Capítulo 50 - Clichê

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Oi, meus amores! Chegay!

Sei que estou atrasada, mas garanto que valerá a pena!

Tem tensão, mas nada melhor do que aliviar essa tensão na cama...

Sentiram a deixa?

Então, recomendo não ler em público se não puder disfarçar, por que as coisas vão esquentar, afinal, essa autora estava morrendo de saudades de escrever um lemon desse casal maravilhoso!

Vamos lá!?

__________

— Tio, o que o senhor está fazendo aqui? — perguntei imediatamente assim que o vi me segurando.

— Eu é que te pergunto! O que você veio fazer em um hospital? — estava com a expressão preocupada.

— Espera, como o senhor me encontrou aqui? — me recusei a responder antes dele me explicar como ele me achou.

— Eu fui te procurar no colégio para conversar com você na hora do almoço e vi você entrando no carro com... — desviou o olhar, encarando brevemente o meu namorado. — Com esse daí.

— Então... — puxei meu braço, me soltando do meu tio. — O senhor me seguiu até aqui? — fiquei indignado.

— O que você queria que eu fizesse? Eu vi você entrando no carro dele e...

— E o que? Achou que nós íamos onde? Ou melhor, se tivéssemos ido em outro lugar, o que o senhor iria fazer? — eu estava realmente ficando irritado com essa situação.

— Cadu, você não vai me falar o que você veio fazer nesse  hospital, ainda mais com esse daí? – novamente encarou ao Felipe, que estava atrás de mim e eu sei que ele não disse nada por respeito a mim e ao meu tio, já que ele não queria interferir nos nossos problemas, mas sei que essa situação estava o irritando tanto quanto a mim e não demoraria muito tempo para ele demonstrar essa irritação.

— Esse daí é meu filho! — escutei a voz da Lúcia e imediatamente me virei pra ela. — Meu filho, que bom que eu te encontrei! — e cumprimentou-o com um beijo na bochecha e depois veio até mim. — Cadu, obrigado por ter vindo junto com meu filho! — me beijou carinhosamente na bochecha e me deu um abraço carinhoso.

Sempre era assim. Ela me recebia com muito carinho e atenção e eu até poderia esquecer de todos os problemas em seu abraço, mas eu não tinha como não me lembrar da presença do meu tio e não me envergonhar pela cena que a Lúcia acabou de interromper.

— Lúcia, esse é meu tio Miguel! — o indiquei assim que ela me soltou do seu abraço, mas meu tio parecia ter esquecido a educação que ele sempre teve e não estendeu a mão para cumprimenta-lá, a encarando demoradamente, então ela tomou atitude.

— Muito prazer! Lúcia! — estendeu a mão e meu tio não teve outra saída além de retribuir o gesto.

— Então, a senhora é mãe desse rapaz...!? — meu tio falou em um tom duro, que dificilmente ele usava com outras pessoas.

— Felipe, o meu filho se chama Felipe e os dois vieram aqui por minha causa. Eu chamei meu filho para ficar no quarto da minha mãe enquanto eu almoço e como o Cadu é muito gentil, ele veio acompanhar o namorado. Aliás, devo dizer que o senhor fez um bom trabalho educando o Cadu. Ele realmente é um menino de ouro! — deixou de encarar  meu tio e volveu seus olhos a mim, estendendo sua mão e fazendo um carinho em meu rosto. — Ele é um ótimo namorado para o meu Felipe e eu o considero como se fosse meu filho também! — voltou a encarar o meu tio e eu o vi paralisar e ficar sem palavras diante da Lúcia.

Mel e CanelaWhere stories live. Discover now