Capítulo 8 - Amigos

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Oi, meus amores! Cheguei! E nem é madrugada ainda 🙈🙊

Curiosos para saber como foi a noite do nosso casal?

Mas eu disse que não era pra criar falsas esperanças, não disse?

E para embalar esse capítulo, trago Demons, de Imagine Dragons:

"Eu quero esconder a verdade
Eu quero proteger você
Mas com a fera dentro
Não há onde nos escondermos
[...]

Não quero decepcionar você
Mas estou ligado ao inferno
Embora tudo isso seja para você
Não quero esconder a verdade

Não importa o que fazemos
Ainda somos feitos de ganância
Este é o meu destino
Este é o meu destino

Quando você sentir o meu calor
Olhe nos meu olhos
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem
Não se aproxime muito
É escuro aqui dentro
É onde meus demônios se escondem
É onde meus demônios se escondem

Dizem que depende do que fazemos
Eu digo que depende do destino
Está marcado na minha alma
Tenho que deixar você ir
Seus olhos, eles brilham tanto
Quero salvar esta luz
Não consigo fugir disto agora
A menos que você me mostre como"

Pesado, né!?

Então, vamos lá!
___________

Ai... a minha cabeça parecia pesar uma tonelada... abri meus olhos lentamente e vi a luz do sol ofuscar meus olhos por entre as persianas.

Esse quarto...? Ah, meu Deus, o que foi que eu fiz?

Virei levemente para o lado e o colchão estava vazio, mas o lugar onde ele dormiu ainda estava quente. Coloquei o meu antebraço sobre meus olhos e revirei as minhas memórias da noite anterior para tentar lembrar o que tinha acontecido nessa cama e eu estava tão perdido... eu... eu não sabia o que pensar! O que foi tudo aquilo? Foi...foi só carência? Foi a bebida?

Nós nos beijamos tão intensamente, que quando dei por mim, minhas mãos agarravam com força seu pescoço e seu cabelo meio molhado entre meus dedos. Não faço ideia de quanto tempo ficamos nos beijando. Eu perdi completamente a noção de tempo e espaço, envolvido em seus lábios e sua língua. E quanto mais eu o beijava, mais ele me provocava e sugava minha língua, dava mordidas nos meus lábios e me apertava ainda mais contra o colchão... até que ele soltou a sua boca da minha e ainda de olhos fechados, encostando sua testa sobre a minha, ele me deixou sem ação.

- Me desculpe... eu bebi demais... eu não deveria ter feito isso... – disse pausadamente e com a voz sussurrada.

Ele estava arrependido? Ele não gostou? Ele não queria? Eu fiz alguma coisa errada?

- Tudo bem... eu bebi demais também... – falei, soltando minhas mãos dele e deixando-as cair sobre o colchão.

- Eu vou entender se você não se sentir confortável de dormir aqui... – se soltou de mim e se ajeitou, sentando a meu lado, na cama.

- Ah... Não... Eu já estou deitado mesmo... – acabei falando sem pensar e tirei um riso meio bobo dele.

Encantador...

- Se você não se importa... – me encarou. Parecia vacilante, como se quisesse pedir algo mas não encontrasse coragem. Mordeu levemente o lábio inferior e então balançou a cabeça, em negativa, desviando o olhar.

- Fala! Pode falar! – o incentivei.

Ele volveu seus olhos novamente para mim. Meu coração disparou. Essa distância entre nós era tão curta e eu queria acabar de vez com ela, mas ele parecia em dúvida. Será que ele queria continuar o que estávamos fazendo agora a pouco?

Mel e CanelaOù les histoires vivent. Découvrez maintenant