Epílogo

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CheGAAAAAAAAAAAYYY

Junto com este epílogo, tem também meus agradecimentos que - não se enganem -  será uma série de elogios despudorados a mim mesma, com pausas estratégicas para vocês dizerem o quanto eu sou Rainha e Soberana.

Vamos ao que interessa! E não se esqueçam, ainda tem o bônus onde vocês irão descobrir se o bebê é alfa ou ômega. Quem me acompanha no twitter sabe a guerra que esse assunto já rendeu, então deixe aqui se vocês querem menino-menina, alfa-ômega.

DIVIRTAM-SE!

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Lauren

Aquela foi uma das melhores semanas da minha vida. Pude ver meu filho feliz por estar na Disney e vê-lo chorar de alegria ao entrar na Millennium Falcon. Sua empolgação foi ainda maior ao construir seu próprio sabre de luz e seu droid, o qual ele chamou de N9C7.

O jogo do Golden Knights contra o Florida Panthers que toda a família - tanto minha quanto a de Camz foram assistir - foi um dos melhores jogos que eu já vi. Não só pela dinâmica dos dois times, mas porque estar perto de todas aquelas pessoas deixava o ambiente muito melhor. A vitória mais do que óbvia do VGK que nos permitiu muita zoação com Alejandro.

Aquele foi um bom fim de ano, nunca tive um natal com a casa tão cheia. Os Cabello vieram até Las Vegas para as festas e claro que amaram a casa dos meus pais. Eu havia feito as melhores escolhas da minha vida, pois ter por perto pessoas que se importam de verdade, é algo valioso.

Os dias tornaram-se semanas, as semanas se transformaram em meses e estes por sua vez, tornaram-se anos. Cinco anos haviam se passado depois da Highway to Hell e aquela fatídica noite.

No primeiro ano eu ainda tinha alguns pesadelos com os acontecimentos, no segundo, eles já tinham ido embora e hoje em dia, não penso mais no que aconteceu naquela noite. Todos os traumas e medos foram sumindo com o tempo e com a terapia.

Eu não perdi nenhuma consulta e sempre tive o apoio de Camila. O companheirismo dela foi de grande efetividade, pois era confortável ter alguém com quem dividir tudo. Ela não deixou que eu carregasse o fardo do mundo nas costas e minha psicóloga me orientava para que eu não acabasse por descarregar em minha ômega, minhas próprias cargas emocionais.

Com o passar do tempo, as coisas foram se ajeitando e as sequelas, curadas. Meus filhos também colaboraram para uma recuperação saudável, era simplesmente maravilhoso tê-los. E até mesmo Michael foi importante nesse período.

Comecei trabalhando com meu pai e em três anos, abri minha própria oficina junto com Austin, Caleb e Dinah. A Black Roulette Garage ia muito bem, conseguimos recuperar alguns clientes antigos e com o investimento da Jauregui Motors, meu negócio estava caminhando.

Claro que ainda teríamos que trabalhar muito para ter a fama e o desempenho que a Hot Rod tinha, mas só de ter aquela oficina para chamar de minha e ser totalmente responsável pela marca, já era uma satisfação imensa.

- Branquela, já demoramos demais aqui, nossas mulheres vão arrancar nossos fígados. – Dinah gritou da sala de customização.

Ela e Normani haviam se unido há uns dois anos atrás e estavam muito felizes, até com planos de terem filhos. Mani ainda trabalhava com Camz na Tropical Smoothie Cafe, mas agora era responsável pela filial de Spring Valley, perto de onde a Black Roulette ficava.

- Nossa, realmente! – Austin concordou, olhando seu relógio de pulso. – Vamos deixar esse rat rod para segunda. Hoje é sábado e temos uma festa na mansão gigantesca dos Jauregui!

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