Capítulo 20: Tarde de Amor, Noite de Entrega

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Olá, como estão as leitoras? Eu estou bem, obrigada hushahusuah ♥Continuando aquela cena hot que todas queriam

Obs: Não se esqueçam de votar ☻

Boa Leitura ♥


 Thranduil:

Sua bela face de menina-mulher sorria enquanto nossos corpos descansavam na pedra da cachoeira. Ela estava estonteante naquela tarde, ainda mais agora. Parecia que descobrira o mundo guardado dentro de si capaz de lhe proporcionar o prazer mais soberano.

Melrise tinha tudo para enlouquecer qualquer homem que quisesse, só não havia percebido isso ainda. Por um segundo me senti mal imaginando-a com outro explorando as curvas do seu corpo, e eu não estava disposto a deixar aquilo acontecer. Um sentimento de posse apoderou-se de mim, uma ira sem sentido. Não havia ninguém capaz de leva-la para longe a não ser eu mesmo, mas sabia que de alguma maneira iria acontecer, porque eu estrago todas as coisas boas que ganho da vida de bom grado.

Não me agradou tais conclusões. A humana me deixava confuso, explorava lados meus que nem eu mesmo sabia que existiam e outros que há tanto tempo estão guardados a sete chaves. Porém, confesso, ando preferindo sentir todas essas emoções juntas ultimamente do que voltar a ser o que era: um rei que precisa governar a duras mãos e fingir ser o que realmente não sou.

Melrise:

A noite caiu silenciosa. A única coisa que emitia algum som eram os sapos e os grilos que cantavam tranquilos e em paz ao longo do campo imenso. Nem mesmo a respiração do rei era ouvida por mim. O vento soprava um pouco mais forte, balançando as cortinas vermelhas ferozmente e as estrelas foram tampadas pouco a pouco pelas nuvens carregadas no céu. O tempo que há momentos atrás estava abafado cheirava a orvalho agora. As gotas finas desciam do céu negro transformando a temperatura para mais fria.

Thranduil secou-se na sala após se certificar que eu estava vestida e foi rumo ao quarto colocar uma roupa confortável enquanto eu preparava algo para comermos. Meu estômago roncava impaciente à espera do ensopado de batatas que estava cozinhando. Peguei um cacho de uvas e passei a come-las com total apetite, que de repente parecia mais assedentado.

A brasa estava comprometida por causa de uma fresta na madeira, onde soprava o vento de fora. Coloquei meu corpo como escudo entre o quente e o frio e me senti arrepiar os braços desnudos.

Saber que Thranduil havia conseguido ir um pouco mais longe nesta tarde e ao mesmo tempo fora gentil e carinhoso comigo me deixara atônita. Eu havia percebido que ele aguardava o momento certo para tocar-me, só não esperava que o mesmo fizesse questão de me proporcionar prazer também.

O rei voltou com uma manta em seus braços, envolveu-me nela e deu um beijo singelo em meus lábios.

— Está esfriando. – Disse, retirando-me do transe. – Não quero que fique doente.

Assenti e cobri meus braços com ela, sentindo-a proteger-me do vento que insistia em atrapalhar o fogo da lenha.

Sentamo-nos em meio as almofadas no carpete felpudo perto da lareira, servimos o jantar na mesinha de centro em silêncio e passamos a comer. Me sentia um pouco envergonhada, o bastante para não conseguir olhar em seus olhos. Ele havia visto o mais profundo de mim, algo que nem eu mesma conhecia.

— Vinho? – O elfo oferecera-me e encheu uma taça com um doce quando aceitei. Gostava dos vinhos suaves, já ele se esbaldava nos secos e brancos. Mas eram amargos, e de amarga para mim já bastava a vida.

Serviu-se de sopa e pão e comia sem tirar os olhos da minha figura ao seu lado.

— O que foi? – perguntei depois de um tempo, percebendo que o mesmo não desviaria o seu olhar curioso.

A Única Exceção Do ReiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora