Capítulo 21: Rotina

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Olá! Como estão? Sempre gosto de saber sobre vocês primeiro antes de irmos ao assunto 🤭Bem, sei que notas iniciais costumam ser um porre, então vamos continuar...Boa Leitura ❤️💚🧝🏽‍♀️


Thranduil:

O corpo dela era como um templo sagrado, e eu gentilmente pedi licença para entrar. Sua boca emitia os gemidos de satisfação e prazer enquanto eu tomava-a para mim. Seu toque, pela primeira vez em minha vida, causara-me um sentimento profundo de que aquilo era o certo. Eu tinha medo de errar de novo, como fizera com Etta. Eu sabia que Melrise vinha como uma praga há muitos anos jogada em minha vida por ela, mas, se aquilo era o meu fim, então eu estava mais contente com ele do que jamais estive.

Melrise:

Acordei sentindo meu corpo sendo coberto pela colcha da cama. As mãos de Thranduil alisaram minhas costas e ele deu dois beijinhos leves perto da minha orelha. O clima estava entre o agradável e o frio, e a janela de madeira uivava o vento forte que vinha de fora, junto com o resto da tempestade e os primeiros raios de sol da manhã. O elfo buscara também dois travesseiros e os acomodou entre nós, ainda deitados no carpete da sala. Adormeci imediatamente no ombro do rei após o término da nossa noite amor, ignorando completamente o ardor no meio de minhas pernas e entregando-me ao cansaço daquele longo dia. Ele ajudara-me a vestir e me limpar, logo após despertar-me com sua atitude, e o observei, calada, tocar em minha pele. Thranduil parecia hipnotizado com o trabalho, suas mãos tocavam-me e higienizavam delicadamente as manchas de sangue e prazer que ali escorreram.

— Perdoe-me. – ele pediu, após terminar e averiguar. – Sinto-me completamente envergonhado por tais atitudes perante vossa senhoria este dia. – Ele tentou tomar o ar elegante e formal que perdera nas últimas horas.

— Não precisa pedir desculpas, Thranduil. – Esclareci. – Sou completamente ciente do que fizemos.

— És tão nova, Melrise. Não sabes o que... – calei sua boca com meus dedos antes de qualquer coisa.

— Entendo as consequências. – expliquei. – Concordo que foi algo muito sério, e que sucumbimos ao desejo carnal de forma um tanto imatura. Mas eu estou bem e ciente de que é uma decisão sem volta.

Thranduil deixara seus olhos brilhantes e pesados sobre o meu, não ousando piscar um segundo sequer. Ainda parecia desnorteado sobre tudo o que aconteceu. Seu semblante confuso misturava-se com a leveza de se livrar daquele sentimento de luxúria que consumia os nossos corpos.

— Mas devo confessar: você é a maior aventura que terei em toda a minha existência. – Admiti. – Sinto que cada pedaço de mim descobriu o sentido da vida nesta noite.

O rei sorriu após minha declaração abertamente, e suspirou em alívio.

— Confesso que a temo, se quer saber. – Ele revelou, sarcástico. – Nunca sei qual será o seu próximo passo. Se vai me odiar, me repudiar, me ignorar ou me seduzir.

O rei passou sua mão em meus cabelos e os acariciou, parando-a em meu rosto.

— Sinto que quero desvendar-lhe um pouco mais a cada dia, menina. Seu corpo e sua alma. – O elfo afirma, fazendo-me arrepiar sobre a perspectiva de lhe contar sobre mim, sobre minha vida.

Enrosco-me na colcha e me aconchego mais nela, deitando-me mais uma vez no carpete macio da sala. Minha vontade era ficar ali para sempre.

— Há tanto a ser dito. – Admiti, suspirando em seguida. – Tantas loucuras e tanta tristeza.

— Confie em mim, e eu confiarei meus segredos a você. – Ele deitou-se ao meu lado e abriu os segredos do seu coração. – Duvido que haja mais do que eu a dizer. Mais tristezas ou muito mais loucuras.

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