Ramona negou, como se não quisesse ficar. — O seu pai... Ele sabe daqui? Ele conhece esse endereço? — seus olhos voltaram a ficar desesperados e ela volveu sua face desesperada para o Felipe.

— Não, meu pai nunca veio aqui, por que? O que aconteceu, Ra? — Alves ficou ainda mais assustado com essa pergunta e eu apenas olhei para o meu namorado e o Sato. Pareceu óbvio para todos nós.

Ramona encarou novamente o namorado e o abraçou apertado, afundando seu rosto no peito dele.

— Ra, se você não me disser, eu vou tirar minhas conclusões e não vou conseguir ficar aqui parado! — Alves ameaçou.

— Não! Por favor, não faz nada! Fica aqui comigo!? — seu desespero aumentou.

— Então, me conta o que aconteceu! Foi o meu pai? Ele te faz alguma coisa? — questionou mais uma vez.

Ramona pareceu tentar buscar todas as palavras para poder falar enquanto encarava o meu amigo.

— Ramona, se você quiser ficar a sós com o Alves, nós podemos sair... — meu namorado sugeriu.

— Não... — ela falou, um pouco mais calma. — Eu assustei vocês vindo aqui sem avisar... — Colocou o copo vazio na mesa e se esforçou para secar as lágrimas dos olhos. — É justo que vocês saibam o porquê desse escândalo todo... — ela suspirou pesadamente, buscando ar, enquanto Alves a puxou novamente para o sofá, dessa vez conseguindo fazê-la se sentar.

— Pode me contar tudo, Ra! O que foi que aconteceu para você ficar assim? Você não foi para casa? — Alves perguntou, confortando-a, abraçando-a pela cintura.

Nós três nos sentamos no outro sofá a frente deles e Ramona começou a contar.

— Eu estava em casa, tinha acabado de sair do banho, meu pai se despediu e foi a um churrasco na casa de um amigo da reserva, quando bateram à porta. Eu fui abrir do jeito que eu estava, só de toalha porque eu achei que era você, Dado... — fez uma pausa, olhando novamente para meu amigo, seus olhos se enchendo de lágrimas mais uma vez. — Mas era o seu pai...

Mel e CanelaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ