Capítulo 23: A Esposa do Rei

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Vamos falar um pouco sobre a mulher de Thranduil nesse capítulo ♥Boa Leitura!


Thranduil:

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Thranduil:

Os olhos dela eram tão negros que eu me perdia em sua escuridão. As curvas do seu corpo eram moldadas, perfeitas, assim como as de seus longos cabelos. Sentir seu perfume doce no cobertor enquanto sonhava com os dias ao seu lado era o meu momento de paz. Ao seu lado, eu não era o rei. Era Thranduil.

Apenas Thranduil.

E ela era a doçura que há tanto tempo procuro para dar à minha vida um novo sabor.

E eu poderia dizer que eu a amava.

Mas eu não podia, por causa de Etta.

Melrise:

Thranduil dormia profundamente e ressonava quando abri meus olhos e os voltei para o seu rosto naquela manhã.

Havia passado dois meses e alguns dias desde que eu e ele concordamos em viver juntos por ali como um casal. Depois que contei para ele sobre minha origem, nunca mais discutimos nada relacionado a isso. Nosso passado foi deixado para trás e nos concentramos em nossa nova vida longe de tudo e de todos. Por vezes pegava-o pensativo, com o olhar distante e triste. Contudo, ele distraia tais pensamentos e concentrava-se em mim.

Todos os dias, a partir de nossa decisão de ficarmos juntos, foram mágicos e perfeitos, como um conto de amor proibido retirado de um livro. Thranduil ensinava-me em todos os momentos uma palavra nova de sua língua. Os costumes de seu povo eram magníficos, proveitosos, e fáceis de assimilar mesmo que eu achasse exagero alguns deles. As aulas de auto defesa também foram tão proveitosas que ainda tínhamos tempo para ele me ensinar seus pratos prediletos passados de geração em geração em sua família numa forma única de preparar, era um encanto vê-lo com fuligens de farinha em suas bochechas. Arriscamos uma receita nova das tais lembas com óleo de girassol e farinha de rosca, contudo fora um desastre, mas ao mesmo tempo incrível. A massa ficara tão densa que apenas um pedaço no café da manhã e não consegui comer mais nada o resto do dia, mas esvaziei o estômago na manhã seguinte quando acordei tão enjoada que poderia jurar estar doente. Thranduil anotara num pergaminho os novos ingredientes, a maneira que cozinhamos a comida e o tempo novo para a massa inchar, acho que ele tinha a intenção de passar a receita para o seu exército mais tarde, mas recuou ao perceber minha feição verde e o estado em que estava na manhã seguinte. Por vezes, ele conversava sobre como eram as táticas de guerra de seu povo, as batalhas que participou em toda a sua vida e os monstros que enfrentara. Sentia que ele confiava em mim todas as vezes que deixava algum segredo escapar, e me enchia de alegria ao perceber que conquistara totalmente sua confiança.

— Estava roncando. – Comentei ao perceber Thranduil despertar ao meu lado, essa era mais uma manhã em que lutava para não sentir o estômago revirar. Algo me dizia que a comida que preparava estava estragada e me fazendo algum mal.

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