Capítulo 10: Sedução

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Notas Iniciais:

Boa Leitura ♥

Senti os lábios de Thranduil descendo por meu pescoço levemente

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Senti os lábios de Thranduil descendo por meu pescoço levemente. Sua boca era quente, o que me fazia arrepiar intensamente de desejo. Nunca deixara Kirkel fazer aquilo, e a sensação era inimaginavelmente gostosa e perturbadora. Porque era Thranduil. Era um elfo da Floresta das Trevas. Não um elfo qualquer, O Rei. Aquele que me trancafiou e que não acredita em mim e em meus propósitos, e insiste em me fazer sua distração. Mas aquilo não poderia continuar assim: eu precisaria tomar conta da situação e ser ainda mais esperta do que o elfo - o que parecera impossível.

Deixava o rei brincar com seus lábios em meu pescoço livremente. Tentava concentrar-me em não gostar, porém ele era habilidoso, e enquanto eu tentava não sentir prazer, meu corpo respondia em muitos arrepios que poderiam ser emitidos até mesmo através do vestido grosso.

Thranduil, contudo, parecia embriagado com o sabor. Não tomara fôlego desde o beijo e continuava a traçar um caminho travesso, indo em direção ao meu colo de forma lenta, mas com um objetivo que era me enlouquecer e deixar que seus movimentos continuasse. E enquanto eu não sabia o que pensar sobre tudo aquilo, eu deixava. Era uma experiência nova, uma sensação de entrega que tomava conta do meu corpo.

Poderia usar isso a meu favor. Ele parecia ter esquecido de tudo por esses minutos. Mas o que eu poderia fazer para convencê-lo a me libertar? Poderia usar a sensualidade e intuição feminina para fazer com que o rei me desse o que eu precisava - talvez até mais do que tenho em mente.

Porém, eu não tenho experiência. Não sei exatamente como fazer para domá-lo. Nesse momento, estava acontecendo exatamente o contrário. Ele estava tomando conta do meu corpo e eu estava deixando de bom grado e abertamente. Senti sua língua descer um pouco mais para o meu colo. Ele chegava perto de seu objetivo, e já sentia os bicos dos seios rijos, duros como se estivesse tomando banho em gelo. Eles, no entanto, imploravam pela chegada da boca do rei, contrariando totalmente o que eu realmente deveria fazer.

Suspirei. Uma mistura de indignação e desejo tomou conta do meu corpo, fazendo-me entrar em conflito sobre o que deveria fazer. Deixá-lo continuar ou pará-lo. Se deixar ir, perco todo controle. Sou virgem, isso é fato, e não sei o que fazer para seduzi-lo e tomar conta da situação, porém não poderia deixar que ele ache que, além da posse de minha liberdade, ele tem a posse do meu corpo.

Com um leve empurrão impedi que o rei continuasse por seu caminho em meu corpo. Ele olhou-me atordoado, seus olhos saíram de embriagados para em fúria em menos de três segundos.

– Acho que está indo longe demais. - Disse ao rei, assim que percebi sua raiva reaparecer.

– Não deveria tê-la sujeitado a isso. - O rei disse, levantando-se e ajeitando suas roupas perfeitas. - Está mais do que claro que não é para mim. - Ele disse, com um leve rubor em suas bochechas esbranquiçadas.

A Única Exceção Do ReiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora