Capítulo 38: O Nascimento de Luzziel Belle

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Finalmente chegamos no capítulo de nascimento da nossa tão amada America Singer ~cof, cof~ quer dizer, Luzziel Belle A minha queridíssima personagem que me fez levar muitas ameaças por N motivos usauhsahushahusuauhsha Mas antes disso escrevi um pouquinho sobre como Thranduiil lidou com o casamento de Melrise.

Boa Leitura ♥


Na Floresta das Trevas

Thranduil anda de um lado para o outro segurando a rosa branca em suas mãos. A analisa mais uma vez, suas pétalas estão machucadas e amareladas. A cheira, e percebe que o perfume dos cabelos de Melrise que estava ali está desaparecendo aos poucos.

A rosa morreria. Sua vida era tão curta. Sua beleza acabaria e sua jornada na terra findaria num piscar de olhos. O rei, então, não pode deixar de se entristecer por ela, pois por mais bem que fizesse, por mais que regasse a flor, a colocasse no sol e cuidasse para que nada mais a machucasse, ela iria morrer ali, solitária, longe das demais rosas que um dia fizera parte de sua vida.

Caminhou até seu jardim particular e se trancou por lá. Buscou um jarro em sua cabana e encheu com a água cristalina da fonte, depositando o único botão que estava em suas mãos.

Era tão delicada - pensou ele. - E eu a estraguei.

Permitiu sentar-se por um momento na beirada da fonte. O calor tropical não era o suficiente para aquecer seu coração, que estava mais morto e sem vida do que nunca esteve.

Entristeceu-se um pouco mais quando as lembranças dela acometeram seu olhar. A viu ali, parada de frente para ele, com suas pernas desnudas e seu corpo perfeito adornado num vestido que ressaltava suas belíssimas curvas. Seus seios voluptuosos deram-lhe água na boca, tanto naquela época quanto agora. Aquela garota despertava tanto desejo dentro de si que mal conseguia controlar. O coração despertou, entretanto, o meio das calças do rei já respondia por causa de sua bela visão muito antes dele ceder.

- Luxúria. - Disse ele, relembrando da sensação quente que ela provocava. - Apenas isso.

Suspirou e fechou os olhos, tentando convencer-se de que era apenas aquilo.

- Totalmente substituível. - Completou, anotando em sua mente e tentando cravar dentro de si aquela mentira. - Afinal, há tantas iguais por aí.

Entretanto, ele sabia que era mentira. Melrise não era substituível e muito menos uma mulher fácil de encontrar outra igual. Na aparência, talvez. A beleza dela não era tão rara. Mas havia o brilho no olhar, a inocência, a pureza, o dom de deixa-lo maluco à menor palavra dita, o peito, a vontade de viver que ele nunca tivera em toda a sua vida. A ânsia de ser feliz acima de qualquer coisa. Ela era seu oposto, e ele tinha inveja.

Caminhou lentamente até a casa no meio do jardim. Abriu a porta e procurou entre as coisas dele e de sua falecida mulher onde colocar a única lembrança que restara de sua amante. A rosa morreria, assim como Melrise em tão pouco tempo. Cem anos da vida dos humanos passavam tão rápido para um elfo quanto uma semana para eles. No meio da sala, entre sua coroa e de sua ex rainha, colocara a rosa.

Ela morreria e Melrise seria esquecida.

Contudo, Thranduil não queria se deixar esquecer. Não da única mulher que despertara ele para a vida novamente.

Pegou um pedaço de pergaminho em seu quarto e um pedaço de carvão. Visualizou à sua frente todos os detalhes da última vez que vira Ris. O vestido ainda estava claro, e ele tentou desenhá-lo no pedaço de papel.

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