Capítulo 21 - Medo

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Oi, meus amores! Chegay!

E eu sei que demorei demais, mas tem um motivo: o capítulo de hoje é sob o ponto de vista do Nando 🥰🥰🥰

E foi difícil escrever sob seu ponto de vista, principalmente sobre seus sentimentos e sobre a Bia, mas espero que tenha ficado bom!

E tem música linda para embalar o romance desse casal: Thinking out loud - Ed Sheeran 🥰

"Amor, meu coração ainda se apaixonaria tão intensamente como foi aos 23 anos
E estou pensando em como

As pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas
Talvez apenas com o toque de uma mão
[...]

Querida, nós achamos o amor bem onde nós estamos
E nós achamos o amor bem onde nós estamos
Bem, eu, eu me apaixono por você a cada dia
Eu só quero te dizer que estou apaixonado

Então querida, agora, me abrace amorosamente
Beije-me sob a luz de mil estrelas
Coloque sua cabeça sobre meu coração acelerado
Estou pensando alto
Talvez nós tenhamos encontrado o amor bem onde nós estamos"

Vamos lá?

_______

Mais um dia que eu me afundei em trabalho, mas por mais que eu estivesse sobrecarregando ao máximo a minha cabeça, ainda assim eu me perdia em meus pensamentos e me pegava fantasiando com a Bia.

Claro que eu senti meu coração se estilhaçar quando ela perguntou se eu não tinha abusado dela, mas pensando friamente, ela estava tão assustada que era o mínimo que ela poderia pensar. Já fui em muitas festas e já vi várias garotas beberem ou serem drogadas, até mesmo ficando pior do que a Bia, principalmente na época de faculdade, mas ao encontrá-la naquele estado, tudo que eu pude pensar era em socorrê-la imediatamente e vê-la segura e sorrindo displicente como eu amava e admirava em segredo.

Contudo, essa distância que se estabeleceu entre nós era torturante. Por mais que o Cadu me dissesse que ela estava constrangida pelo que aconteceu e ainda estivesse digerindo tudo, eu não via nisso uma perspectiva de que ela voltasse a frequentar nosso apartamento. Ela estava fugindo de mim e eu não a culpava, do contrário... a culpa era toda minha.

Eu que me apaixonei e alimentei esse sentimento por uma das melhores amigas do meu irmão. Eu que durante boa parte da minha vida fui o maior galinha, saindo e ficando com qualquer garota que desce brecha pra mim e no dia seguinte, agia como se nada tivesse acontecido. Eu que era dez anos mais velho. Eu que não merecia uma garota como ela...

- Nando...!? – o mecânico chefe da oficina me chamou.

- Oi? O que? – sai dos meus devaneios mais uma vez.

- O cliente da BMW chegou. Você está bem? Quer que eu atenda ele ou...

- Não! Eu vou! – o interrompi, levantando de minha cadeira e indo atende-lo.

Trabalho! Era só isso que eu precisava nesse momento. E mais um dia que eu não tinha hora pra ir para casa.

Embora eu gostasse muito do meu irmão, mas ele ficava bem sozinho com seus livros e sei que ele não se importava que eu chegasse tarde, mas hoje, estranhamente meu celular tocou um pouco antes das 18hs.

- Oi! Cadu! - Atendi prontamente, já temendo que fosse algo de ruim.

- Nando, você não vai vir pra casa? Eu preparei um café da tarde pra você... – ouvi sua voz preocupada.

- Ah, não precisava... Eu quero revisar o orçamento de uma reforma que eu peguei para fazer... – respondi.

- Você pode fazer isso aqui no nosso apartamento. Vem pra cá, por favor? – pediu.

Mel e CanelaWhere stories live. Discover now