07 de julho - ano II após a guerra (parte final)

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Boa noite pessoal! Vamos descobrir se ele vai beijar ela de novo ou se vão brigar? Espero que gostem e me contem depois rs

Estava bem perto da árvore dos desejos quando Hinata me encontrou.

- Sasuke-kun, eu estava lhe procurando. Porque sumiu de repente? – se aproxima com um olhar meigo. Não quero que me olhe assim, que me faça sentir coisas. Querer coisas que não posso ter.

- Me procurando? – retruco sarcástico virando mais um pouco de bebida no copo - Pensei que estava era me evitando desde que cheguei.

- Eu já disse que está enganado. O que aconteceu? – ela me arrasta para um ponto perto do tronco da árvore onde as sombras nos galhos nos protegem de olhares curiosos.

- Eu que devia perguntar isso. Tem algo para me dizer? – bebo um gole buscando aplacar minha vontade de exigir que me explicasse o que fazia com o Uzumaki.

- Está abusando da bebida de novo – não é uma pergunta, é quase uma acusação. – Não devia fazer isso.

- Porque não? Todos não fazem? Até os hokages? – escolho provocar ao invés de admitir que acabei de abrir a garrafa e estava no segundo copo ainda.

- Não faz bem e você certamente vai se arrepender amanhã se fizer algo constrangedor. – me encara com uma pontada de mágoa.

- Eu me arrepender? – essa palavra foi como uma fagulha perto de pólvora. Como ela ousa? Atirei a garrafa para o lado e apoiei os dois braços no tronco mantendo-a cativa entre eles - Não me arrependo de nada. E você? Tem medo de que? – me inclinei aproximando nossos rostos, sussurrando de modo intimidador bem rente a sua bochecha corada - Que eu me embriague e acabe te beijando de novo? É isso que te assusta?

- Lie. Só prefiro que esteja sóbrio se fizer isso de novo. – o que? Eu ouvi direito? Ela não desvia o olhar do meu. O brilho naquelas pérolas me desafia. Não penso duas vezes antes de juntar nossos lábios. Não encontro qualquer resistência. Ela não me impede. Na verdade parece me incentivar ao permitir que minha língua invada sua boca macia. Meus braços envolvem seu corpo, trazendo-a para mais perto. As mãos pequenas em meu peitoral não empurram, ao contrário, deslizam devagar até meus ombros. Ela não avança além desse ponto. Interrompo o beijo preparado para um tabefe ou uma reprimenda. Sua expressão só demonstra sua timidez. Nada de raiva, repulsa ou rejeição. Colo nossas testas, fechando os olhos para me recompor. Estou com raiva de mim agora. Me dou conta do quanto fui estúpido. Eu queria beijá-la sim, não pensava em outra coisa desde que lembrei, porém não como parte de um confronto. Hinata merece ser tratada com gentileza sempre.

- Só para constar, eu não estou bêbado. Acabei de comprar essa garrafa. – me justifico ainda na mesma posição.

- Acredito em você – pronuncia baixinho.

- Gomen Hinata. Eu não devia ter perdido a cabeça.

- Está arrependido? – sussurra me fazendo encará-la.

- Só de ter sido um bruto. Não de te beijar. – confesso buscando em sua face qualquer sinal de descontentamento.

- Nem eu. – ela sorri miúdo, levando para longe todo peso que me afligia – É melhor voltarmos para junto dos outros. – sugere.

- Eu queria voltar é para casa, onde podemos conversar em paz. -admito sem libertá-la de meus braços.

- Não precisamos ficar até o fim. Só mais um pouquinho. - pede suave - Hanabi tem hora para voltar ao clã e assim que Neji for levá-la, nós podemos ir também. Está bem assim para você?

- Hai. Vamos aturar os desajustados mais um pouco. Só me promete uma coisa? – peço entrelaçando nossos dedos. Ela assente com a cabeça e continuo – Não some e não fica enrolando para irmos embora.

Bodas de PapelWhere stories live. Discover now