Irrevogavelmente dela. Da maneira mais libertadora possível.

109K 3.4K 19.3K
                                    

CHEGAAAAAAAAAAAAAAY

Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta. Como estão? 

Fala a verdade, estavam morrendo de saudades de sua rainha e soberana *-* Para mostrar que sou do tipo que pensa em meus súditos, aqui está um capítulo enorme e de qualidade. 

Realmente me superei nele. Espero que gostem tanto quanto eu! Não me matem, não me ameacem e peguem um bom drink para apreciar melhor a leitura.

E então... já sabem. DIVIRTAM-SE!

Jace

Depois de cinco horas seguidas, finalmente pudemos sair dos simuladores e finalizar o treinamento. Já estava suando dentro daquele projeto de carro super quente e não aguentava mais essa rotina, honestamente, esperava que esse fosse o último treino.

Era uma proposta interessante, a tecnologia era excelente e conseguia reproduzir metade da pista. O resto, não estava definido como seria. Estando diretamente ligado à competição, descobri que a segunda parte do percurso os pilotos ficam sabendo na hora.

Muitas coisas que todos sabem sobre a HTH, são apenas detalhes. O fato é que, se você não é de dentro, então não saberá como as coisas realmente são. Explicaram-me também que os participantes "veteranos" não contavam essas partes importantes, porque saber delas era uma enorme vantagem.

Nós conseguimos treinar duas rotas possíveis, mas nunca soubemos como Victoria havia descoberto esses dois caminhos. Era mais lógico pensar que por ela ser do FBI, tinha seus métodos.

Caminhei até a pequena geladeira e peguei uma garrafa de água. O único da equipe que falava comigo era Machine, Chad apenas me cumprimentava, enquanto Austin e Caleb sequer olhavam na minha cara. Eu entendia o comportamento deles, apesar de não dar a mínima.

Aos poucos, cada um foi deixando a sala. Não podíamos sair de uma vez porque éramos revistados um por um toda vez que deixávamos a base de treino. Procedimentos de segurança federal, como essas almofadinhas gostavam de chamar.

Não demorou para que o loiro tatuado se aproximasse, pegando uma água também e parando ao meu lado. Reparei em sua camiseta cinza suada, ele sempre transpirava muito mais que todos nós, não só na simulação, como na pista. Eu já havia visto e passado por tanta coisa, que sabia reconhecer um cara assustado em qualquer lugar do mundo. Gun Kelly estava visivelmente apavorado.

E eu o julgaria um idiota se não estivesse, de todos nós, ele era o mais fodido. Sempre soube que a aeronave era uma péssima ideia. Mas a gangue do Arizona vivia em uma "guerra civil", o que resultava em um fechamento das vias. Caminhões não passavam, então um avião de pequeno porte facilitava o comércio com a outra parte da quadrilha. Só o loiro foi louco o suficiente para se propor a aprender a pilotar.

— Seu moleque joga hoje. — Comentou. — Vai vê-lo jogar? Se quiser, posso te dar o endereço de onde vai acontecer o festival de hóquei.

Sorri ao lembrar de Nate. Meu pequeno alfa. O menino era apaixonado demais por hóquei, quando não estava falando sobre o esporte, tagarelava a respeito de Star Wars. Assisti essa saga enorme de filmes só pra ter assunto com ele. E por isso podia dizer que aquele garoto, com toda certeza, será um vencedor na vida.

— Eu sei onde é. Ele me convidou. — Sorri, agradecendo com um aceno de cabeça.

— Ah, aí sim! — Ergueu a mão e nós trocamos um cumprimento, seguido de uma batidinha de ombro. - Já conquistou o filhote, mais um pouco e a ômega será sua também.

Meu sorriso diminuiu no mesmo instante e um longo suspiro saiu de meus lábios. Fitei o chão de carpete escuro sob nossos pés.

— Não. — Neguei com a cabeça, bebendo mais um pouco de água. — Camila não será minha. Nem que eu me esforce muito.

Growing UpWhere stories live. Discover now