Capítulo 16: Voando para o Desconhecido

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Aiya! Como estão? Muito, muito obrigada pelos comentários dos capítulos anteriores. Vocês são tudo 💚
Sem enrolação nas notas iniciais pois sei que estão ansiosos para ler este capítulo.
*Capítulo reescrito*
Boa leitura!

Thranduil carregou-me em seu colo por um longo caminho até uma das casas longe da festa e dos olhos de pessoas curiosas

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Thranduil carregou-me em seu colo por um longo caminho até uma das casas longe da festa e dos olhos de pessoas curiosas. Ficara em silêncio por todo o trajeto, escutando os meus soluços intermináveis que não cessaram nem quando tentei forçar a parar o choro. A casa era toda de pedra como a maioria daquele vilarejo, grande, com móveis talhados em madeira escura e cortinas leves que balançavam com o vento. Muito bonita, parecia um palacete a espera de figuras importantes para recebe-los em seus aposentos.

Caminhou até um dos quartos e depositou o meu corpo na cama com cuidado, cobrindo-me com um lençol de linho desta vez. Tentei agradecer com palavras, mas o som da minha voz havia sumido por causa dos inúmeros gritos de desespero abafados anteriormente.

Senti cada músculo reclamar da tensão e doer cada centímetro de mim. Meu peito estava cheio de marcas, e um dos bicos sangrava por causa dos apertões violentos daquele monstro. Chorava sem cessar, perdendo o controle do meu próprio corpo que parecia querer desfalecer ali mesmo.

O rei saíra do quarto por uns poucos instantes, mas foram suficientes para eu me desesperar ainda mais temerosa, implorando intimamente para ele não me deixar ali sozinha. Ele voltara com um pano e um vasilha com um pouco de água morna da cozinha.

— Perdão, isso vai doer. – Ele comunicou enquanto analisava os hematomas. Retirou o lençol para olhar mais a fundo até onde as marcas e machucados iam, se deparando com uma cena lamentável. – Pelos Valar, estás toda machucada.

Ele tocou o meu seio e eu senti a ardência enquanto limpava o machucado. Grunhi ao perceber que não era água pura ali, pois a dor aumentava aos poucos, esquentando o lugar.

— Eu não sou bom com machucados, mas acho que não está muito ruim. – A voz dele, por mais incrível que pareça, me acalmava. Saber que estava viva mais uma vez graças a ele me incomodou por um instante, mas a dor em meu peito tratou de desviar meus pensamentos. – Ele conseguiu... sabe... tirar a sua pureza?

Balancei a cabeça negativamente para ele, percebendo logo após ele suspirar aliviado.

— Ótimo. Mas doí lá? – Questionou e eu mais uma vez neguei. – Certo, então não vou olhar.

O rei elfo me assistiu chorar por todo o momento em que ele passava o pano cuidadosamente por meus machucados, pacientemente. Nada falava, mas me sentia melhor assim.

Quando terminou, caminhou até uma porta adjacente ao quarto e lá ficou mais alguns minutos. Correu do quarto até a cozinha, trazendo consigo baldes de água quente e o ouvi depositar no que era o banheiro, aparentemente.

— Precisa se lavar. – Disse com voz melódica, assenti e ele tomou-me novamente em seus braços.

Thranduil colocara algumas toalhas para acomodar o meu pescoço na borda da banheira. Me deitou nela delicadamente. Senti algumas partes, onde os machucados estavam precisamente, anestesiadas e fiquei feliz por aquilo.

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