Capítulo 59 - Louco

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Promessa é dívida, mesmo que atrasando um pouquinho 🙊🙈

Mais de 200 seguidores no Instagram e aqui vamos com mais um capítulo só da Ramona e do Alves.

E eu me diverti muito escrevendo esse capítulo, embora eu não concorde com alguns termos e linguagem impropria utilizada, mas fazer o que se o Alves é boca suja? 🙈🙊

Essa autora não se responsabiliza por possíveis surtos. Não leiam em público. Lembrando que tudo foi consensual e muito prazeiroso 🤭

Bora?
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— Ra, eu não aguento te ver assim... — Levei minha mão ao rosto dele, que soltou os talheres e finalmente se jogou contra o encosto da cadeira.

— Não consigo parar de pensar no seu pai colocando aquela arma na minha cabeça. — Me respondeu depois de engolir o último pedaço de pizza que pedimos assim que ficamos a sós nessa casa enorme.

— Eu sei que está sendo assustador para você, mas nós vamos superar isso. Seu pai está ao nosso lado e tudo vai dar certo! — Tentei ser positivo.

— Ah, eu não suporto mais isso! — jogou sua cabeça para trás, fazendo seu enorme cabelo cacheado pender. — Eu só quero viver a minha vida em paz sem me sentir ameaçada a cada maldito segundo que passa! — Bufou.

Era torturante ver esse alguém que eu tanto admirava por sua coragem e garra estar fraquejando à minha frente, e pior, por causa daquele velho maldito que tinha meu sangue.

— Ra, vamos subir para o quarto? Eu faço uma massagem, podemos assistir um filme e relaxar. O que você acha? — Sugeri.

— Eu acho que você é filho da puta suficiente para não me deixar assistir um filme em paz! — Brincou com um sorriso aberto em seus lábios.

É. Talvez essa fosse a verdade.

— Então você aceita meu convite? — Instiguei ainda mais.

— Aceito. — Levou sua mão direita ao meu queixo. — Mas isso não significa que eu vou fazer o que você quer... — Insinuou.

Eu adorava esse jogo de sedução que ele fazia comigo. Na verdade, essa era a nossa fuga. Quando queríamos esquecer de tudo, do mundo lá fora, dos oito bilhões de pessoas nesse planeta, nós simplesmente nos amávamos e mais nada era preciso.

Retirei os pratos e os coloque na pia, guardei a pizza que sobrou e que certamente eu iria comê-la gelada na manhã seguinte e então subimos.

Impossível ficar longe daquela pele morena, cheirosa e macia, então no meio do caminho já o agarrei pela cintura e fui fungando e beijando seu pescoço. Delícia saber que essa noite teríamos o tempo todo só para nós dois, mesmo apesar dos motivos serem os mais perigosos possíveis.

— Dado... — Chamou manhosamente pelo meu nome enquanto eu tirava sua blusa de moletom assim que entramos no quarto que o Cadu preparou para nós dois.

— Pode falar, meu amor. — Continuei beijando sua nuca.

— Eu queria pedir uma coisa para você hoje, já que eu estou tão estressada com tudo que aconteceu. — Sua voz saiu uma tanto maliciosa e eu logo imaginei que ele iria querer fazer uma daquelas loucuras ou fantasias que eu sei que ele adorava.

— Eu faço de tudo por você, meu amor, você sabe disso. — O virei em minhas mãos, fazendo-o ficar de frente.

— Então, me deixa ficar por cima hoje? — Me olhava com aqueles olhos cheios de desejo.

Mel e CanelaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora