Mel e Canela

Capítulo 30 - Assustado

Oi, meus amores!

Desculpa a demora, mas nem sempre as coisas saem como esperado... demorei demais para escrever esse capítulo, mas aqui está!

Vamos de Never Be Alone, de
Shawn Mendes, para a Bia e o Nando:

"Pegue um pedaço do meu coração
E torne-o todo seu
Assim, quando estivermos separados
Você nunca estará só
Nunca estará só

Você nunca estará só
Quando sentir minha falta, feche os olhos
Posso estar longe, mas nunca fui embora
Quando você cair no sono hoje à noite
Só se lembre que nos deitamos sob as mesmas estrelas"

Prontos!?

_________

Segunda-feira pela manhã e onde eu estava?

Dentro do carro do Felipe, no estacionamento da escola e morrendo de vontade de matar aula, mas isso não era uma opção... ou era?

Felipe queria que eu ficasse e dormisse com ele ontem, mas eu preferi voltar para o apartamento com o Nando. Não que a oferta de dormir com o Felipe não fosse muito tentadora, mas eu ainda não tinha coragem de encarar aos pais dele, ainda mais que o Felipe me confessou que havia contado a eles sobre nós por mensagem e ambos estavam curiosos para me conhecer oficialmente como namorado do filho deles. Céus, acho que vou ter que tomar meus remédios em dobro quando eu for encontrá-los.

Mas o Felipe é uma tentação e mesmo estando em casas diferentes, ele fez uma chamada de vídeo e eu fiz algo que jamais imaginaria fazer antes disso... sua voz tentadora me falando imoralidades, seu rosto cheio de desejo e tesão e eu não consegui resistir... nem acreditei quando minha respiração ofegante voltou ao normal e eu o observei pela tela do celular fazendo o mesmo e como isso foi excitante!

Foi a primeira vez e acho que poderíamos repetir mais vezes quando estivéssemos longe. Foi difícil desligar, mas dormi tão bem depois, como se o Felipe estivesse comigo.

Pela manhã, quando estava no carro com o Nando, ele me ligou e pediu para eu descer no estacionamento do colégio. Ele havia chegado mais cedo e o Alves até passou por nós enquanto o Nando procurava uma vaga para estacionar e quando desci do carro, o vi me esperando, com um sorriso lindo, em frente ao seu carro na última vaga ao lado do muro, bem no fundo do local. Já me derreti completamente.

E quando eu lembrei que semana passada eu estava rindo do Nando por que ele estava parecendo um adolescente apaixonado esperando a Bia todas as manhãs antes dela entrar no colégio, lá estava eu fazendo a mesma coisa... e querem saber? Dane-se tudo! Eu estava amando esse meu "eu, namorado".

Felipe quis me receber com um beijo, mas eu não sabia se estava preparado para beija-lo assim, ali, na frente de quem quer que estivesse passando.

- Vem! Vamos entrar no meu carro rapidinho! – ele me chamou com aquela carinha de cachorrinho, segurando discretamente em minha mão e eu tenho como resistir?

- Nós vamos nos atrasar... – argumentei e adiantou? Claro que não!

- Eu te garanto que se nos atrasarmos, vai valer a pena! – sussurrou ao meu ouvido, me fazendo sentir um arrepio que percorreu meu corpo todo.

- Só um beijo então! – respondi, o puxando para entrar.

Não aguentei e muitos outros beijos vieram depois do primeiro, mas o mais difícil foi controlar as mãos, tanto as minhas quanto as dele... vontade de tocá-lo por baixo da camiseta, de sentir sua pele quente, de lambê-lo e mordê-lo. E já comecei a fantasiar sobre nós dois no banco de trás desse carro, sem roupa alguma para nos atrapalhar, comigo sentado sobre o colo dele, o sentindo me preencher, enquanto nos perdíamos em meio aos beijos cada vez mais indecentes... Ahhhhhhh!!!! Tenho que recobrar o controle antes que algo em mim não possa ser disfarçado por dentro de minha calça.